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Artigos-->Quem não se lembra: Xiru Vasseur -- 19/05/2024 - 22:11 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

 

 

cronicas-->O vento minuano -- 01/05/2002 - 18:19 (Xirú Vasseur)  Siga o Autor Destaque este autor Envie  Outros Textos
O VENTO MINUANO 
DEDICADO A ASSOCIAÇÃO TRADICIONALISTA ESTÃNCIA DO MINUANO 

Quando é inverno, a noite plena de estrelas, o vento vem de longe... lá dos Pampas Argentinos e do sopé dos Andes, para fazer travessuras pelas canhadas e pelas coxilhas do Rio Grande do sul. E acordar o velho guasca, intrometendo-se pelas frinchas do galpão. 
É o minuano. Este vento tem sido cantado pela musa Riograndense e saudado pelos prosadores e menestréis de nossa arte literária; tem sido tema de formosas composições e é assunto de muitas conversas de beira de fogo, enquanto se espera que o churrasco fique pronto. 
O Minuano traz consigo algo de lendário e de sublime. Não é um simples vento. Nele vaga a própria alma campeira e simboliza aquelas qualidades naturais do gaúcho: destemido, aventureiro, romàntico, forte, audaz e espirituoso. 
É o mesmo vento que ora oscula com furor de quase tempestade um andante qualquer na estrada, e ora oscula com um quê de poesia o rosto da donzela, fazendo-lhe acenar os cabelos. 
Seus cànticos ao vencer obstáculos da natureza vão ecoando pelas distàncias e fazendo parte das sinfonias de acordes naturais da campanha; une-se ao gorjeio dos pássaros; à canção do tropeiro; ao balido da ovelha. E vai além contando prosas, comunicando histórias, tocando corações. 
Minuano! Minuano de tantas jornadas e tão diferentes façanhas. Ele pertence à cultura do gaúcho, motivo que é de sua arte, tema que é de suas cantigas e suas conversas. 
Minuano símbolo de virilidade e de ternura, de força e de poesia. 
O Minuano é como o gaúcho: aventureiro, forte, varonil e romàntico... 
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