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Artigos-->VINHOLES RESPONDE À JORNALISTA LÚCIA BANDEIRA KARAN -- 02/07/2024 - 11:29 (LUIZ CARLOS LESSA VINHOLES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

VINHOLES RESPONDE À JORNALISTA

LÚCIA BANDEIRA KARAN

 

Nota: para alcançar também um público que tem sido assíduo no sitio que disponibiliza artigos de minha autoria e assim somar com o que resulta do trabalho incansável da ativa jornalista amiga Lúcia Bandeira Karan, achei por bem usar o espaço que nele tenho reservado e reproduzir o diálogo de perguntas e respostas de 30 de novembro de 2019.

 

01 P - Há uma lacuna na história do meu avô: tudo que sei data de durante e pós Argentina.

Aprendeu a tocar com o pai ou teve mais algum professor? Quais eram as atividades antes de ir para Rosário? (O diário começa em 1908, quando ele tinha 23 anos)

 

01R – Vou separar as duas perguntas formuladas.

 

1ª- Não lembro de o maestro José Duprat Pinto Bandeira (1885-1955) - conhecido como José Bandeira ou simplesmente maestro Bandeira -, ter mencionado alguém que tenha sido seu professor a não ser seu pai. Da mesma forma Pedro e João, seus filhos, aprenderam música com ele, inclusive a tocar o contrabaixo. O processo de aprendizagem por eles seguido muito faz lembrar o que produziu grandes músicos do barroco mineiro. Pedro e João chegaram a ser contrabaixistas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).

 

2ª – As atividades musicais de José Bandeira, um dos três grandes músicos do clã dos Bandeira, começaram acompanhando seu pai, João Pinto Bandeira (JPB), mestre-capela da Igreja Matriz de Pelotas, que, por sua vez, estudara com seu pai Porfírio Pinto Bandeira, músico e afinador, avô de José Bandeira. Este, tocava em conjuntos que se apresentavam com certa regularidade nos cafés (Café Lamego), bailes dos clubes (Diamantino, Caixeiral e Brilhantes) e cinemas (era época do cinema mudo). Não haverá equivoco afirmar que os músicos das gerações do clã dos Bandeira[i], exímios executantes de instrumentos de cordas, inclusive a organista Mimosa, irmã de José Bandeira, eram autodidatas que, entre si e com a ajuda de seus pais e demais familiares, trocavam experiências.

 

02 P - qual tua avaliação, pelo teu conhecimento musical, das composições do José e do João?

 

02 R De João Pinto Bandeira (1845-1931) conheço o Hino a São Francisco de Paula, padroeiro de Pelotas, que no coral da Catedral tive várias oportunidades de cantar; o Canto Patriótico dos Farrapos em suas Marchas (1835); o Canto da Verônica, da procissão do Corpus Christi da Semana Santa, cantado pela primeira vez por Vivi Campos e que, anos depois, escutei por Suzana Pereira; o Hino de São Gerardo e, finalmente, um Hino a Osório e composições para a Orquestra dos Ocarinistas Pelotenses por ele criada. Destas duas últimas obras citadas em vão procurei localizar as partituras.[ii]  Estas obras foram criadas para atender as exigências do momento, sem pretender serem grandes obras, mas sim obras enxutas, de construção correta e de fácil execução.

 

