Usina de Letras
Usina de Letras
105 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62816 )
Cartas ( 21343)
Contos (13289)
Cordel (10347)
Crônicas (22568)
Discursos (3245)
Ensaios - (10539)
Erótico (13585)
Frases (51204)
Humor (20118)
Infantil (5544)
Infanto Juvenil (4873)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141095)
Redação (3341)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6300)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Se lembra da Lira de Xopotó...? -- 17/11/2023 - 21:12 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

 

Banda de música. 

A banda surgiu a partir do programa de Rádio “Lira de Xopotó” criado e apresentado pelo radialista Paulo Roberto na Rádio Nacional a partir de 1954 e que tinha como finalidade ser um incentivo às bandas de música do interior. O programa era veiculado aos sábados e contava com os arranjos do maestro Lírio Panicali. Era apresentado através de um diálogo entre o radialista Paulo Roberto e Mestre Filó, personagem representado pelo músico Jararaca. Com o sucesso do programa, a banda que nele se apresentava passou a gravar discos.

O primeiro disco da banda foi lançado pela Sinter ainda em 1954 com os dobrados “Dobrado Francisco Sena Sobrinho” e “Sonhador”, ambos de Lírio Panicali. No mesmo ano gravou mais um disco com o dobrado “Mocinho de circo” e o maxixe “Arregaça a saia”, ambas de autoria do maestro Lírio Panicali. Em 1955, a banda gravou, também de Lírio Panicali, o dobrado “Capitão Miranda Pinto” e a quadrilha “Quadrilha”. No ano seguinte, foram gravadas a polca “Julieta” e a valsa “Saudade de Queluz”, ambas de Lírio Panicali.

Em 1957, a banda regravou com sucesso o maxixe “Cristo nasceu na Bahia”, de Sebastião Cirino e Duque. Em seguida, a banda lançou novo disco que trazia a polca “Mestre Filó”, de Radamés Gnattali, inspirada na personagem de Jararaca no programa apresentado por Paulo Roberto na Rádio Nacional. Ainda nesse ano a banda lançou dois LPs com músicas de carnaval dos anos de 1928 a 1946 – período áureo dos grandes clássicos do samba, como “Camisa listrada”, de Assis Valente, e “Feitiço da Vila”  e “Com que roupa”, de Noel Rosa. 

Com os arranjos de Jararaca o disco destacou-se no carnaval daquele ano tocando em diversos bailes pela cidade do Rio de Janeiro. A respeito do repertório ali gravado Ary Vasconcelos sugeria na contracapa: “A fórmula de se fazer um grande samba como qualquer um desses parece hoje perdida – quem sabe se não a redescobriremos pela audição deste long-playing”.

Em 1958, a banda gravou as canções natalinas “Noite feliz”, de Franz Gruber e “Jingle bells”, esta última, com arranjo de Lírio Panicali.

Em 1960, a banda lançou um último disco com o dobrado “São Paulo quatrocentão”, de Garoto e Chiquinho, e a marcha “Me dá um dinheiro aí”, de Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira. Em 1961, lançou o LP “Sucessos do ano”, pela Philips com as músicas “Palhaçada”, de Luis Reis e Haroldo Barbosa, “Bat Masterson”, de Bart Corwin e Havens Wray, “Mulher de Trinta”, de Luis Antônio, “Coração de Luto”, de Teixeirinha, “Mambo da Cantareira”, de Barbosa da Silva e Eloide Warthon, “Ri” e “Menina Moça”, de Luis Antônio, “Serenata Suburbana”, de Capiba, “Samba de Uma Nota Só”, de Tom Jobim e Newton Mendonça, “Rock do Ratinho”, de Ciro de Souza, “Nossos Momentos”, de Luis Reis e Haroldo Barbosa, e “Cartão de Visita”, de Edgardo Luis e Nilton Pereira de Castro. Com o fim do programa na Rádio Nacional, a banda acabou saindo de cena, após gravar dez discos em 78 rpm e três LPs.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 9Exibido 88 vezesFale com o autor