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Artigos-->Arquivos I - E e F -- 23/11/2000 - 15:32 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E





E-2C - Aeronave AEW (Alerta Aéreo Antecipado): utilizada pelos EUA na detecção e rastreamento de aviões de narcotraficantes, na Colômbia e no Peru.



E-3 - Aeronave AEW: utilizada pelos EUA na detecção e rastreamento de aviões de narcotraficantes, na Colômbia e no Peru.



EAM - Ellinikon Apeleutherotikon Metopen (Frente de Libertação Nacional): partido político de esquerda, da Grécia, criada pelo Partido Comunista Grego (KKE), em setembro de 1941. Na época da libertação, ao fim da dominação nazista na Grécia (final II Guerra Mundial), os grupos do EAM totalizavam 1,5 a 2 milhões de membros, numa população de 7 milhões. O EAM provocou um levante na Grécia, entre 1944 e 1945, e se tornou um movimento guerrilheiro entre 1946 e 1949. A guerrilha comunista grega contou com o apoio da Iugoslávia até 1948, quando Tito rompeu com Moscou; sem esse apoio, os comunistas foram rapidamente derrotados. Veja Domingo sangrento, EDES, ELAS, Guerra fria e Plano Marshall.



EC - Estória-Cobertura. Veja verbete.



Echelon - Sistema ultra-secreto de vigilância e interceptação das comunicações em escala mundial, operado pela Agência Nacional de Segurança (NSA), dos EUA, que tem 20.000 servidores e um orçamento anual de US$ 10 bilhões. O “Sistema Echelon”, através de 120 satélites Vortex, pode interceptar todo tipo de comunicações que utilizam equipamentos eletrônicos (transmissões de telefonemas, faxes ou correio eletrônico – e-mail), enviadas por satélites, cabos submarinos ou Internet. Esta rede de espionagem política e econômica mundial envolve, ainda, o Reino Unido, Canadá, Austrália e a Nova Zelândia. O braço europeu do “Big Brother” é o Centro de Comunicações do Governo (GCHQ) britânico, que emprega 15.000 pessoas em missões de captação e análise de informações estrangeiras. O GCHQ tem uma dezena de centros no Reino Unido, além de estações de escuta em Gibraltar, Belize, Chipre, Oman, Turquia e Austrália. Este sistema de espionagem global foi denunciado pelo Parlamento Europeu, em 1998. Os EUA são acusados de terem utilizado o Echelon para interceptar mensagens da França por ocasião da concorrência internacional para instalação do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), vencida pela Raytheon, dos EUA; informações privilegiadas, obtidas atravpes do Echelon, teriam feito a Airbus Industries perder um contrato para a Boeing e a McDouglas. Veja Big brother, CIA, Diplomacia de cruzeiro, FBIS, Governança global e NSA.



ECI - Esquadrão de Crimes Informáticos: criado em 1992 pelo FBI para combater os “terroristas informáticos”, que se valem das modernas redes de conexão entre usuários de computadores para roubar ou manipular informações. Em 1995, o ECI prendeu Kevin Mitnick, que havia roubado 20 mil cartões de crédito, transferira contas telefônicas e havia entrado em sistemas bancários. Experts em informática (hackers) acessaram os computadores do Pentágono durante a Guerra do Golfo (1991). Veja Hackers.



ECLAD - Encontro Latino-Americano contra as Drogas: o 1º Encontro realizou-se em São Paulo, de 9 a 11 Mai 1997. Veja Drogas.



ECOMOG - Força de Manutenção de Paz na África Ocidental: integrada principalmente por soldados nigerianos, foi substituída pela UNAMSIL. Veja UNAMSIL.



Ecoteólogo - “Os ecoteólogos insistem que não pode haver alívio tecnológico e que estamos, portanto, destinados a escorregar de volta para a pobreza pré-industrial, perspectiva que eles consideram uma bênção, e não uma maldição” (Alvin Toffler). Veja Antiglobalização, Fórum Social Mundial (FSM), Fundamentalismo e Luditismo.



ECPAT - End Child Prostitution in Asia Tourism (Fim da Prostituição Infantil no Turismo Asiático): ONG que combate a prostituição infantil.



EDES - Grupo de Resistência Republicano Grego: lutou contra os nazistas na II Guerra Mundial.



EDP - European Defense Plan (Plano de Defesa Européia): da OTAN, para o caso de ataque nuclear da Rússia. Veja Guerra Fria.



EE - Euskadiko Eskerra: Partido Basco, da Espanha. Veja ETA.



EEAM - EAM dos Trabalhadores (Grécia). Veja EAM.



EFLD - Escola de Formação de Líderes e Dirigentes (Caçador, SC): tem como principal meta propagar o ensino marxista em acampamentos do MST. Veja Adestramento, Balilas, Governo paralelo, Movimento de massa e MST.



Egin - Jornal diário do Partido Nacionalista Basco “Herri Batasuna”, considerado o braço político da guerrilha (ETA). Veja ETA.



EGP - Exército Guatemalteco Popular: também conhecido como Ejército Guerrillero de los Pobres. Rigoberta Menchú, líder indígena guatemalteca, tinha ligações com o EGP e recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1992, por sua biografia “Eu, Rigoberta Menchú” - um autêntico mito marxista –, escrita por Elisabeth Burgos-Debray, mulher de Regis Debray (ideólogo do Foquismo), que é uma descarada mentira, já que foi provado que não passa de invenção sua condição de analfabeta (ela teve educação de nível médio em um colégio de freiras) e o relato das mortes de pessoas da família, em que o pai, Vicente Menchú, teria sido morto, seu irmão teria sido queimado vivo e sua mãe estuprada e morta. Veja Foquismo e OLAS.



EGP-PL - Ejército Guerrillero del Pueblo-Patria Libre: Dissidência da FMR-A, Chile. Veja FMR.



EGTK - Exército Guerrilheiro Tupac Katari (Bolívia): organização indígena subversiva boliviana antiocidente, criada em 1991, ataca repartições do Governo, oleodutos, igrejas de mórmons e, em janeiro de 1993, atacou veículo da USAID.



EH - Euskal Herritarrok: coligação pró-independência do País Basco (Espanha). Veja ETA.



Eichmann, Caso - O caso Eichmann teve início em 1960, quando um homem chamado Ricardo Clément, trabalhador de Buenos Aires desde 1945, casado e pai de 3 filhos, é seqüestrado e levado a Israel sob a acusação de ser um dos principais agentes da “Solução final” imposta aos judeus pelo regime nazista durante a II Guerra Mundial. Karl Adolf Eichmann, após o processo aberto em 11 Abr 1961, foi condenado à morte e executado em Israel. Veja Campo de concentração, Hagganah, Holocausto, Sionismo e Tribunal de Nuremberg.



EIJ - Egyptian Islamic Jihad (Jihad Islâmico Egípcio): grupo terrorista. Veja Al-Jihad.



Einsatzgruppen - Unidades de extermínio que acompanhavam a campanha da “limpeza racial” de Hitler no Leste, em direção à Rússia. O extermínio, principalmente de judeus e ciganos, começou em 1939, com a nomeação de Himmler como comissário para a Consolidação da Nacionalidade Alemã. Até o fim de 1941, já haviam assassinado 500.000 judeus russos, basicamente por fuzilamento. Veja Campo de concentração, Holocausto e Solução final.



EIS - Exército Islâmico de Salvação: grupo extremista que, junto com o Grupo Islâmico Armado (GIA), atuou na guerra civil da Argélia, iniciada em 1992, quando foram anuladas as eleições (2º turno) que dariam a vitória à Frente Islâmica de Salvação (FIS), que desejava implantar um estado islâmico naquele país. Veja FIS E GIA.



Ejido - “Fazenda comunitária” dos indígenas Maias (Chiapas, México). Veja EZLN.



Ekin - “Ação”: grupo da Universidade de Deusto, em Vitória, que, junto à Ala Jovem do Partido Nacionalista Vasco (PNV) deu origem ao ETA. Veja ETA.



EKKI - Exekutivkomittee der Kommunistischen Internationale (Comitê Executivo do Komintern): III Internacional. Veja Komintern.



El Alia - A Alta Emigração: resultado do Movimento Sionista Mundial, é a marcha para a Palestina de judeus oriundos da Rússia, Polônia, Romênia e países da Europa Oriental. Veja Congresso Sionista Mundial e Sionismo.



