Do que é. Do que não é. Orientador dos ventos vitais.Dono do tudo. E do nada. A força que impulsiona, oculta, a vida.
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2-Há dias que são. Há os que não são. Os que poderiam vir a ser. Coisas temporais. Abstratas.
Contemporâneas. Sinal dos tempos. Tempo que passa.
Que nos leva de roldão. Sem atenuantes.
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3-Final de tarde. Já entrada de noite. Um vento forte lambe aquelas ânsias contidas. Há uma tensão inespecífica articulada lá dentro do grande âmago.
Que a noite leve em sombras toda aquela ansiedade.
Que todas as contenções se libertem incondicionais
Que se possa adormecer no colo de um sorriso de tranquilidade.
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4-Alguns nomes, simples aglomerados de letras ou de palavras, têm toda uma força energética de signos pouco percebidos. São gotas de sensibilidade que pingam na nossa rude realidade clareando o pensamento poético.
AKASHA - JUMNA - MUNTAZ MAHAL - OLENKA...
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5-Há dias que são pausas. Reflexões vagas sobre nada. Ou até sobre tudo. Quem sabe?
Há um embalar de emoções indizíveis.
Um entorpecimento volátil penetra no corpo acimentado, duro, seco. E ameniza o sentimento do pouco sentir.