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Artigos-->ATIVIDADES DO SETOR CULTURAL E DE DIVULGAÇÃO. Ottawa 1984 -- 07/06/2024 - 15:27 (LUIZ CARLOS LESSA VINHOLES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

ATIVIDADES DO SETOR CULTURAL E DE DIVULGAÇÃO

Ottawa 1984

                                                                                                                                        

 

L. C. Vinholes

07.06.2024

 

Entre os papeis que guardo com carinho, encontrei a cópia do telegrama nº 28, datado de 11 de janeiro de 1984, expedido via telex pela Embaixada em Ottawa, com distribuição à Secretaria Geral, ao Departamento de Difusão Cultura e ao DCS do Itamaraty. Trata-se da sexta parte do Relatório Geral daquele ano, relativo às “atividades do setor cultural e de divulgação”, elencados de A àa K, com resumo de cada um dos eventos promovidos por diferentes instituições canadenses com o patrocínio da embaixada. São parágrafos curtos, a meu ver concisos demais, mas atendendo ao gosto de muitos que não gostavam de enfrentar a leitura de documentos com muitas páginas. Na concisão que buscavam, muitas vezes eram perdidos aspectos substantivos dos assuntos que tratavam.

 

O teor do referido telegrama é o que segue:

 

“ATIVIDADES DE SETOR CULTURAL E DE DIVULGAÇÃO

 

            Em 1983, o Setor Cultural e de Divulgação da Embaixada em Ottawa desempenhou as seguintes atividades:

 

A - Continuou a prestar assistência aos estudantes de todos os níveis que solicitaram informações e dados sobre o Brasil.

 

B - Emprestou à instituições, escolas e professores as três coleções de diapositivos sobre turismo, raízes e economia do Brasil, disponíveis da Embaixada.

 

C - Cooperou na divulgação de recitais do violonista Turíbio dos Santos na Universidade Ottawa, em 26 de março, a convite da Sociedade dos Violonistas do Canadá.

 

D - Participou da promoção da Seção Canadense do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), realizada no Auditório do Museu Nacional do Canadá, em 13 de abril, sobre preservação do Patrimônio Artístico, exibindo os filmes “Aleijadinho” e “Landi, o Arquiteto do Grão Pará”.

 

E - Participou, em 26 de maio, do “Dia Internacional” organizado pela Escola Secundária de Midland, Ontário, juntamente com representantes da China, França, Inglaterra, Austrália, Nigéria e Israel, com a exibição de cartazes, mapas e filmes, realização e três palestras, sorteio de discos e livros e doação de volumes de literatura e história brasileiras à Biblioteca Pública de Midland. 

 

F - Promoveu, junto À Radio CKCU da Universidade Carleton de Ottawa, no dia 7 de setembro, a retransmissão do poema “Dos cavalos da Inconfidência”, de Cecilia Meireles, no original e na tradução para o inglês.

 

G - Organizou, em colaboração com o senhor Laurier Dubé, da Galeria Nouvelles Empreintes, de Ottawa, a mostras de gravuras de Arthur Luiz Piza no Centro Nacional das Artes, em Ottawa, de 6 a 13 de setembro, e no Centro Universitário da Universidade de Ottawa, de 4 a 17 de novembro.

 

H - Com vistas a uma eventual apresentação em Ottawa, convidou o professor Yves Bled do Departamento de Assuntos Comunitários e Culturais da Universidade de Ottawa para a estreia no Canadá, em 1º de novembro, da peça de Naum Alves de Souza, “A aurora da minha vida”, no teatro “Monument National” de Montreal. A obra foi encenada por atores e membros da equipe de produção da Escola Nacional de Teatro de Quebec, sob a orientação do diretor brasileiro Luiz de Lima.

