Disse o ministro Alexandre de Moraes que a "bomba" explodida em frente ao STF em 13/11/2024 (na verdade, alguns fogos de artifício lançados por um maluco) é "consequência do discurso de ódio". Bomba? Que bomba? Nuclear ou termonuclear? Uma fake news genuína.
Esqueceu o ministro que o ódio e o desespero de muitos brasileiros, que já ocasionaram vários atos de vandalismo em Brasília (em frente à sede da PF em 12/12/2022, a bomba não detonada colocada no caminhão na véspera do Natal de 2022, o quebra-quebra de 08/01/2023 nos palácios dos Três Poderes e esse foguetório de 13/11/2024), têm uma única origem: a data de 15/04/2021.
Foi nessa data que o STF "descondenou" um criminoso condenado em três instâncias, por unanimidade (9 votos a 0), tornando-o elegível e abrindo caminho para se tornar Presidente da República pela terceira vez.
Assim, falar em "discurso de ódio" só tem sentido se falarmos dos "gabinetes de ódio" de 8 ministros do STF, de onde saíram uma decisão absurda e odienta, verdadeiro golpe contra as leis e a ordem, que tanto ódio vem reverberando no País.
Infelizmente, outros atos extremos e desesperados semelhantes poderão ocorrer, graças ao golpe histórico do STF, um estigma pérfido que nunca será apagado.
O STF, para normalização política e pacificação nacional, deveria ter a humildade de fazer um mea culpa frente àquela marota decisão de 15/04/2021. Ao contrário, o STF está cada vez mais dobrando a aposta, de modo a ampliar ainda mais as consequências desse pesado braço totalitário que os conservadores já sofrem faz tempo.