ELAS - Ellinikos Laikos Apeleutherotikos Stratos (Exército Popular de Libertação da Grécia): exército de guerrilha, estabelecido pelo EAM em dezembro de 1942, quando grupos guerrilheiros já lutavam nas montanhas contra os nazistas na II Guerra Mundial. O general Sarafis foi o Chefe do ELAS. Em 1944, o ELAS tinha cerca de 40.000 homens armados, enquanto o grupo de resistência republicano EDES tinha 10.000. Veja Doutrina Truman, EAM, EDES e KKE.



Elenos - Guerrilheiros do ELN (Exército de Libertação Nacional), da Colômbia. Veja ELN.



ELF - Earth Liberation Front: formado por ecoterroristas que defendem, p. ex., o lince real. Na mira do FBI, já promoveram muitos atentados terroristas, contra condomínio e carros de luxo. Em 2003, a ELF ateou fogo em uma concessionária americana e destruiu 40 jipes considerados “poluidores” para a organização. Em 7 anos (dados de 2003), a ELF já causou prejuízos de 100 milhões de dólares.



El-Gamaa el-Islamyia - Assembléia Islâmica: grupo fundamentalista terrorista do Egito.



ELINT - Electronic Intelligence (Inteligência Eletrônica): utilização de satélites. Veja Echelon.



Elite de vanguarda - Teoria de Lenin, em que intelectuais da classe média levaram um imenso proletariado inexistente à revolução. Veja Comunismo e Revolução Russa.



ELK - Exército de Libertação do Kosovo: movimento separatista em luta contra o Governo da Iugoslávia, quer a independência da Província do Kosovo (que tem maioria albanesa, de religião muçulmana). O mesmo que UÇK.



ELLA - Exército de Libertação Latino-Americano.



ELN - Ejército de Liberación Nacional (Exército de Libertação Nacional): o ELN é um grupo terrorista colombiano pró-Cuba, ligado ao narcotráfico. Criado em 1965 pelo ex-militante do Partido Liberal, Fábio Vázquez Castaño, o grupo recebeu de início a adesão de padres e leigos católicos seguidores da Teologia da Libertação, como o padre Camilo Torres. Treinados em Cuba, suas forças quase foram extintas na década de 1970, mas o movimento ressurgiu com a ajuda de milhões de dólares provenientes de seqüestros e chantagens contra companhias petrolíferas estrangeiras. Seus integrantes (cerca de 5.000) são comandados por Nicolás “Gabino” Rodrígues, que assumiu após a morte do padre Manuel Pérez, no início de 1998. Também conhecido como Unión Camilista Revolucionaria - UCR, Comandos Camilistas, Brigadas Camilistas, A Lucha. Tem quartéis-generais móveis no Departamento de Santander, Colômbia. Junto com as FARC, o ELN tem 6 mil menores de 18 anos e 2 mil menores de 15 anos. De cada 10 subversivos mortos, 4 são menores de idade. Veja Camilistas, Centro Tricontinental, Clero progressista, FARC, OLAS, Teologia da Libertação e Tricontinental.



ELPS - Exército de Libertação do Povo Sudanês (líder: John Garang): movimento formado pelos negros do sul (cristãos e animistas), contra os muçulmanos do Norte do país, no poder. Veja CSI.



“El ratón” - É como Fidel Castro denominou Leonel Brizola, por este não ter sabido explicar o destino de US$ 200 mil que o ditador cubano lhe mandou para desencadear a luta armada no Brasil (confirmado por Herbert de Souza, o “Betinho” – “pombo-correio” Fidel-Brizola – no Jornal do Brasil de 17/07/1996). Veja Foquismo, G-11, OLAS , MNR e “Os exércitos de Brizoleone” em Ternuma (www.ternuma.com.br).



“El Sup” - Denominação do Subcomandante Marcos, do EZLN (Chiapas, México). Veja EZLN.



Emenda Platt - Incorporada ao Tratado de 1903 entre EUA e Cuba, a Emenda tinha certos poderes de veto sobre os atos do Governo cubano, ocasionando uma situação de quase protetorado sobre a Ilha. Em 1934, a Emenda Platt foi revogada, quando se iniciou a “Política de Boa Vizinhança”, de Roosevelt. Veja Diplomacia de cruzeiro, Governança global e Revolução Cubana.



Empalação - “Suplício antigo, que consistia em espetar o condenado em uma estaca, pelo ânus, deixando-o assim até morrer.” (Dicionário Aurélio). Olavo de Carvalho, em seu artigo “O espírito da clandestinidade”, afirma: “O requinte soviético foi que os candidatos a empalamento não foram escolhidos entre empaladores em potencial, mas entre padres e monges, para escandalizar os fiéis e fazê-los perder a confiança na religião, segundo a meta leninista de `extirpar o cristianismo da face da terra`; esfolar prisioneiros, fechá-los numa tumba junto com cadáveres em decomposição, colocá-los na ponta de uma prancha e escorregá-los lentamente para dentro de uma fornalha, encostar na sua barriga uma gaiola sem fundo, com um rato dentro, e em seguida aquecer com a chama de uma vela o traseiro do rato para que, sem saída, ele roesse o caminho no corpo da vítima - eis alguns dos processos então documentados por uma comissão de investigação dos países aliados. (...) O canal dos exilados cubanos, TV Martí, exibe semanalmente uma procissão infindável de dedos cortados, orelhas arrancadas e olhos vazados que atestam a continuidade do leninismo nas prisões políticas de Havana.” Veja Tortura e Vlad, o empalador.



Enbata - Movimento Basco Francês: dissolvido por Giscard d’Estaing (ex-Presidente da França) em 1974. Veja ETA.



Encontro de Solidariedade a Cuba - Promovido pelo PCB, foi realizado no final de março de 1963 em Niterói (o Governador Carlos Lacerda proibiu a realização na Guanabara), reunindo representantes de mais de 80 países. Estavam presentes os deputados federais Alexandre Barbosa Lima, Celso Brandt, Almino Afonso, Francisco Julião e os presidentes do CGT e da UNE. A estrela da festa foi Luiz Carlos Prestes, que “profetiza” que o Brasil teria o privilégio de ser a 2ª nação latino-americana onde o socialismo iria triunfar. Veja Contra-revolução de 1964, Folhetos cubanos, G-11, Ligas camponesas e PCB.



Endlösung - Solução final: genocídio judeu, iniciado pelos nazistas em 1941. Veja Solução final.



ENEJA - Encontro Nacional de Monitores de Educação de Jovens e Adultos (MST). Veja Adestramento, Balilas, Movimento de massa e MST.



ENERA - Encontro Nacional dos Educadores da Reforma Agrária. O I ENERA realizou-se em Brasília (campus da Universidade de Brasília - UnB), no período de 28 a 31 Jul 1997, e foi organizado pelo MST, UnB e UNICEF, com a participação de 600 delegados de 23 Estados e do DF. Veja Adestramento, Balilas, Movimento de massa e MST.



Engenharia social - Experimentos desastrosos realizados por regimes comunistas, como o primeiro realizado por Lenin no campo, que redundou em tremendo fracasso (3 milhões de mortos por fome), são hoje chamados pela “novilíngua” de “engenharia social. Outro exemplo é o de Pol Pot em Camboja, que ocasionou a morte por fome de 2 milhões de habitantes. Além da fome, outros resultados nefastos da “engenharia social” foram: colapso econômico, guerra civil e o terror. Veja Gulag, Grande Terror, Kmer Vermelho, Kulak e Tcheká.



Enigma - Máquina responsável pela codificação das mensagens nazistas. Veja o filme “Enigma”, de Michael Apted (2001), em que um matemático corre contra o tempo para decifrar código secreto utilizado pelos nazistas durante a II Guerra Mundial. Veja Colossus e Massacre de Katyn.



ENNC - Encontro Nacional de Negros Comunistas.