 

I - Organizou e montou a Exposição de Poesia Concreta Brasileira na Universidade de Ottawa, em colaboração com os Departamentos de Línguas e Literatura Modernas e de Assuntos Comunitários e Culturais daquela universidade. A mostra ficou aberta de 4 de novembro a 2 de dezembro, constou de 106 documentos e publicações de 41 cartazes com reprodução de poema concretos de autores brasileiros. Da programação da mostra constou uma conferência pelo doutor Claus Clüver, do Departamento de Literatura Comparada da Universidade de Indiana, sobre “O concretismo brasileiro: arquitetura e anúncios, pintura e poesia, música e modelos”.

 

J - Apresentou o vídoe-teipe (sic) do programa “A fábrica do som”, da TV Cultura de São Paulo, dedicado ao poeta Augusto de Campos e com a participação de compositores, cantores e intérpretes de música popular brasileira, no Auditório da Videoteca da CBC-Rádio Canadá, em Ottawa, nos dias 2 e 13 de dezembro.

 

K - Colaborou com o Conselho de Educação de Ottawa, com o empréstimo de 40 paineis preparados pelo Setor Cultural sobre temas relativos ao Brasil, diapositivos sobre turismo e raízes do Brasil e música de Natal com textos em português para uso no curso especial que foi ministrado de 28 de novembro a 12 de dezembro para crianças franco-canadenses de excepcional capacidade de aprendizado, e participação em sessão de perguntas e respostas dentro do referido curso”.

           

PERTINENTES COMENTÁRIOS

 

Visando registrar detalhes que me parecem relevantes com relação à algumas das atividades tratadas nos itens do telegrama nº 28, selecionei os das letras , I e K, por serem os de maior relevância pelo desdobramento que tiveram.

 

F - Cecilia Meireles na Rádio CKCU-FM da Universidade de Ottawa[i],

 

Em 29 de outubro de 1989 a seção Pulso Comunitário do jornal mensal The Spectrum da Universidade Carleton de Ottawa, faz referência à minha despedida e às minhas atividades como curador de exposições e de eventos para promoção da cultura e das artes do Brasil. Informou que desde 1982 era membro do Grupo Atores do Terceiro Mundo tendo participado de uma série de programas intitulada Mosaico Literário do Brasil, transmitida pela Rádio Comunitária CKCU-FM da referida universidade. Lembrou também que no “concerto de despedida” realizado no auditório do Departamento de Música, mais uma vez foi feita a leitura do “grande poema sobre a fundação do Brasil”, de Cecilia Meireles intitulado Os cavalos da Independência[ii], num dueto em português e inglês, contando com a participação do professor Lloyd Stanford, líder do Grupo Atores do Terceiro Mundo e responsável pelos programas transmitidos pela CKCU-FM. O evento foi encerrado com um recital pelos professores Martins Foster (violino) e Eugene Plawustsky (violino) com obras de cinco compositores brasileiros, uma saudação pelo professor Duglas Voice, chefe do Departamento de Música, e o presente da obra Um fogo simétrico, do escritor canadense Cyril Dabydeen, oferecido por Lloyd Stanford. Sobre este último, transcrevo parágrafo do artigo Minha passagem pelo Canadá, publicado no site www.usinadeletras.com.br em novembro de 2024: Lloyd tinha um grande apreço pelas artes plásticas, pelo teatro, literatura e música, e, desde 2020, o prêmio que tem seu nome contempla “estudantes de graduação excepcionais de todo o mundo que estão cursando Literatura, Estudos Dramáticos ou Escrita Criativa”. Natural da Jamaica, era, no Canadá, o contato para a Associação de Ex-alunos da Universidade das Índias Ocidentais. Formado por esta universidade em Londres, fez mestrado em Administração Pública pela Universidade de Carleton e doutorado em Ciência Política pela Universidade Queen's, no Canadá. Nas poucas vezes que visitei Ottawa depois que deixei o Canadá no final de 1989, nunca faltei de estar com Lloyd e sua atenciosa e gentil esposa Anita e com ele caminhar e conversar demoradamente pelas ruas arborizadas da região onde morava em Amberley Place, em Ottawa.

