Ela tinha a bunda mais gostosa do mundo inteiro. Também era de uma estupidez respeitável, algo até de se admirar, mas quem se importava? O àngulo que se produzia do final de suas costas até o começo de suas nádegas chegava a incríveis e precisos 90 graus. Você podia apoiar sua última caneca de 500 ml de chop que lhe restava em vida ali sem medo de derrubá-la e ter que ficar na mão como tantas vezes ficou POR ela. Mas era burra. Foda-se, quem gostaria que ela fosse capa da Barsa? Playboy, no mínimo. Sexy, preferível. Sua inteligência é o que menos importa. Levá-la pra jantar também não, porque mesmo ela falando por horas, você estará absolutamente distraído pensando na bunda dela. Tudo se torna bem fácil. Uma mulher com bunda e sem cérebro é melhor que o inverso, porque uma mulher com bunda e sem cérebro você é quem fode, mas o contrário é você que estará fodido. Lei matemática comprovada empiricamente. Sua boca era uma metralhadora de asneiras. Sempre ao começar uma frase ela mandava algo nada original: _Tipo assim... e concluía de forma desastrosa. Mas ela tinha carne, quilos de carne envolta do cú que a tornava uma mulher especial, mãe de nossos filhos, PhD em qualquer coisa, presidente de uma nação. Um tipo assim destrói a família, leva um homem a loucura, a demência, a insensatez. Um bunda dessas pára guerras. Você clama pela mamãe. Você chora abraçado ao travesseiro escutando Céline Dion. Você se olha no espelho do banheiro dando tapas na cara com uma das mãos e jogando água fria com a outra. Você entra num bar à s 2 da tarde e por 12 horas ininterruptas você bebe até a morte. Você se torna humano...