Enragés - “Furiosos”: como eram conhecidos os jacobinos da Revolução Francesa, que queriam acabar com a burguesia e o cristianismo (“enforcar o último burguês com as tripas do último padre”). Promoveram o Terror, guilhotinaram desafetos e, depois, muitos deles próprios foram guilhotinados – a exemplo de Saint-Just e Robespierre (no dia 28/07/1794, a 10 de termidor pelo novo calendário); Hébert, Danton, Desmoulins e outros já haviam tido o mesmo fim em março e abril de 1794. Marat, outro importante “enragé”, morreu esfaqueado, em 13/07/1793, pela jovem Charlotte Corday, ligada aos girondinos. “O governo revolucionário está obrigado a proteger os bons cidadãos, porém, para os inimibos do povo, só resta uma coisa: a morte” (Robespierre, explicando o arquivamento da “Constituição do Ano I”, dando início ao Terror da ditadura dos jacobinos). Após decreto de 15/09/1793, foram presas entre 300 e 500 mil pessoas em todo o país, sobretudo padres e nobres. “Os feriados cristãos foram substituídos por ‘festas revolucionárias’. O calendário gregoriano foi abolido e em seu lugar instituiu-se um calendário revolucionário, no qual os meses tinham trinta dias, correspondentes às fases das estações (como brumário, nivose, germinal, floreal, termidor), e o repouso era fixado de dez em dez dias, no ‘décadi’, acabando-se com o Domingo” (Mirador, tomo 18, pg. 9857). Veja Terror.



ENRK - Frente de Libertação Nacional do Curdistão (Kurdistan National Liberation Front). Veja Curdistão.



Entebe - Em Jul 1976, mais de 100 israelenses foram seqüestrados por palestinos e alemães e mantidos reféns em Entebe, Uganda. Os reféns foram libertados em uma cinematográfica ação dos Comandos israelenses, ocasião em que morreu um irmão do ex-Primeiro Ministro israelense, Benjamin Netaniahu. Veja Mossad, Sayeret Mat’kal, Seqüestro de aviões e Terrorismo.



Entente cordiale - (Francês) Aliança entre duas ou mais nações, visando interesses econômicos, políticos ou militares, a exemplo da partilha da África feita entre nações européias, para colonização, e da partilha da Palestina, para formação de um Estado judeu. Veja Acordo Sykes-Picot, Declaração Balfour e Sionismo.



EOKA - Organização terrorista do Chipre, liderada por Grivas, iniciou sua luta pela ENOSIS (União com a Grécia), em 1954.



Epadu - Coca brasileira, nativa na Região Amazônica. O ELN (Colômbia) chegou a treinar índios para a plantação do epadu. Veja Drogas e ELN.



EPCI - Enhanced Proliferation Control Initiative (Iniciativa de Controle Reforçada da Proliferação): relativa ao controle de armamentos.



EPIC - El Paso Intelligence Center (Centro de Inteligência de El Paso), EUA: subordinado ao DEA, do Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA. Junto com a FTCJ-6 (JTF-6), o Departamento de Defesa e o QG/Patrulha Federal de Fronteira (US Border Patrol) formam um conjunto voltado para o combate aos ilícitos penais de imigração e tráfico de drogas, crime organizado e crimes correlatos no e para o território dos EUA. Veja Drogas e Máfia.



EPL - 1. Exército Popular de Libertação (criado por Mao Tsé Tung). Veja PCCh (Partido Comunista Chinês). 2. Ejército Popular de Liberación (Colômbia): de linha maoísta, criado em 1960.



EPON - Organização da Juventude Unida de toda a Grécia: subordinada à EAM. Veja EAM.



EPR - 1. Ejército Popular Revolucionario (Paraguai). 2. Ejército Popular Revolucionário (México): em 28 Jun 1996, 50 elementos encapuzados e armados de fuzis AK-47 e AR-15 anunciaram a formação do movimento armado, durante uma homenagem ao 1º aniversário do massacre de 17 camponeses em Aguas Blancas, povoado do município de Coyuca de Benitez, região montanhosa norte-ocidental do Estado de Guerrero, a 50 km de Acapulco. Indícios indicam que a origem do grupo está na reativação de ex-membros de organizações clandestinas de extrema-esquerda, como o PROCUP-PDLP, com o apoio da OCSS (ao todo, 14 organizações). O EPR tem ideário contra a oligarquia do PRI. Em Ago 1996, o EPR promoveu ataques contra instalações do Exército e da Polícia, nos Estados de Oaxaca e Guerrero, deixando saldo de 18 mortos e mais de 20 feridos. O EPR seria o braço armado do PROCUP (Partido Revolucionário Operário Clandestino União do Povo), criado por organizações de esquerda na década de 1970. Veja OLAS.



ERNK - Facção do Partido dos Trabalhadores Curdos - PKK (Turquia). Veja Curdistão e PKK.



ERPI - Ejército Revolucionario del Pueblo Insurgente (México). o 1º comunicado do ERIP coincidiu com o 86º aniversário da Revolução Mexicana, no dia 20 Nov 1996.



ERP - 1. Ejército Revolucionario del Pueblo (Exército Revolucionário do Povo): grupo guerrilheiro da Argentina e de El Salvador. 2. Esquerda Revolucionária Proletária.



ERUP - Exército Revolucionário da Urgência Popular (México).



Escola das Américas - Veja SOA.



Escola de Frankfurt - Famosa escola de pesquisa sociológica alemã da década de 1920, deu ênfase, entre outras pesquisas, à “personalidade autoritária”. Tomando como ideal o “homem livre” (um tema sem teor científico, um mero sonho), deveria explicar por que, depois do Iluminismo e de Marx – agora, que pela primeira vez na história, a sociedade industrial estava finalmente organizada socialmente –, o mundo produzia ainda tantas personalidades autoritárias, líderes e seus vassalos. A chamada “Escala F” do livro “Personalidade Autoritária” (co-produzido por Max Horkheimer) “media” os traços da personalidade autoritária: 1) passividade automática ante os valores convencionais; 2) cega sujeição à autoridade; 3) inimigo da introspeção; 4) rígido; 5) pensamento mediante clichês; enfim, tudo se destinava a determinar e quantificar o anti-semitismo, o racismo, o conservadorismo econômico etc. Max Horkheimer e Theodoro Adorno foram diretores da Escola. Marcuse foi também um de seus membros. Na década de 1930, a Escola transferiu suas atividades para os EUA, fugindo do Nazismo, primeiro para a Universidade de Colúmbia, em Nova York, e depois para a Califórnia. Após a II Guerra Mundial, a Escola voltou a seu lugar de origem, Frankfurt. A Escola de Frnakfurt foi “erguida com o dinheiro de Hermann Weil, capitalista e explorador do trigo (e da mão-de-obra barata) argentino. Da cátedra da Escola, os seus integrantes mais notáveis (alguns deles filhos de banqueiros e milionários), diante da crescente supremacia do capitalismo, atiram sofisticados petardos contra o que julgam ser a ‘estrutura dominante’ da sociedade insustrial contemporânea. Um dos seus mais destacados mentores, Theodor Adorno (1903-1969) – que morreu de enfarte após uma aluna ter ficado nua na sala de aula para testar o grau de sinceridade do mestre pelas liberdades individuais por ele proclamadas -, era taxativo em afirmar (“Dialítica Negativa”, 1966), por meio da ‘ênfase dramática’, que o mundo e as consciências viviam alienados e não tinham mais salvação, apontando a concentração do capital, o planejamento burocrático e a máquina ‘reificadora’ da cultura de massa como forças destruidoras das liberdades individuais (vindo daí, naturalmente, todo o arsenal crítico mais pretensioso contra Hollywood” (Ipojuca Pontes, op. cit., pg. 42). Veja Anomia, Antiautoridade, Innere Führung e UALC.



Escola Itinerante - Escola que acompanha integrantes do MST. Veja Adestramento, Balilas, Movimento de massa e MST.



Escolas corânicas - Escolas confessionais islâmicas. No Paquistão existem cerca de 70.000 escolas corânicas, financiadas pelos países petroleiros do Golfo Pérsico, “onde 6 milhões de crianças são instruídas na versão mais militante do islamismo e preparadas para dedicar a vida à guerra santa” (Amir Taheri, in “O ódio dos muçulmanos ao Ocidente é cultivado por Governos e imprensa” – apud “Veja”, edição 1732, de 26 Dez 2001). Os talibãs foram formados nas escolas corânicas paquistanesas. Veja Al-Qaeda, Fundamentalismo, Salafismo e Talibã.



Escolas de subversão e espionagem - Durante a Guerra Fria, havia importantes escolas de subversão e espionagem, tanto na China, como na antiga URSS.

Na China, a Escola da Província de Chekiang preparava subversivos e espiões para atuarem na Alemanha, Suíça e Áustria; a Escola da Província de Honan para atuação na França, Itália e Espanha; e a Escola da Província de Chekiang para atuação no Japão e outros países da Ásia.

Os cidadãos soviéticos escolhidos para trabalhar no estrangeiro, como chefes de subversão clandestina, recebiam seu treinamento em setores especiais das mesmas escolas que formavam os ases da espionagem.

