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Artigos-->Mini-textos III -- 26/06/2002 - 18:24 (Otávio Coral) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1-Às vezes sinto coisas palpitarem dentro de mim. Algo indefinível querendo expressão. Pulsar. São momentos de intensa excitação. O desconhecido querendo abrir portas. Seguir por caminhos de luz. Encontrar o novo.









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2-Como sabermos o que certos olhares significam?

Há um imenso mistério por trás do provável véu visionário. Uma zona em que não há definições. Há sim uma agradável sensação de penumbra que vem em espirais sensitivas lá do âmago do desconhecido.

Lá do além do tempo medido. Persiste no ar uma afável incógnita de cores absconsas.







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3-Pedras que são, que rolam. Têm uma energia toda sua. Formas concretas de existir numa estrutura diversificada. Como amanhã podem ser poeira de algo que já não é mais.

E o vento facilmente apaga vestígios...









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4-Gaivotas voam sua sombra à luz do sol. Sem nenhum significado. Apenas um vôo solar.

Um observador das coisas mundanas olha distraído

para os arabescos aéreos, preso à sua própria sombra. Os pensamentos desgarrados também dão seu vôo.









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5-Há uma certa vertigem dos sentidos que se embotam, que se entrelaçam com as relações afetivamente honestas. Daí a hora do espanto se fazer sorrateira, mas sem ferimentos ou sustos. Apenas uma leve e diáfana sombra de tristeza recobre os corpos, os copos, as coplas. Mas não há fim. Nada, talvez, tenha fim, apenas adormece.









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6-Em momentos de evasão os corpos se espreguiçam. A vida rola indiferente a tudo. A distância excita

a imaginação e ferve os pensamentos. Há uma canção solta no ar. Só ouvidos sensíveis captam-na

É quase lua cheia. A noite se perfuma de saudade. A luminosidade lunar enfeitiça os corações. Tudo se torna azul. Ou flicts.









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7-KAYA- De novo e sempre. Uma palavra solta. Sem conotações. Um símbolo. Uma música. Delírio de um signo. Do Karibe. Kaya é tesão.Sem nada ser. Doce

imaginário.









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8-O homem inveja a árvore em sua grandeza, mas comporta-se em sua mediocridade como uma ameba.

Uma trilogia e tanto:ameba-homem-árore!







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9-Um toque. Um torque. Apenas ser. Sem nada demais. Usar o tempo. Flutuar em emoções. Vagar em sensibilidades. Deixar-se ir. Uma troca? Uma doação?

No fim, um pequeno prazer. A vida é feita de pequenas felicidades.









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10-Há dias em que a sintonia perceptiva se esvai pelo ralo da intolerância. Nada sobra. Nem uma gota de aceitação. Nada. É como uma explosão

micro-cósmica definitiva. Pelo menos até amanhã. Talvez.

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