De José Bandeira, no pequeno harmônio de pedais, assisti a preparação de arranjos que seriam executados pelos músicos que formavam o grupo, sempre irregular, que, vez por outra, acompanhava o coral da Catedral, em missas solenes (lembro o violinista Brito e o viola Vieira[iii]); vi a redução para piano da Serenata Granadina (1920) na qual usa o pseudônimo de Terpandro e que, por ele orquestrada e dirigida, foi apresentada no concerto de 30.10.1930, no Theatro Guarany, “em favor das famílias dos soldados que marcharam para o campo de operações” da revolução daquele ano; os esboços da Novela Sinfônica Il Destino (1931), inspirada na novela homônima do escritor polonês Wladislaw Raymont; a canção Eu Pensando em Ti, com letra de Francisco Barcelos; a “preguiera” Santo  Antônio (15.04.1937), com letra em italiano, dedicada aos irmãos D. e Carlos Camorali (tenor); o Cântico à Nossa Senhora de Lourdes (14.04.1939), composto a pedido de Elisa e Carlos Camorali, para ser cantada na Novena de Santo Antônio na Matriz da Luz, em 09.05.1939; o Hino à Santa Terezinha (25.05.1941), escrito a pedido do professor e diretor do teatro David Zanotta[iv], “para cantar durante apresentação da vida” desta santa; a canção Você (1942), com letra de Azevedo Teixeira; e o Hino aos Romeiros pró-Paz e Vitória (01.08.1943), com letra do frei Fidélis. De algumas dessas obras restavam apenas as partes para instrumentos. Tive oportunidade de ver a orquestração das Astúrias (29.09.1948) à qual, em 1949, agregou a parte de clarinete baixo; e a adaptação para harmônio, do mesmo ano, da Chanson Triste, de P. Tschaikowsky. Em uma das minhas passagens por Porto Alegre, Pedro Bandeira mostrou-me a cópia da redução para piano de Astúrias.

 

As obras de José Bandeira, simples e bem elaboradas, mostravam sua habilidade no uso da linguagem tonal, sabia explorar com maestria não só as possibilidades dos instrumentos, mas também a habilidade dos cantores e músicos à sua disposição.

 

03 P - Sobre a fundação da Orquestra: na tese da Candinha está escrito: "Na opinião de Vinholes as bandas Santa Cecília e União foram provavelmente as sementes que no futuro germinaram na ideia da criação de uma orquestra sinfônica local.". Por quê?

 

03 R – Correta a citação de Candida Isabel Madruga da Rocha – Candinha -, mas pode ser enriquecida acrescentando que músicos das bandas do 9º Regimento de Infantaria (trompistas) e da Brigada Militar (regente e excepcional clarinetista capitão Pedro) também fizeram parte da orquestra da Sociedade Orquestral de Pelotas.

 

04 P - Fostes tenor no coro da Catedral e copista na Orquestra. Confirma?

 

04 R – Sim, participei do coral da Catedral como tenor ao lado de Pedro Bandeira e Jacinto Cruz (-2019). Raríssimas vezes, reforçando os tenores, se fazia presente o padre Afonso Bandeira, em visita a Pelotas. Fui copista da orquestra da Sociedade Orquestral de Pelotas tirando das partituras as partes dos instrumentos, tarefa que era encomendada e remunerada pelo dr. Paulo Duval, mentor incansável da orquestra, que fornecia o papel pautado comprado no Bazar Edison, na época, a única fornecedora de instrumentos e material de uso por músicos.

 

05 P - Quais eram os nomes do coro e da Orquestra da Catedral? Achei Orquestra Bandeira em algum lugar. Também achei Orquestra Mimosa, e pensei na tia Mimosa, mas não faz referência aos Bandeiras.

 

05 R – Em nenhum momento ouvi referência a um nome específico dado ao grupo, bastante irregular, que fazia parte do coral da Catedral, nos anos das décadas de 1940/1950, cujo núcleo forte eram os membros da família Mazzara Bandeira: Maria Izabel (Pochocha), Magloire, Pedro Alcântara, João Antônio, tendo como organista Leonídia Bandeira de Tolla (Mimosa) e, esporadicamente, a participação de Domingos Pinto Bandeira, tocando o contrabaixo. Em alguns dos eventos realizados na Catedral, especialmente casamentos, muitas vezes quem era responsável pela parte musical era dona Mimosa, que convidava alguém (Suzana Pereira, Carlos Camorali, eu mesmo), para cantar a Ave Maria.

