A literatura de Cordel está ampliando o seinado pelo Brasil, principalmente, nas cidades de maior população.
Até a pouco tempo, 90% das publicações vinham por meio de tr^s fontes:
A) Prelúdio/Luzeiro:
B)Através de reportagens;
C)Livros em geral, com destaque para os escolares.
Os folhetos de Cordel vendidos nas feiras e folheterias não atingiam todos os cantos ao mesmo tempo.Foi através de grande número de informativos
,concursos,difusões folclóricas dos Correios e de Olímpia!SP., do Sesc,colunas em jornais (Rodolfo Coelho Cavalcante, em campinas) Folha de S.Paulo e no Estadão) o cordel manteve sua plenitude popular. Em São Paulo, com apoio de algumas entidades e poetas criou mais força entre os Paulistas.
Inúmeras são as entidades que enturmam os poetas e repentistas brasileiros. Todos são considerados profissionais , ganhando a vida com sua arte. Em Salvador-BA, temos a Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel, entidade fundada pelo Rodolfo Coelho Cavalcante, um dos mais consagrados do gênero, autor de quase 2000 folhetos, sendo que já atinge a 29ª edição o " A moça que bateu na mãe e virou cachorra", com estimativa de 425.000 exemplares vendidos. Na cidade de Fortaleza, em 27/10/74, foi fundada a Sovibril - Sociedade dos Cantadores, Violeiros e Poetas Populares do Brasil
através da difusão feita pelo Murilo Evangelista da Silva. São Paulo conta com diversas agremiações: a Liga Nordestina e a aSSOCIAÇÃO DOS rEPENTISTAS E pOETAS fOLCLORICOS DO bRASIL. Outras dezenas de entidades estão esparsas pelo Brasil todo.Rodolfo Coelho Cavalcante diz:" a poesia popular não morrerá enquanto existir povo. Manoel de Almeida Filho defende o Cordel. O pesquisadore e folclorista Josep Luyten, com quem mantemos correspondência, sempre está a frente de núcleos de língua poetuguesa no Japão, França, Holanda,etc.
Os poemas de cordel são conhecidos em folhetos e nessa feitura são bastante trabalhados em sala de aula por professores. Aqui em Ribeirão Preto temos professores, jornalistas e advogados que cultivam o cordel. O gênero é por todo canto explorado com temas da época e ou do fantasioso e boa parte dos cordelistas modernos são professores de literatura, jornalistas,advogados e como não podia ser também dos autodidatas que constroem a vida socio-cultural do país.
O dia municipal do Cordel é 12 de março, em homenagem ao Rodolfo, mas durante o ano todo e principalmente em agosto, temporada de folclore, o cordel toma vida. O maior representante de literatura de Cordel, é em Ribeirão Preto, o Roberto, na Américo Brasiliense, próximo ao jornal O Diário...Já vendia Cordel nos tempos da maria fumaça da mogiana...O mais antigo dono de banca da região.