 

I - Exposição de Poesia Concreta Brasileira na Universidade de Ottawa

 

Para complementar as informações constantes do citado telegrama nº 28, sobre a primeira exposição de poesia concreta brasileira no exterior, reproduzo parágrafo do artigo Priscila e os poetas canadenses[iii]:

 

A primeira exposição foi realizada de 4 a 17 de novembro no Centro Universitário e de 4 de novembro a 2 de dezembro de 1983, na Biblioteca Morisset e na galeria do Pavilhão Simard, da Universidade de Ottawa, com farta documentação sobre a produção dos três poetas fundadores do Grupo Noigandres, Haroldo e Augusto de Campos e Décio Pignatari, e dos associados à nova linguagem, nascida em meados da década de 1950. Antologias, recortes de jornais, fotografias e paineis permitiam ao público conhecer também poemas de Edgar Braga, José Lino Grünewald, Luiz Pinto, Pedro Xisto, Alcides Pinto, Ronaldo Azeredo, Manuel Bandeira, Mario da Silva Brito, Clarival do Prado Valadares, Dora Ferreira da Silva, Marcelo Moura, L. C. Vinholes, Antônio Girão Barroso, Eusébio Oliveira, João Adolfo Moura e Marcelo Moura, os quatro últimos poetas do Ceará. Míni-cartaz bilíngue, produzido e distribuído graças ao apoio do professor Yves Bled, chefe do Escritório de Animação Cultural, Línguas e Literaturas Modernas, divulgou a mostra. Em duas vitrines do Pavilhão Simard, visando chamar a atenção dos visitantes e valendo como merecido reconhecimento pelo interesse pela poesia concreta brasileira, foram exibidas fotos e antologias dos poetas japoneses Kitasono Katsue, Fujitomi Yasuo, Niikuni Seiichi, Uchida Toyokiyo, Akito Otsu, Horiuchi Reiko e Shimizu Toshihiko, bem como antologias dos poetas canadenses que figuram da antologia Four Parts Sand (1972)[iv]. Na ocasião contou-se com a participação do doutor Claus Clüver, Professor Emérito, do Departamento de Literatura Comparada da Universidade de Indiana, em Bloomington, Estados Unidos da América do Norte, que proferiu conferência sobre o tema A poesia concreta: uma perspectiva internacional. Retomando a estratégia anterior, a segunda exposição de Poesia Concreta Brasileira no Canadá foi realizada de 10 a 30 de janeiro de 1985, nas acolhedoras vitrines do Salão de Eventos da Biblioteca Robarts da Universidade de Toronto, com todo o material da mostra de Ottawa relativo aos poetas brasileiros. Recebeu apoio do Grupo Brasil e do Seminário Brasil daquela universidade e contava com a ativa presença do leitor brasileiro, professor Ricardo Sternberg.

 

Grande parte do material das exposições na Universidade de Ottawa e na Universidade de Toronto foi o mesmo exibido na exposição homônima realizada no Museu de Arte Contemporânea de Tokyo, em abril de 1960, enriquecido com novos aportes de poetas que acreditaram no trabalho que realizávamos no exterior em favor da nossa poesia concreta. Toda a minha coleção relativa à poesia concreta ou visual não só do Brasil, mas também do Japão, Canadá, Inglaterra, Itália e Alemanha, depois de ser usada em inúmeras exposições, foi doada ao Centro de Referência para Poesia e Literatura da Casa das Rosas em São Paulo, criado com imensa e valiosa doação da que pertenceu ao poeta e amigo Haroldo de Campos.