Na antiga URSS, havia as seguintes escolas:

ESCOLA DE GACZINA: era a mais conhecida de todas as escolas da antiga União Soviética e preparava os espiões para atuar em países de língua inglesa. Situada a 150 km de Kuibyshev, ocupava uma área de 250 km²; dividia-se 4 setores: América do Norte (Setor Noroeste); Canadá (Setor Norte); Reino Unido (Setor Nordeste); e Austrália, Nova Zelândia, Índia e África do Sul (Setor Sul); cada setor era independente e não havia comunicação entre eles;

ESCOLA DE PRAKHOVKA: situada a 100 km ao norte de Minsk, capital da Bielorússia, tinha 500 km² de área; durante a II Guerra Mundial, quando Hitler tomou a Bielorússia, Prakhovka foi evacuada conforme a política de terra arrasada de Stálin, e uma Escola de Emergência foi organizada em Ufa; Prakhovka foi reaberta em 1947. Tudo era igual a Gaczina, em todos os detalhes; dividida também em setores, preparava espiões para atuação na Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia (Setor Norte); Holanda (Setor Sudoeste); Áustria e Suíça (Setor Sul); e Alemanha (Setor Sudeste);

ESCOLA DE STIEPNAYA: situada a mais ou menos 200 km ao sul de Chkalov, preparava subversivos e espiões para trabalhar nos países latinos: França (Setor Noroeste); Espanha (Setor Norte); Itália (Setor Nordeste); e Portugal, Brasil, Argentina e México (Setor Sul);

ESCOLA DE VOSTOCZNAYA: situada a uns 160 km de Khabarovsk, cuidava dos países da Ásia e do Oriente Médio;

ESCOLA DE NOVAYA: situada a 100 km a sudoeste de Tashkent, treinava espiões para a África.

Na antiga URSS, antes do ingresso nas escolas de espionagem acima citadas, os cidadãos escolhidos para essa carreira tinham que realizar 4 estágios:

1º ESTÁGIO: era realizado na Escola Marx-Engels, em Gorky, perto de Moscou; durante o estágio, que durava 4 meses, os integrantes viviam coletivamente e assinavam um compromisso de jamais revelar qualquer coisa sobre a Escola; o horário era inflexível: de 7 da manhã às 10 horas da noite, proibidos de sair do recinto da Escola, num prédio retirado da rua, cercado por altos muros. O objetivo específico nesse Estágio era garantir que todos fossem “instruídos na ideologia comunista e sigam acostumando-se a pensar e agir como um clássico bolchevista”;

2º ESTÁGIO: os recrutas aprovados no 1º Estágio seguiam para a Escola Técnica Lenin, situada em Verkhovnoye, a 80 km de Kazan; consistia de edifícios em área de mais ou menos 4 km², tudo cercado por altos muros. Os recrutas eram transportados em veículos da KGB e durante a viagem não podiam manter contato com o mundo exterior. A vida era espartana, com um formidável horário de estudos; eram proibidos de informar onde se encontravam e o que estavam fazendo, mas tinham licença para se comunicar com a família mediante endereço intermediário. Até aí, os recrutas ainda ignoravam que estavam sendo escolhidos para possíveis agentes clandestinos do serviço secreto de Moscou. O treino na Escola durava 12 meses e os estudantes de ambos os sexos passavam por vigorosos treinos de combate: subiam em montanhas, rastejavam sob arame farpado, atravessavam pântanos e rios e faziam longas marchas carregando equipamento pesado; aprendiam a se defender com judô, jiu-jitsu, karatê e outras formas de ataque e defesa, como boxe e luta livre; manejavam armas de fogo e praticavam destruição de pontes, edifícios e instalações militares com dinamite, TNT, gelignite e explosivos plásticos, fabricação de bombas e descoberta de armadilhas e bombas ocultas, e a forma de desarmá-las. Essa fase incluía a destruição de fechaduras, portas fortes e cofres à prova de arrombamento. Aprendiam ainda a luta de guerrilhas; recebiam depois um curso de dopagem e envenenamento de bebidas, doces, comidas, cigarros e charutos; recebiam instruções sobre o uso de drogas e os antídotos que deveriam tomar quando fossem obrigados a engolir drogas. Um outro curso especializado ensinava os alunos a ligar escutas clandestinas em linhas telefônicas e a utilizar microfone de grande poder; estudavam as formas de recepção e transmissão de rádio, microfilmagem e micropontos, codificação e decifração. Depois do curso, havia o exame final e os recrutas eram transportados para o centro de recreação de Oktyabr, nas montanhas do Cáucaso, em Kyslovodsk, onde gozavam de merecidas férias de 1 mês ou mais;

3º ESTÁGIO: os recrutas que foram afinal escolhidos como “servindo para atividades subversivas clandestinas no exterior”, iam passar 1 ano com instrutores que verificavam suas aptidões para modalidades específicas de trabalho de subversão e de adaptabilidade a determinados países. Esse período era ainda mais duro que os treinamentos anteriores. A polícia secreta prendia um estagiário e o levava para a sede central como se ele fosse realmente um agente estrangeiro surpreendido em flagrante; interrogatórios especializados submetiam a “vítima” a uma lavagem de cérebro, à chamada interrogação de 3º grau e de todos os outros métodos usados para conseguir confissões ou informações; depois de passar pelo teste (a maioria passava), o recruta era levado à presença de seus interrogadores e então era explicado que tudo era apenas mais um teste; eram elogiados por resistir, mas antes de serem liberados deviam jurar manter segredo daquilo junto aos outros recrutas que ainda iriam passar pela prova; só então o estagiário era julgado apto a freqüentar uma escola dos ases da espionagem soviética, cujo treino iria durar 10 longos anos;

4º ESTÁGIO: os cidadãos soviéticos escolhidos para trabalhar no estrangeiro, como chefes de subversão clandestina, recebiam treinamento em setores especiais das mesmas escolas que formavam os ases da espionagem (veja Escolas mencionadas acima). A Escola mais conhecida era a de Graczina, que formava subversivos e espiões para atuarem em países de língua inglesa. Desde que chegavam a Graczina, todos os estudantes só podiam falar inglês; recebiam um nome inglês e eram obrigados a esquecer a língua russa e a nacionalidade soviética; o período de 10 anos em Graczina era considerado pelos diretores do serviço secreto como o mínimo essencial para o condicionamento do cérebro humano à nova língua. Eram despertados à noite e obrigados a responder perguntas inesperadas, qualquer um deles em seu papel de espião estava convencido de sua nova identidade; os diretores achavam que nem tortura, lavagem de cérebro ou drogas conseguiriam dobrar os seus agentes; no setor do Reino Unido em Graczina, existiam réplicas perfeitas de ruas, casas, cinemas, restaurantes, bares, pensões e outros estabelecimentos tipicamente ingleses; as roupas usadas eram inglesas, os estudantes viviam em pensões, apartamentos, comiam refeições tipicamente inglesas, como batatas assadas, rosbife, pudim Yorkshire e peixe; andavam em ônibus ingleses, gastavam dinheiro inglês, liam jornais ingleses e assistiam programa de TV gravados na Inglaterra; os professores da língua inglesa eram membros do Partido Comunista (PC) escolhidos a dedo, antigos cidadãos do Reino Unido que desprezavam a pátria e se tornaram cidadãos soviéticos. Mais pessoas naturais da Inglaterra contribuíam para que o ambiente fosse autêntico, como garçonetes, polícias de rua, motoristas de ônibus, recepcionistas de hotel e outros. Esse treino geralmente levava 5 anos; não houve um só aluno de Graczina que tivesse sido preso pela Scotland Yard ou pelo FBI que se deixasse trair por sua imperfeição de linguagem. Os outros 5 anos eram destinados a trabalhos especializados para a prática da moderna técnica de espionagem: códigos (memorização de), comunicações por rádio (montagem e desmontagem de aparelhos de recepção e transmissão; usavam equipamentos modernos que podiam transmitir e receber longas mensagens em segundos); aprendiam a utilizar os mais modernos aparelhos fotográficos, que reduzem plantas de grandes dimensões a pontos microscópicos. Depois de 10 anos, os estudantes saíam da Escola mais ingleses do que muitos ingleses legítimos. Veja Apóstolos, Falsificação de Pankov, Instituto 631, Komintern, OLAS, Operação carta de amor perfumada, Organizações subversivas brasileiras, TBR, Tricontinental, UAPPL, UIE, UNE e USP.



