Assistindo a um filme, que fazia parte de uma biografia, do ator ( SIC) Silvester Stalone, chamado : _ Fuga para a Vitória, onde o referido ator ( sic) contracena, com o chamado rei do futebol (pelé) , dentre outros grandes nomes do esporte bretão, que tanto representa para o povo deste aglutinado;até ai nada de anormal, que suscitasse esta crônica , que mais uma inconveniente vez, vem lembrar aos incautos, de nossa mediocridade e subserviência como sociedade, incluindo ai, a nossa incapacidade para a escolha de lideres e principalmente de ídolos.
Não obstante, que pretensamente sejamos uma republica democrática, acolhemos pseudo idolatrias, em sua grande maioria relacionada, com o entronamento e a ascensão de homens e de supostas mulheres, ( tecnicamente as lésbicas, não se consideram como tal) a condição de reis e de rainhas, disto e daquilo ( preferencialmente envolvendo de forma escusa as crianças) de maneira a exercerem, alem de uma dúbia liderança , a garantia da impunidade ( produto brasileiro de exportação) em caso de que suas ausências de caráter, venham a tona.
Refiro-me ao fato de que neste filme, todos os participantes, representam, com galhardia e orgulho, suas reais nacionalidades, Michael Caine é ingês, Stalone americano, Bob Moore inglês, e por ai vai: Até o canalha mor, renegar, a própria participação do Brasil na segunda guerra mundial , quando seu (sic) personagem, e apresentado, como sendo um prisioneiro de guerra Jamaicano, acreditem ou não, seja por imposição de quem quer que seja , este pulha, aceitou e compactuou, com o desaparecimento do Brasil na WWII , tripudiou, sobre o cadáver de verdadeiros reis e heróis deste buraco, que deram suas vidas, para lutar ( totalmente despreparados) , contra um regime, sob o qual eles mesmos viviam. Não vou ater-me aqui a lembrar as outras provas de ausência de caráter deste individuo alçado a condição de rei, por um povo que adora ser súdito, ao invés de ser responsável , porque falar do dinheiro desviado da unicef, da filha não reconhecida, do distanciamento profundo de suas raízes,e para mim o pior de todos os crimes, a introdução ( de fora para dentro) desta hoje pseudo rainha dos imbecis, crime imperdoável.
Em contra partida, assisti também, a um documentário, sobre a vida de Muhammed Ali, este sim um homem, um verdadeiro rei, ( independentemente de sua nacionalidade) um ser humano, que com suas atitudes e posições não submissas e inequivocamente desprendidas de vínculos econômicos, desde a conversão ao islamismo, a recusa em lutar na guerra do Vietnam , a jogar no rio Ohio, sua medalha olímpica, em uma prova de total desprendimento, quanto ao establishment, que oprimia e segregava de forma humilhante sua própria raça, que até certo ponto aceitava passivamente esta opressão como inevitável , e a partir de exemplos como o seu e os de outros , inconformados e insatisfeitos com a injustiça reinante , deram inicio a uma das maiores mudanças que uma sociedade jamais havia experimentado , em sua formação, desde a revolução francesa.
Agora, voltemos ao nosso problema, não será jamais, com o conformismo e com a subserviência, que iremos ocupar , um lugar de destaque na espécie humana, pois, sempre que fizermos algo de grandioso, alguma outra sociedade que estiver em controle, ira minimizar este feito e transformá-lo em apenas mais um acidente de percurso( como foi o nosso descobrimento),simplesmente irão ignorá-lo , ou os deturparão comotem acontecido, em todos os fatos que marcam tentativas de evoluirmos como sociedade. Acreditem, a única maneira de mudarmos, como sociedade , como cidadãos e como seres humanos, e verdadeiramente,escolher a verdade por mais difícil e dolorida que seja, a mentira elaborada e confortável que nos é imposta, sempre visando um lucro que certamente não é o nosso , nem de nossas futuras gerações.
PS : pelé em minha opinião, jamais se qualificaria para atleta do século.