 

06 P - Também li que o vô foi professor da Escola Municipal de Música em Pelotas, mas não acho essa escola, nem se existiu ou se virou outra coisa

 

06 R – Estou seguro de que Escola Municipal de Música de Pelotas, nunca existiu. O maestro José Bandeira ensinava música, com certa regularidade, para as meninas internas do Instituto São Francisco, situado ao lado do Bispado.

 

07 P - Entrevistei o sobrinho preferido da Olga Fossati, o Gilberto, filho do maestro Romeu Fossati. Ele tem 85 anos e adora a Olga, madrinha de casamento dele. Me mostrou várias fotos deles juntos e bilhetes muito carinhosos que ela escreveu para ele. Me contou que um aluno levou o violino dela quando ela já estava morando na pensão e não devolveu. Contou também que ele, Gilberto, queria aprender piano e o Romeu, que pelo jeito era 'dureza', não deixou.

 

07 R – Não encontrei a pergunta, mas me vejo na obrigação de dirimir eventual dúvida: não sou o aluno que teria levado o violino pertencente à professora Olga Fossati.  O violino que usei nas poucas aulas que tive com a grande mestre pertencia à minha prima Lenita Lessa da Rosa, aluna da nossa tia Alda Barbosa Lessa.

 

08 P - Quais foram os problemas entre ele e Lemos do Conservatório? A mãe sempre fala disso. Era pessoal, eram discordâncias por estilo, ou o quê?

 

08 R – Não creio que haviam problemas entre o maestro José Bandeira e o professor Milton de Lemos. Haviam diferenças, sim, resultantes da formação de cada um deles e ao fato de que pertenciam a diferentes grupos da sociedade da época, mas de modo algum quanto às suas competências. O maestro José Bandeira, seguiu o caminho da quase totalidade dos músicos ativos em Pelotas naquelas décadas da passagem dos séculos XIX e XX que eram autodidatas ou aprenderam a ser músicos seguindo os ensinamentos dos seus familiares ou, também, na prática profissional entre amigos nos conjuntos dos quais participavam, como as bandas existentes na cidade e os pequenos grupos que tocavam em cafés e em eventos religiosos e em clubes. Por outro lado, o professor Milton der Lemos se relacionava e pertencia a um outro grupo de atores que também muito fizeram pela vida musical de Pelotas, destacando-se as figuras de Alcides Costa, Francisco Simões, o festejado Guilherme Fontainha e o pianista e educador Antônio Sá Pereira. Milton de Lemos viajava ao Rio de Janeiro e a Europa onde tinha amigos e contatos profissionais. José Bandeira viajou como membro colaborador integrante de companhia lírica italiana que passou por Pelotas e foi até Rosário de Santa Fé, na vizinha Argentina, onde encontrou sua grande companheira Raquel. Na segunda metade da década de 1940 o maestro Bandeira tinha no Rio de Janeiro um significativo contato com frei Pedro Sinzig O.F.M, conforme documenta carta de 2 de setembro de 1947, da qual cópia xerox consta do acervo da Documentação Fonográfica - Discoteca -, do Centro de Artes da UFPel.

 

 

09 P - Sabes se o Luis Garbini, que sempre aparece como parceiro de bandas do João Bandeira, é o tenor Luigi Garbini, que ficou no Brasil? Tem citações duvidosas sobre isso

 

09 R – Não lembro de ter ouvido referência ao nome de Luis (Luigi) Garbini. Tem o Luigi Garbini, autor do livro Breve História de la Música Sacra, em espanhol, publicado pela Alianza (2009).

 

10 P - Bem, mas o que eu gostaria é de um comentário teu sobre a relação do vô com a Olga, o Romeu e o Rochinha. Encontro tanta coisa deles juntos, rádio, cinema, orquestras. E tinha tantos outros maestros e instrumentistas na época, que me parece que eles eram uma "turminha", próximos como amigos, e com afinidades musicais. Ou é só coincidência.