Escravidão - No Brasil, teriam sido introduzidos mais de 4 milhões de negros cativos, desde a chegada dos primeiros escravos, em 1531, com a expedição de Martim Afonso de Souza, até a chegada do último navio negreiro, em 1856, no Rio de Janeiro. Foram 357 anos de escravidão, que acabou com a Lei Áurea, no dia 13 Mai 1888. Veja Racismo.



ESL - 1. Exército do Sul do Líbano: milícia libanesa, aliada de Israel durante a ocupação do Sul do Líbano (1978-2000). Com a retirada de Israel da região, em 2000, o ESL foi deixado à própria sorte, com a chegada do Hezbollah. Veja Hezbollah, Intifada e Sionismo. 2. Exército Simbionês de Libertação (EUA): era formado por estudantes radicais de Berkeley, a maioria mulheres. Embora tenham recrutado 4 condenados (2 negros e 2 brancos), os intelectuais sempre foram a maioria e sempre dirigiram o movimento; seu nome indicava a simbiose ou fusão entre os intelectuais e os necessitados. Veja Escolas de subversão e espionagem, e Komintern.



ESMA - Escola de Mecânica da Armada (Argentina): segundo acusação de antigos terroristas de esquerda, era o principal centro de detenção e tortura durante a ditadura militar argentina. Acusada também de promover os “vôos da morte”, em que dissidentes do Governo militar eram dopados e lançados ao mar por meio de aeronaves. Veja Operação Condor e Tortura.



ESNI - Escola Nacional de Informações: criada pelo Decreto n.º 68.448, de 31 Mar 1971, foi substituída pela CEFAHR durante o Governo Collor. Veja ABIN, CDN e SNI.



Espada de Davi - Grupo extremista judeu em Israel, derivado do movimento anti-árabe “Kach”, do rabino Meir Kahane. Veja Fundamentalismo, Kach e Sionismo.



Espartaquistas - Os primeiros marxistas alemães chamavam a si próprios de “Espartaquistas”, em homenagem ao gladiador romano Espártaco, que derrotou dois exércitos romanos antes de ser executado. Espártaco foi considerado por muitos como um herói revolucionário. Veja KPD e Spartacus.



Espionagem - A “2ª mais antiga profissão do mundo”, a espionagem, é exercida por todos os países do mundo e por muitas empresas (espionagem industrial). Serviços de informações no mundo: EUA: CIA (“a Companhia”), DIA (Pentágono), NSA; antiga União Soviética: GRU e KGB; Grã-Bretanha: SIS (MI6) e MI5; França: DGSE (“La Piscine”) e GCR; Israel: Mossad (“o Instituto”); Alemanha: Bundesnachrichtendienst (Serviço Federal de Informações); Japão: Naicho (Setor de Pesquisa do Gabinete), subordinado diretamente ao 1º Ministro, e Chobetsu (Chosa Besshitsu), para reconhecimento aéreo, especialmente Coréia do Norte, China e Rússia; Brasil: ABIN. Veja CIA, DGSE, Escolas de subversão e espionagem, KGB, Mossad e ABIN.



Esquadrão da Morte - Normalmente, é composto por policiais associados a quadrilhas de traficantes de drogas e armas, que compram a sua proteção e lhes pagam para eliminar os concorrentes. Veja Drogas e Máfia.



Esquerda do “barato” - É formada por políticos e sociólogos que pregam a liberalização da maconha, a exemplo do Deputado Fernando Gabeira. “Enquanto foi Secretário de Segurança do governo Garotinho, o sociólogo da ONG Viva Rio, Luiz Eduardo Soares, resolveu ‘pacificar’ os morros cariocas de uma maneira sui-generis. As quadrilhas de traficantes de drogas podiam exercer livremente seu mister desde que não brigassem entre si. O importante era não se ouvir o barulho de tiros. Se não houvesse tiros significava que o morro estava em ‘PAZ’." (Leonardo Arruda, in “A paz da submissão”, publicado no jornal “Correio da Barra”, 25 Jan 2002). Veja CV, Drogas, Maconha, Nederwiet, NORML e PCC.



Esquipulas, Plano de Paz - Subscrito pelos presidentes de El Salvador, Nicarágua e Guatemala, em agosto de 1987, para início da pacificação nesses países afetados pelas guerrilhas de esquerda. Veja Centro Tricontinental, OLAS, OSPAAAL, Pinar del Río e Tricontinental.



Estado Novo - Instaurado pelo Presidente Getúlio Vargas em 1937. Centralizando o poder no Executivo, o Brasil é governado nos moldes fascistas, com dura repressão contra os movimentos de oposição. No mesmo período, Vargas amplia os direitos dos trabalhadores, com base na “Carta del Lavoro”, da Itália de Mussolini. Com o fim da II Guerra Mundial, Getúlio é deposto pelos militares no dia 29 Out 1945, embora o recém-criado Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) tivesse lançado o movimento que ficou conhecido como “Queremismo”, que pedia a permanência de Getúlio no poder.



Estalinismo - O mesmo que Stalinismo. Veja verbete.



Estelazine - Tranqüilizante utilizado em clínicas psiquiátricas soviéticas, para “acalmar” os dissidentes do regime comunista. Veja Desestalinização, Dissidentes, Gulag e Hospitais psiquiátricos.



Estimulação incoerente - É a segunda descoberta de Ivan Pavlov (a primeira foi o reflexo condicionado), com estudos também realizados com cães, os quais ficavam atordoados, pois quebrava a cadeia de reflexos condicionados. Disse Pavlov: “A inibição prolongada dos reflexos adquiridos suscita angústia intolerável, da qual o sujeito se livra mediante reações opostas às suas condutas habituais. Um cão se afeiçoará ao funcionário do laboratório que detestava, e tentará atacar o dono, de quem gostava” (Cit. in “O Jardim das Aflições”, pg. 83). Durante os Processos de Moscou, as estimulações contraditórias ou “lavagem cerebral” levavam as pessoas ao desespero, virando a personalidade do avesso. “... o discípulo de Moon ou Rajneesh passava por uma mutação profunda de personalidade, que os técnicos chineses em lavagem cerebral levariam meses ou anos para produzir. O segrego era o planejamento cuidadoso do fluxo de informações, calculado para paralisar a consciência por meio da estimulação contraditória. (...) As conclusões dessas premissas podem ser ordenadas numa seqüência simples e contundente: 1. Pode-se mudar a personalidade e as convicções de um homem levando-o ao esgotamento resultante da estimulação contraditória (Pavlov). 2. Uma vez produzida uma descarga emocional por esses meios, a mesma reação pode ser repetida mediante estímulos cada vez mais fracos. A pessoa submetida a esse tratamento torna-se dócil, crédula e dependente (Sargant). 3. A estimulação contraditória pode ser produzida por meios subliminares, sem que a vítima se dê conta do que se passa (Bandler e Grinder). 4. A técnica pode ser aplicada simultaneamente a todos os membros de uma coletividade, desde que se sintam cortados de suas raízes sociais e afetivas (Conway e Siegelman). Os resultados serão mais rápidos do que no indivíduo sozinho. 5. O fator decisivo é o controle planejado do fluxo de informações, que pode ser realizado à distância (IBM). (...) Um estudo conjugado da IBM e da Universidade de Stanford demonstrou que é possível produzir artificialmente um quadro paranóico em sujeitos normais, simplesmente submetendo-os a um fluxo de informações que os deixem num leve estado de alerta contra o risco de situações humilhantes” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições, pg. 86-7). Veja Hospitais psiquiátricos, Lavagem cerebral e PNL.



Estória-cobertura - Muito utilizada por espiões, terroristas e criminosos em geral, para encobrir as reais intenções, seja dentro ou fora do país. Consiste em simular uma atividade, p. ex., abrir um comércio, para encobrir a verdadeira atividade. Um exemplo clássico foi o caso de Olga Benário, que deixou o marido B. P. Nikitin na Rússia e acompanhou Luis Carlos Prestes ao Brasil, como se fosse sua mulher: “Olga Bergner Vilar”, casada com “Antônio Vilar”, para promover a Intentona Comunista, em 1935. Veja Andorinha, Araponga, Escolas de subversão e espionagem, Guerrilha do Araguaia, Intentona Comunista, Komintern e PCB.



