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Artigos-->Quando morreu o texto. -- 28/06/2002 - 22:09 (Mônica Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O texto era muito bom. Além de bom, bonito, poético.

No seu caminho, uma única cor: rosa.

Dentro do rosa, o texto conseguia a mágica: se fazia um arco-íris, tinha perfume e muitas cores.

Engraçado isso, o texto aos poucos fez apagar as cores, o arco-íris fez-se desnudo...agora tínhamos apenas traços, pretos, sem vida, moribundo.

Quem havia conhecido o texto original, revoltou-se.

Este vilão terrível,o tempo, havia injetado no pobre coitado seu veneno mortal: a modernização.

Não sabia - testemunhou o tempo em juizo- que o texto não agüentaria este castigo.

E veio a modernidade, que arquiteta personagens Lobatianos, que se atreve a esteriotipar as fadas em loiras de olhos azuis...

E assim morreu o texto, pois onde tem bruxa, tem fada, só que uma fada única, rosa, que assim era plural.

Quem lê agora, vê o retrato de Maria do Céu, que como todo retrato, engana...

Quem se habitua a ver por retratos, não pode mesmo merecer um texto que era só rosa...

Por isso, o texto morreu...esperando o dia em que só o vejam rosa, para voltar a ser múltiplo, e recobrar o arco-íris de quem sabia o segredo e continua aguardando pelo "amanhã eu faço", neste mundo tão carentes de ações.



Crítica Literária baseada em diferentes edições do livro Infanto-Juvenil "Onde tem bruxa, tem fada" de Bartolomeu de Campos Queirós.
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