 

10 R – A saudável rivalidade entre os mastros José Bandeira e Romeu Tagnini é um tipo de rivalidade entre dois profissionais disputando espaço numa sociedade bastante fechada e elitista e, esporadicamente, obsequiosa no tratamento dispensado aos que se dedicavam às atividades artísticas.

 

Um elo de aproximação dos maestros José Bandeira e Romeu Tagnini com o Conservatório de Música e a orquestra da Sociedade Orquestral de Pelotas, certamente foi a presença da violinista Olga Fossati e do flautista Antônio Margherita, membros do corpo docente do Conservatório e figuras de destaque na referida orquestra. Embora a Sociedade Orquestral e o Conservatório fossem dois grupos distintos, em diversos momentos serviam um ao outro. Alunos em fase final de formação, tais como Suzana, Pereira (soprano), Adão Pereira (violinista), Yara Bastos André (piano) ou professores como a pianista Enilda Maurell Faistauer, foram solistas nos concertos daquela orquestra, sob a batuta dos dois maestros.

 

Olga Fossati, prima e primeira professora do compositor Radamés Gnatali, de comportamento reservado, distinguisse pelo aprimoramento técnico nos seus estudos e pela qualidade dos alunos que formou nos anos que exerceu seu magistério. No Conservatório dedicou-se também à música de câmara. Foi uma das primeiras apoiadoras na campanha do dr. Paulo Duval em prol da criação da orquestra sinfônica pelotense, da qual se tornou o primeiro violino, o spalla, figura na qual os regentes depositam enorme confiança.

 

Vale registrar que Miguel Tarnac da Rocha, ex-aluno e fundador do Grêmio dos Alunos do Conservatório, foi diretor-artístico da Rádio Pelotense PRC3 que teve no maestro José Bandeira, como contrabaixista, um dos grandes colaboradores da orquestra que criou. O popular Rochinha sempre manteve seu conjunto ativo e muito apreciado. A meu ver, um dos motivos da afinidade e da formação de grupos com membros que se entendiam, era a escassez de oportunidade de trabalho.

 

Por ocasião do falecimento do maestro Bandeira, Rochinha, por intermédio da PRC3 leu o texto reproduzido a seguir[v]:

 

 “Está de luto o ambiente artístico musical de Pelotas, pela perda irreparável de um dos seus mais valiosos elementos. Faleceu na madrugada de hoje, 2 horas precisamente, o laureado musicista maestro José Duprat Pinto Bandeira. Figura da máxima respeitabilidade artística, competente e prestativo, deixa o maestro Bandeira um vácuo difícil de ser preenchido na vida musical do Estado Instrumentista de renome, como executor de todos os instrumentos de cordas, tão bem manejava a sua viola na nossa Sinfônica, como empunhava a batuta da Orquestra de Pelotas. Teve a sua consagração em vida, nas diversas oportunidades que lhe ofereceram. Era exímio violinista e um dos maiores contrabaixistas do Brasil. O maestro Bandeira tem seu nome gravado além fronteira e com invejável destaque em Rosário de Santa Fé, República Argentina, onde em sua mocidade atuou como professor e executante da famosa Orquestra do Teatro Lírico daquela localidade, teatro que se rivaliza com o soberbo Colón, de Buenos Aires. Como vêm os prezados ouvintes, é justa a grande mágoa que envolve a classe musical de Pelotas, que se vê privada de tão insigne figura, cuja morte afasta-o de um outro cargo onde sempre se fez necessário como é o coro da Catedral em cuja direção o maestro Bandeira atua desde 1932. O já saudoso musicista, não só se dedicava à música de classe ou sacra: o maestro Bandeira era um profissional completo”.