Estrada de Ossos - “As cidades (da ex-URSS) tinham quotas de "inimigos da revolução" para mandar para os gulags (geralmente os operários mais sadios). De vez em quando, a seu bel prazer, o monstro aumentava as quotas. Para cumpri-las, a polícia inventava acusações imbecis e falsas. Quem tinha um livro capitalista seria condenado a 20 anos de trabalhos forçados. Quem era acusado de desrespeitar um "comissário do povo" levava dez anos. Claro que nunca voltavam! Desta maneira, Stálin exterminou cerca de 60 milhões de compatriotas. Cerca feita, o monstro resolveu fazer uma estrada de 1.400 quilômetros, acima do círculo polar ártico, conectando os diversos gulags. As condições climáticas eram tão terríveis que os "trabalhadores" morriam como moscas e eram abandonados apodrecendo ao lado das estradas. Com o tempo, a estrada, que se tornava lamacenta quando a neve derretia, foi forrada com os ossos dos decantados "trabalhadores". Hoje, a estrada ainda existe e se chama, muito adequadamente, a "Estrada dos Ossos" (Huascar Terra do Valle, in Estrada de Ossos”, site Mídia Sem Máscara, 0/2/2003).



Estrela Vermelha - Facção da Frente Democrática de Libertação da Palestina (FDLP). Veja FDLP.



Estruturado - Militante que integra algum órgão de organização subversiva. Veja Organizações subversivas brasileiras.



ETA - 1. Euskadi Ta Askatasuna (Pátria Basca e Liberdade); Euskadi significa “províncias bascas”; em inglês: Basque Fatherland and Liberty. O ETA foi fundado em 31 jul 1959 e deseja a criação de um Estado Basco independente na região Norte da Espanha e Sudoeste da França - 3 províncias na França e 4 na Espanha. Veja ETA-M, Euskara e www.batasuna.org. 2. East Timor Authority (Autoridade de Timor-Leste). Veja FRETILIN, INTERFET, UNAMET e UNTAET.



ETA-M - ETA Militar: ala extremista do ETA, criada oficialmente em 1974, que ocasionou a morte do 1º Ministro almirante Carrero Blanco (1973), a morte de 13 pessoas no Café Rolando, em Madri (1974) e assassinatos de oficiais da guarda civil na década de 1980. O atentado mais violento do ETA foi em 1980, quando morreram 118 pessoas. Em 1986, um ataque do ETA em Madri matou 12 pessoas e feriu 77, além de danificar 51 veículos e 297 prédios (Juan Manuel Soares, foragido que se entregou na República Dominicana, foi condenado a 1.401 anos de prisão; em 1987, outros 4 militantes do ETA foram condenados a 2.232 anos cada um). Em 14 Fev 1996, foi assassinado Francisco Tomás y Valente, ex-Presidente do Tribunal Constitucional Espanhol. O ETA possui em torno de 200 membros e já assassinou mais de 800 pessoas, a maioria militares. Durante o Governo Felipe González, o ETA foi combatido pelos GAL. Em 1992 foi preso o principal chefe do ETA, Artapolo, na França. Em 1995, o Premier José María Aznar escapou de um atentado que destruiu seu carro blindado e matou o motorista. Em Jul 1996, foi preso Julián Achurra Egurrola “Patoto”, número 3 da cúpula do ETA, que planejava atentar contra a vida do Rei Juan Carlos em agosto de 1995. Em 1997, o ETA executou Miguel Angel Blanco, vereador de Ermua, ocasionando comoção nacional em toda a Espanha. Em março de 1999 foi preso o chefe militar do ETA em Paris, José Javier Kantauri Arizcuren. Veja GAL.



Etarra - Terrorista do ETA (Espanha). Veja ETA-M.



ETHRC - East Timor Human Rights Center (Centro de Direitos Humanos do Timor Leste), da Austrália. Veja www.gn.apc.org/ethrc.



Eugenia - Palavra de origem grega (eu: boa; genus: geração): procriação seletiva aplicada a seres humanos. Experiência feita na Escandinávia e na Alemanha nazista, para obtenção de uma “raça superior”. Veja Código de Nuremberg, Declaração de Helsinque, “Higiene social”, Holocausto, Lei de Vaud, NAZI, Racismo e Tuskegee (Experiência de).



Euskara - Língua basca, da região dos Pirineus (Espanha e França), de origem desconhecida, que não pertence ao tronco indo-europeu, falada por pouco menos de 1 milhão de pessoas, das quais 80% vivem no lado espanhol. Os bascos ocupam 4 Províncias na Espanha (Viscaya, Álava, Guipúzcoa e Navarra) e 3 Províncias na França (Labourd, Navarre e Soule). Veja ETA e ETA-M.



Eusko Gastedi - Ala Jovem do Partido Nacionalista Vasco (PNV) que, junto com o grupo Ekin (Ação), deu origem ao ETA. Veja ETA, ETA-M e Euskara.



Evrensel - Jornal esquerdista turco, que faz apologia do terrorismo.



Exército de Mohammad - Exército de Maomé: grupo terrorista que se responsabilizou pelos atentados no Iêmen contra a Embaixada Britânica, e contra o Contratorpedeiro Cole, da Marinha dos EUA, em 12 Out 2000, matando 17 pessoas, em ataque promovido por 2 terroristas suicidas numa lancha de borracha com 220 kg de explosivos. Veja Al-Qaeda.



Exército Vermelho Unido - Movimento político marxista-terrorista, do Japão. No dia 30 Mai 1972, três terroristas desse grupo assassinaram 24 pessoas e feriram outras 72 (a maioria peregrinos cristãos, de Porto Rico, a caminho de Belém e Jerusalém), no aeroporto de Lod, próximo a Tel-Aviv, em represália à captura de um grupo de terroristas da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), quando em maio de 1972 tentaram seqüestrar um avião da Sabena pousado naquele aeroporto (Lod). Veja FPLP, Intifada e Sionismo.



Expeditionary Wings - Esquadrilhas Expedicionárias: os EUA irão criar(?) 10 esquadrilhas com 175 aviões cada, “em resposta às contingências de deslocamentos no exterior” (segundo fontes oficiais da USAF).



“Expropriação” - Comunista não rouba, apenas “expropria” o que é dos outros; não mata, apenas faz “justiçamento”. Veja PCB, Novilíngua e “Os crimes do PCB” em Ternuma (www.ternuma.com.br).



Expurgos - Ondas de repressão na Rússia comunista, como a dos Kulaks no início da década de 1930, dos expurgos de Kirov em 1935, dos expurgos militares de 1937-38. Veja Desestalinização, Dissidentes, Empalação, Gulag, Hospitais psiquiátricos, Kulak, NEP e Tortura.



Eyal - “Carneiro”: Força Judaica Combatente. Grupo de direita de Israel, facção dissidente do Kach, uma organização fundada pelo rabino Meir Kahane. Yigar Amir, que assassinou Yitzhak Rabin em 04 Nov 1995, pertencia ao Eyal. Veja Fundamentalismo, Kach e Sionismo.



EZLN - Ejército Zapatista de Liberación Nacional: braço armado do PRD, de tendência maoísta, lançou levantamento armado em Chiapas, México, no dia 1 Jan 1994, mesma data da entrada em vigor do NAFTA. Teve apoio externo da URNG e de guerrilheiros oriundos de El Salvador, além do apoio interno da OCEZ, ANIEZ, PROCUP e Partido dos Pobres, todos de linha maoísta, exceto o último, de ideologia foquista (cubana). Líderes: Subcomandante “Marcos” (Sebastian Guillén) e “Tacho” (2º homem), Bispo Samuel Ruiz Garcia (Diocese de San Cristóbal de las Casas). Em 01 Jan 96, o EZLN anunciou que se convertia em uma Frente (Frente Zapatista de Liberación Nacional - FZLN), abandonaria a luta armada e passaria a atuar pela via política. O nome da organização origina-se de homenagem ao herói revolucionário mexicano, Emiliano Zapata, assassinado em 10 Abr 1919. No ano de 2000, outros grupos também se mostraram ativos no México: Exército Revolucionário Popular (ERP), Exército Revolucionário Popular Insurreto (ERPI), Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP), Exército Villista Revolucionário do Povo (EVRP) e Exército Revolucionário Clandestino dos Pobres. Veja CCRI e Revolução.



Ezz el-Din al-Qassem - Braço armado do Hamás (Movimento de Resistência Palestino). Veja Hamás.







F



F-117A - Também conhecido por “Stealth” (“Fantasma”): caça-bombardeiro “invisível” dos EUA, teve seu batismo de fogo na Guerra do Golfo, em 1991. Veja Diplomacia de cruzeiro e Guerras americanas.



