Somos um povo faminto e sedento por uma justiça igualitária que nos alcance além das fronteiras que demarcam as áreas da aristocracia e que também nos visualize por inteiro sem mediações. Que não seja necessário gritarmos feito figuras que assombram o limbo e perturbam a tranquilidade dos incautos e dos famigerados pelo poder. Nossa genealogia é representada por um mix de raças e culturas que lutaram à semelhança dos gladiadores para firmar a identidade. Hoje, somos nós, a maioria que embora caminhando cabisbaixa, ainda resiste na bravura do silêncio. Amanhece e continuamos em busca da nossa identidade evitando os holocaustos que suprimem povos de muitas nações, pois acreditamos em mudanças intrínsecas no indivíduo que há de propagar e manter-se sem os fanatismos de qualquer ordem. Aqui estamos a solicitar-lhe que não nos abandone na vossa estrada de dimensão continental que a faz ser uma mãe tão gentil. Não queremos muito. Apenas o que de direito deve usufruir os herdeiros de uma mãe que vem sido gentil há mais de 500 anos por todos os povos que aqui chegaram e impuseram sua cultura, não bastando o surrupio de nossas riquezas naturais. Pedimos a conscientização por nossos direitos, uma vez que de deveres, exaustivamente vivemos. Acreditamos que vossa senhoria, esteja com a programação lotada diante da cultura e discursos de ódio que aplainaram a visão de vossos filhos, impedindo-os de qualquer movimento que venha impulsioná-los a um novo horizonte, onde prevaleçam mais as ações que venham beneficiar o todo no comum de uma nação, mas desejamos desde já o vosso olhar cuidadoso de um pai cuja mãe gentilmente súplica por vossos filhos.
Comentarios
Max Diniz Cruzeiro - 13/02/2019
Acredito que existe no brasil um holocausto silencioso, onde uma população de 50 Milhões de pessoas (quantitativo hoje que ganha menos de R$ 1.000 reais mensais) serve de seleção para atividades que impliquem num tipo de aprendizado que em tese deveria ser utilizado para o desenvolvimento da Nação. Um país onde até pouco tempo só em um hospício em Minas Gerais as estatísticas apontam mais de 60.000 mortes em tratamento, alguma coisa estaria de estar errado?