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Artigos-->Milene Flambé -- 27/06/2002 - 13:32 (Ayra on) |
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Amo te odiar,
Ou será que te odeio amar?
Toda sua pose
De dama tão galante
Esconde a fimose
Da palavra arrogante.
Tão sobre saltos
Outras vezes contundentes,
Seus lábios incautos
São frios até a dor nos dentes.
Te beijo Milene Flanbé, assim de qualquer forma
Elétrica,
Fantástica,
Histérica...
Tua boca faminta améri
cadavérica.
Ah, tão grande
E tão desajeitada.
Passeia pelas ruas da poesia
Bem vestida e desengonçada.
Verseja? Talvez seja.
Há, quão cretinas são as palavras.
Versículo,
Testículo,
Eu homúnculo,
meticulo,
Reticulo, endoplasmáticamente, essa poesia que não quero.
Mas lá está Milene Emchamas.
Em sua janela, estrelas admira.
Seu vestido de chita (ou Cassimira?
Ou mesmo seda) sedenta em tantas camas.
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