Fabian Society - Agremiação socialista inglesa, fundada em Londres em 1884, de tendência marxista. Deriva-se do nome de Fabius Cuntactor (Fábio, o Contemporizador), que substituiu a doutrina da “mais-valia” pela da renda socialmente criada que o Estado deveria devolver ao povo na forma de realizações de interesse público. Bernard Shaw e H. G. Wells pertenceram à Fabian Society (FS). Veja Comunismo, Mais-valia e Marxismo.



FAC - Forças de Autodefesa Colombiana: grupos de paramilitares, que combatem as FARC e o ELN. Existem em torno de 8.000 integrantes, muitos desertores das Forças Armadas – em torno de 450 (dados de 2001). Veja ELN e FARC.



FACE - Facts About Cuban Exiles (Fatos Sobre Exilados Cubanos): ONG.



FAI - Frente de Ação Islâmica (Sudão). 2. Federação Anarquista Ibérica: fundada em Valência, Espanha, em 1927. Junto com os comunistas, vence as eleições na Espanha em 1936, ocasionando o início da Guerra Civil Espanhola, desencadeada pelo General Franco em 18 Jul 1936. Veja Guerra Civil Espanhola e POUM.



FAIBRÁS - Contingente brasileiro, de 1.200 homens, que participou da Força Interamericana de Paz (FIP), criada pela OEA para intervir na crise política da República Dominicana (1965-66). Composto por tropas do Exército Brasileiro (1º Batalhão do Regimento Escola de Infantaria - REI) e do Corpo de Fuzileiros Navais (01 Cia Fzo Nav), com rodízio, no período, de um total de 3.000 homens. Veja FIP.



FALA - Forças Armadas para a Libertação de Angola: braço armado da UNITA. Veja UNITA.



Falácia socialista - “Países subdesenvolvidos são sugados pelos países imperialistas”. Essa afirmação não se sustenta, como afirma Meira Penna, porque pode-se provar que a pobreza de uns não é devido à exploração de outros: a) A Suíça, a Suécia e a Noruega, países ricos, nunca tiveram colônias; b) A Bélgica e a Holanda se tornaram ricos após a II Guerra Mundial, quando haviam perdido suas colônias (Congo e Indonésia); c) Portugal é o país mais pobre da Europa, embora tivesse mantido por mais tempo extensos territórios coloniais; os países mais pobres da África são justamente os que nunca foram colonizados: Libéria e Etiópia (Meira Penna, in “O Evangelho Segundo Marx”). Pode-se acrescentar, ainda, que a África do Sul, se nunca tivesse sido colonizada, hoje Nelson Mandela, príncipe da etnia Xhosa, estaria empunhando tacape e trocando zarabatanadas com seus rivais zulus. Nunca teria se formado em Direito, nem governado o país. O Brasil, igualmente, sem a colonização européia, teria hoje o “progresso” de tupis, tapuias, botocudos e bororós.



Falange Pátria Nova - Grupo terrorista de direita que assumiu atentados a bomba contra bancas de jornais em Belém, em 30 Abr 1981 (nessa mesma noite, ocorreu o Atentado do Riocentro). Veja Atentado do Riocentro.



Falcões da Fatah - Facção da OLP. Veja Al-Fatah e OLP.



FALINTIL - Forças Armadas de Libertação do Timor-Leste. Veja FRETILIN, UNAMET e UNTAET.



FALN - 1. Forças Armadas de Libertação Nacional: depois da Frente Popular de Libertação (FPL), foi outro plano quixotesco de Leonel Brizola para levar a revolução ao Brasil. O plano previa um movimento (coluna) que sairia do Rio Grande do Sul, sob comando do ex-coronel do Exército, Jefferson Cardim Osório, para juntar-se no Mato Grosso com outra coluna que viria da Bolívia, sob comando do ex-coronel da Aeronáutica, Emanuel Nicoll. Os comandados do Cel Jefferson assaltaram alguns postos policiais da Brigada Militar, levando um automóvel, fardamentos e munição, além de um assalto ao Banco do Brasil; atravessaram Santa Catarina e penetraram no Paraná; no município de Leônidas Marques, no dia 27 Mar 1965, os rebeldes prepararam uma emboscada a uma viatura do Exército, porém foram repelidos pelos militares, fugindo para o mato e depois capturados; na operação, morreu o 3º sargento Carlos Argemiro Camargo. O ex-sargento da Brigada Militar, Albery Vieira dos Santos, um dos integrantes das FALN, declarou em 1978 que o dinheiro para financiar a operação – 1 milhão de dólares – havia sido conseguido em Cuba e levado a Brizola por Darcy Ribeiro e Paulo Schilling; em fevereiro de 1979, o ex-sargento Albery foi misteriosamente assassinado. O Cel Jefferson só veio a falecer em 1995, embora o livro “A Esquerda Armada no Brasil” (título original de “Los Subversivos”, editado pela Casa de las Americas, de Havana) afirme que o Cel Jefferson foi torturado até a morte em 1971. Veja Brizoleone, CDR, “El ratón”, FPL, G-11, Pinar del Rio, Revolução Cubana e UMAP. 2. Fuerzas Armadas de Liberación Nacional (Forças Armadas de Libertação Nacional): a maior organização terrorista comunista da Venezuela, originou-se da tática de Fidel Castro em exportar a Revolução Cubana ao país. Seus líderes eram ativistas comunistas, como o Senador Pompeo Marques, e as “tropas” eram recrutadas entre os universitários, muitos de famílias que fizeram fortuna no governo corrupto de Pérez Jiménez. Elementos da Guarda Nacional eram assassinados, bancos eram assaltados, instalações petrolíferas dos EUA foram destruídas e edifícios de propriedade de americanos foram incendiados. Em fevereiro de 1963, as FALN capturaram o cargueiro Anzoategui, levando-o ao Brasil. O terror das FALN foi reprovado pelo povo venezuelano e o apelo comunista não obteve êxito no campo, onde o governo Betancourt havia assentado, em 1963, mais de 60.000 famílias (mais ou menos 250.000 pessoas), dentro de um conceito de “reforma agrária integrada”, que compreendia crédito rural, assistência técnica, habitação, eletrificação e estradas. A última cartada de Fidel Castro foi o envio, em 1963, de 3 toneladas de armas, desembarcadas clandestinamente na costa do Estado de Falcón, para que as FALN dessem o bote final contra o Governo da Venezuela, o que seria o “Plano Caracas”, que previa mais de 600 comandos das FALN, organizadas em brigadas de choque para ocupar pontos estratégicos da capital, assassinar Betancourt e outras autoridades e declarar-se o novo governo. Pescadores venezuelanos descobriram o esconderijo das armas e avisaram as autoridades do país. Uma investigação da OEA apurou que as armas eram provenientes de Cuba. Mesmo sob a ameaça de as FALN matar quem fosse votar em 1º de dezembro de 1963, 90% dos eleitores alistados compareceram às eleições, mostrando seu repúdio ao terrorismo. Veja CDR, Revolução Cubana, Pinar del Rio e UMAP. 3. Forças Armadas de Libertação Nacional: grupo terrorista criado em 1967 em Ribeirão Preto, SP, foi uma dissidência do PCB. 4. Fuerzas Armadas de Liberación Nacional (Forças Armadas de Libertação Nacional): de Porto Rico



Falsificação de Pankov - Os quadros subversivos do Instituto 631, além da rede clandestina no mundo inteiro, falsificavam dinheiro e documentos em Pankov, distrito da então Berlim Oriental (o escritório central do Instituto 631 ficava em Moscou). Agentes soviéticos ludibriaram, durante algum tempo, as Forças Armadas da Alemanha Ocidental, forjando ordens de convocação e desmobilização. Veja Escolas de subversão e espionagem, Instituto 631, Operação da carta de amor perfumado e Operação drogas.



Falun Gong - Seita religiosa da China, reprimida violentamente pelo Governo comunista e tornada ilegal em abril de 1999. A seita combina exercícios respiratórios com filosofia budista, taoista e cristã. Veja Bater duro, PCCh e Revolução Cultural.



“12 Famiglias” - Máfia de origem norte-americana, atua no México. Veja Máfia.