 

Para ter ideia da repercussão positiva da mostra em Ottawa, vale a pena conhecer o texto da carta de 29 de novembro de 1983[v] que recebi de quem me sinto à vontade de chamar de amigo-colaborador, professor Yves Bled:

 

“Cher Monsieur Vinholes

Je tiens vivement à vous remercier pour la contribution que vous avez fait et à la culture brésilienne et a la communauté unversitaire à Ottawa grâce aux programmes d´expositions et de conférence, film, qui ont si brillament fait ressortir la place du Brésil dans le vaste champs de la poésie concrète. L´oeuvre de sesibilisation que nous avons éveillé sur les deux campus universitaire à Ottawa a été, nous pouvons le dire sans hésitation, un succès. Limportance de trois expositions en trois locaux différant de notre campus a été un auditoire vaste sur notre campus tel que l´atteste la diversité des participans à la conférence du Professeur Clüver. Comme je l´indiquais alors dans ma lettre du 23 novembre à notre collègue le Professeur Clüver, ce n´est pas communément qu´à loccasion d´une conférence à l´Universite que l´on peut noter une telle diversité dans la participation des professeurs et des étudians qui provenaient des départements tels que Philosophie, Littérature, Histoire, Langue et littératures modernes, Beaux arts, Musique, Etudes classiques, Communication, Informatique et relevons également les collègue des secteurs portugais, d´espagnol et de langue allemand”.

 

“Caro Sr. Vinholes

Gostaria de agradecer sinceramente pela contribuição que você tem dado à cultura brasileira e à comunidade universitária de Ottawa através dos programas de exposições, conferências e filmes que tão brilhantemente destacaram o lugar do Brasil nos vastos campos da poesia concreta. O trabalho de sensibilização que realizámos nos dois campi universitários de Ottawa foi, podemos dizer sem hesitação, um sucesso. A importância de três exposições em três locais diferentes do nosso campus teve um grande público no nosso campus, como evidenciado pela diversidade de participantes na conferência do Professor Clüver. Como indiquei então na minha carta de 23 de novembro ao nosso colega Professor Clüver, não é comum que por ocasião de uma conferência na Universidade se possa notar tamanha diversidade na participação de professores e alunos vindos de departamentos como Filosofia, Literatura, História, Língua e Literatura Moderna, Artes Plásticas, Música, Estudos Clássicos, Comunicação, Informática e ainda colegas dos sectores de língua portuguesa, espanhola e alemã”.

 

K - Painéis de recortes sobre temas brasileiros

 

Hoje em dia, com as facilidades dos meios de comunicação, graças aos avanços da linguagem da comunicação virtual, diminuiu sensivelmente o número dos que, pessoalmente, procuram nossas repartições diplomáticas e consulares no exterior em busca de informações, mas nas décadas da segunda metade do século XX a procura nem sempre era atendida a contento, pois faltavam publicações e dados que atendessem plenamente a curiosidade e o interesse que os assuntos brasileiros começavam a despertar.

 

Foi exatamente para fugir da carência de informação adequada para atender ao público interessado é que decidi preparar material para, para empréstimo às escolas, disponibiliza-lo aos estudantes canadenses. Com a aquisição de folhas de cartolina de cores branca, amarela, verde e azul é que, com o aproveitamento de fotos publicadas principalmente nas revistas Manchete e Cruzeiro, surgiram atrativos paineis. Cada painel ganhava um título em letras maiúsculas – SIDERURGIA, ARQUITETURA, FLORES, ESTRADAS, TRANSPORTE, BRASILEIROS, PÁSSAROS, ESPORTE, etc. -, indicando o assunto das fotos que, algumas vezes, era enriquecido com pequenos gráficos. A oficina para produção dos paineis era a grande mesa que ocupava quase todo o espaço da sala da biblioteca cercado de estantes de livros; os instrumentos de trabalho eram tesouras, tubos de cola, caixas de lápis de cor e réguas; e o grupo de operários-artesões contava com a disponibilidade de tempo dos colegas e amigos, convocados para às tardes de sábados. Por merecimento, registre-se que uma das habilidosas colaboradoras era Janet McGregor, canadense, funcionária local, formalmente desempenhando papel de datilógrafa e auxiliar do setor de contabilidade.