 

Rochinha continua chamando a atenção dos seus ouvintes e afirmando que:

 

 “Ele tinha uma personalidade grandiosa e superior, não se sentia humilhado, como muitos, em empunhar os seus instrumentos e atuar em orquestras de bailes. E, como prova, mantemos bem em nossa lembrança e a guardaremos pelos anos afora, a prestimosa colaboração que ele prestou a vários conjuntos de música bailável, entre eles a Grande Orquestra Rochinha, exclusiva desta emissora. O maestro José Duprat Pinto Bandeira; recebe em espírito, a homenagem da nossa Rádio Pelotense de seus diretores e funcionários e porque não dos ouvintes que também usufruíram da inconfundível atuação artística? Nós jamais te esqueceremos, pela obra que deixas em prol do engrandecimento cultural da tua Pelotas. Paz à tua alma”.

 

Embora deste questionário não conste pergunta sobre o assunto que tratarei a seguir, permito-me registar que em visita ao Conservatório de Música de Pelotas, a diretora Maria do Carmo Seus pediu-me uma foto para figurar na “galeria de honra” da entrada daquela instituição. Agradeci a gentileza da pianista amiga e justifiquei o motivo de não poder atendê-la. Na referida galeria figuravam – e ainda figuram -, fotos de alguns conhecidos compositores europeus, professores e figuras de destaque da história do Conservatório, mas ali não encontrei retratos de, por exemplo, Romeu Tagnini, João Pinto Bandeira e José Duprat Pinto Bandeira, músicos que foram figura de destaque na vida musical da minha cidade. Como sempre considerei este último como meu primeiro professor de música, inclusive me iniciando na prática do canto orfeônico, matéria até hoje ausente na grade de matérias dos estabelecimentos de ensino de música, achei que ele mereceria figurar entre aqueles que muito fizeram pela música em Pelotas. Confessei à Maria do Carmo que só depois de ver a foto de José Duprat Pinto Bandeira da “galeria de honra” eu contemplaria a eventual possibilidade de ali me fazer presente. Quando em dezembro de 2017, por correspondência da professora Úrsula Rosa da Silva, diretora do Centro de Artes da UFPel, tomei conhecimento da campanha visando a aquisição das novas cadeiras para o auditório do Conservatório e atendi ao convite para participar. Não poderia perder esta oportunidade. Em correspondência de 15 de janeiro de 2018, do senhor Rodrigo Mendez, ex-aluno e responsável pela implementação do projeto, recebi a informação de que “o doador terá uma placa com seu nome gravado na cadeira”. Em visita a Pelotas, depois de acertar que o nome que seria gravado na placa resultante da minha contribuição não seria o meu, mas sim o de José Duprat Pinto Bandeira, efetuei o pagamento da cota que me cabia. No dia 4 de setembro de 2018, com contida alegria, assisti a cerimônia de inauguração das novas cadeiras no Salão Milton de Lemos, entre as quais estava a que, de alguma forma e para sempre, teria gravado o nome do meu primeiro mestre em música, uma válida forma de homenagem. A justiça foi feita.

 

 

 

 

[i] Ver Os músicos do clã dos Bandeira, artigo disponível desde 23.03.2007, no site www.usinadeletras.com.br.

[ii] Ver artigo Hino a Osório, de 01.03.2008, publicado em 08.05.2008 no jornal Diário Popular, de Pelotas (RS). Seção: Editorial-Artigo, pág.6.; desde 05.09.2011, disponível no site www.usinadeletras.com.br.

[iii] Estes dois nomes seguramente constam dos programas dos concertos da orquestra da Sociedade Orquestral de Pelotas.

[iv] Davi Zanotta foi professor do Colégio Gonzaga dos irmãos Lassalistas e teatrólogo autor de peças de caráter religioso, por ele montadas e dirigidas nas apresentações no auditório do Colégio Gonzaga dos Irmãos Lassalistas.

[v] Publicado às páginas 1 e 7 do nº 13, Ano 1, de 01/05/1955, do CULTUARTE, Órgão do Grêmio dos Alunos do Conservatório de Música de Pelotas. Este exemplar consta do acervo da Documentação Fonográfica (Discoteca) do Centro de Artes da UFPel.

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