 

 

 

Exposição de Pedro Meireles na escola de Richmond

 

Ao devolver os paineis que tomavam emprestados, os responsáveis pelas escolas informavam os resultados positivos alcançados e manifestavam seu agradecimento com elogios e com valiosas sugestões pertinentes. Cumpre registrar o que aconteceu na segunda visita à Embaixada da diretora da Saint Philip´s Separate School, em Richmond, cidade satélite de Ottawa. Ela não só mostrou fotos dos cartazes ocupando paredes das salas de aula, mas também ofereceu a pequena vitrine do corredor de entra da escola para uma exposição de arte de artista brasileiro. Agradeci as fotos que me foram oferecidas e prometi atender ao pedido que recebera. Foi assim que se realizou a exposição de trabalhos de Pedro Meireles, economista do quadro permanente do Itamaraty.

 

 

Desenho de 1986 de Pedro Meireles

 

Defendendo a tendência minimalista, Meireles, um autodidata sempre desenhou algumas delicadas miniaturas de figuras abstratas de caráter geométrico e de volumes convencionais. Mereceu comentários da crítica especializada onde se lê que “duas recentes séries de desenhos miniatura, Cosmos e Natureza, mostram um exemplo sutil do seu constante desejo de descobrir as imensuráveis dimensões que existem em uma simples forma geométrica. Ele trabalha como um cientista tentando descobrir a intimidade do âmago da matéria, assim como do Universo”. Logo depois desta primeira mostra no Canadá Pedro Meireles exibiu também na Universidade de Ottawa. O jornal Sunday eal

Herald (15.06.1986) diz que:

“Seus trabalhos se concentram em close-ups da realidade, adotando uma abordagem simplista na fantasia e no mito”;

 

Le Droit (26.7.1986) se manifesta afirmando que:

 

“Descrever toda a obra de Pedro Meireles seria falar de cores frias (não necessariamente no sentido técnico do termo). Falemos de um desenho que obviamente tem o papel como suporte, mas que sugere a escrita no espaço. Podemos falar de uma obra intimista contemplando a de Meireles”.

 

Conclusão

 

Nada mais gratificante para quem, embora em circunstâncias desfavoráveis, se interessa em divulgar o Brasil em todas suas dimensões e ver uma exposição de cartazes artesanais com colagem de recortes de revistas ser regiamente compensada com exitosa mostra de um artista estreante em um ambiente escolar, onde se processa a formação os jovens que cuidarão de um futuro que a eles tem suas portas abertas.

 

 

 

[i] Mais detalhes sobre o assunto deste item estão no artigo Adido Cultural do Brasil diz “au revoire”, de 29.02.2024, publicado no site www.usinadeleras.com.br.

[ii] Este poema de Cecilia Meireles está publicado, em português e inglês, na antologia Poemas de Autores Brasileiros, de Manuel Cardoso e José Neistein (1934-2020) crítico de artes visuais e teatro, diretor do Instituto Cultural Brasileiro-Americano (BACI), em Washington.

[iii] Artigo publicado em 17.09.2019, no site www.usinadeletras.com.br.

[iv] Adquiridas nos sebos de Ottawa, por Janet McGregor, bibliotecária da Embaixada do Brasil no Canadá, esta antologia com poemas de Earle Birney, bill bissett, Judith Copithorne e Andrew Suknaski, bem como obras de Early Birney e bpNichol, hoje fazem parte da Coleção Vinholes, do Centro de Referência para Poesia e Literatura da Casa das Rosas em São Paulo

[v] O original completo dessa carta, em francês, encontrasse no acervo da Discoteca L. C. Vinholes do Centro de Artes da UFPel; e cópias no acervo do Centro de Referência para Poesia e Literatura da Casa das Rosas, em São Paulo. O professor Yves Bled enviou cópias à professora Martha Martinez e ao professor M. Waddington dos setores de línguas espanhola e alemã.

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