FAP - 1. Fuzil automático pesado. 2. Forças Armadas Populares. 3. Frente Armada Popular: grupo de Brasília, influenciado pelas idéias do grego Konstantin Synodinos, pregava ensinamentos marxistas e anti-semitas. O grupo foi desbaratado em 1967. 4. Forces Armées Populaires (Tchad). 5. Fuerzas Armadas Peronistas (Argentina): de inspiração cubana, gerado em 1968 a partir do Movimento Revolucionário Peronista (MRP) e da Juventude Revolucionária Peronista (JRP). Veja OLAS.



FAPERON - Fuerzas Armadas Peronistas “17 de Outubro”.



FAPLA - Forças Armadas Populares de Libertação de Angola: militares treinados por pessoal de Cuba e da URSS. Era composta pelo EPA (Exército), MGPA (Marinha), FAPA (Força Aérea), TGFA (Guarda de Fronteira) e DDP (Milícia). Veja MPLA e UNITA.



FAR - Fuerzas Armadas Revolucionarias (Cuba). Tem efetivo de 185.000 homens, sendo 80.000 de recrutamento forçado. Veja CDR, Revolução Cubana e UMAP.



FARB - 1. Frente de Ação Revolucionária Brasileira: responsabilizou-se pela morte do Prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, ocorrida no dia 20 Jan 2002, e emitiu o seguinte texto (extraído do site FARB transcrito de TERRA NOTICIAS): "Nós da FARB (Frente de Ação Revolucionária Brasileira) queremos deixar claro que não somos terroristas, só queremos uma sociedade mais justa, onde todas as pessoas sejam tratadas igualmente, e faremos de tudo para atingirmos nossa meta. A FARB existe desde 1998, onde foi fundada na Grande São Paulo. Tudo começou em uma discussão política e já estávamos cansados de ver toda aquela corrupção que existia nesse meio, pessoas que roubavam o povo, fato que não iremos tolerar mais, com todos unidos conseguiremos mudar o nosso país, sabendo que isso é um processo lento, mas sabemos de nossos condições e iremos conseguir. Uma das maiores tristezas para a gente foi ver o PT -- Partido dos Trabalhadores, um dos poucos partidos que buscava mudanças sociais amplas, mudar escandalosamente sua ideologia, só para atingir o poder mais facilmente, fato que repugnamos e não iremos aceitar. Eles mentiram para o povo, eles traíram o povo, eles agora querem se aliar a centro-direita de nossa nação e ajudá-los a vender nosso Brasil, isso vocês não irão conseguir, iremos lutar com todas as nossa forças para vocês não atingirem seus objetivos, nem que isso custe a nossa vida. Hoje somos mais de 50 pessoas, prontas para mudar essa situação, o primeiro grande passo foi dado, tentamos fazer com que o ex-prefeito de Campinas Toninho do PT nos ouvisse, mas ele não quis e tivemos que agir, só queríamos debater o que estava havendo com sua ideologia, mas ele não nos deu atenção e isso foi a gota d água para nós. Nos agimos mesmo antes de assassinarmos Toninho do PT com crimes políticos locais, mas agora saímos da escuridão e iremos agir, não importando como, mas atingiremos nossos objetivos. Outros militantes TRAIDORES de partidos de esquerda que estiverem saindo da linha e querendo buscar apoio de partidos de centro direita também irão sofrer as conseqüências mais duras possíveis. Políticos Safados, Falsos Sindicalistas, Policiais Corruptos, Grandes Senhores Industrias Repugnantes e Comerciantes Indolentes se preparem, a sua vida, de seus familiares e de suas corporações correm perigo! Juntem-se a nós, ou sofram as conseqüências. Uma nova era já começou. Crimes sem precedentes irão acontecer, se preparem! Cúpula da FARB - Frente de Ação Revolucionária Brasileira - Santo André - São Paulo" (Redação Terra). Como alguns dos criminosos do “Caso Celso Daniel” já foram presos, caracterizando crime comum, sem ligação com qualquer grupo terrorista, os comunicados das FARB na Internet provavelmente são apenas uma ação de hackers. 2. Forças Armadas Revolucionárias do Brasil: assim como a Frente de Ação Revolucionária Brasileira, também assumiu o atentado terrorista (seqüestro seguido de morte) do Prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, encontrado morto no dia 20 Jan 2002. No dia 22 Jan 2002, a Polícia de São Paulo prendeu Vanildo Rossi Moretti, que distribuía cópias de uma carta da autodenominada Forças Armadas Revolucionárias Brasileiras. Essa Organização tem distribuído cartas com ameaças de morte a petistas e já assumiu o assassinato do prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o “Toninho do PT”. Vanildo afirmou que não tem ligação direta com as FARB, foi filiado ao PT entre 1983 e 2001, e que hoje simpatiza com o Partido Verde, e que apenas distribuía os panfletos por simpatia, por entender a necessidade de um movimento revolucionário no País. Em 2001, Aloísio Mercadante e pelo menos 15 prefeitos do PT, entre eles Marta Suplicy (São Paulo) e Celso Daniel (Santo André) receberam e-mail das FARB, de um provedor de Santos, SP, com ameaças de morte. Provavelmente, as mensagens devem ter sido também uma ação de hackers. 3. Forças Armadas Rebeldes do Brasil.



FARC - Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colômbia: inicialmente apoiadas pela antiga União Soviética, as FARC se estabeleceram em 1966 como braço armado do Partido Comunista Colombiano. Os ataques armados visam alvos militares e políticos do país. De ligação estreita com narcotraficantes, estabeleceram-se em uma área autônoma no país, a “Farclândia”, de 42.000 km², cedida pelo Presidente Andrés Pastrana, para negociação da paz. As FARC e o ELN já ocasionaram a morte de mais de 30.000 pessoas na Colômbia. As FARC são também conhecidas como Fuerzas Armadas Revolucionárias de Colombia - Ejército del Pueblo (FARC-EP). Possuem uma facção, a FAD (Frente Amazônica nos Departamentos). No dia 22 Set 2000, foi preso no Brasil (Foz do Iguaçu) o ex-padre Olivério Medina, porta-voz das FARC, o que gerou protestos de representantes do MTNM (Vitória Grabois), do PCB (Zuleide Faria de Mello), do MST (Anselmo Joaquim), da CUT (Antônio Carlos de Carvalho) e da UNE (Vladimir Morcilo), sendo libertado pouco tempo depois. Em Jan 2001, representantes das FARC participaram do Fórum Social Mundial (FSM), realizado em Porto Alegre, RS, com apoio dos governos petistas estadual e municipal; segundo denúncias do jornal “O Estado de S. Paulo”, integrantes das FARC atuam no interior de São Paulo. Junto com o ELN, as FARC têm 6.000 menores de 18 anos e 2.000 menores de 15 anos; de cada 10 subversivos mortos, 4 são menores de idade. Até o início do ano 2000, as FARC já haviam matado 70 pastores evangélicos e, segundo seu porta-voz, Mono Jojoy, vão matar ainda todos os outros. Na Colômbia, a violência não é recente, nem exclusiva das FARC e do ELN: de 1948 a 1958, 200.000 pessoas morreram na Colômbia devido a violência civil. Segundo o Alto Comissariado para Refugiados da ONU, há entre 450.000 e 1,6 milhão de pessoas deslocadas internamente na Colômbia devido à guerrilha, dos quais uns 60% recebem ajuda humanitária, especialmente de ONGs. A imigração para países vizinhos – principalmente Venezuela, Equador e Panamá – é inferior ao deslocamento interno. As FARC têm comprado armas de traficantes de drogas brasileiros, a exemplo de Fernandinho Beira-Mar, como apurou uma CPI, em 2000: AKk-47, HK.91 (G3), A-3, AR-15, fuzis Dragunov e Galil, metralhadoras calibre .50, lança-granadas 40mm e Gr-90, além de mísseis portáteis terra-ar, como o AS-14 e AS-16 russos, o Redeye dos EUA e mísseis Stinger da Síria; a CPI brasileira relacionou o envolvimento de 827 funcionários brasileiros, como legisladores, magistrados, ministros, presidentes de bancos e policiais. Veja ajuda americana contra as FARC em www.ciponline.org (Central for International Policy), Diálogo de Maguncia, ELN, Escolas de subversão e espionagem, Fórum Social Mundial (FSM), Komintern, Milicias Bolivarianas (MB), Operação Cobra, www.refugees.org, Tercer Cartel e Teologia da Libertação.



FARC-EP - Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Ejército del Pueblo. Veja MB (Milicias Bolivarianas) e Tercer Cartel.



Farclândia - O “país das FARC” é uma zona desmilitarizada, de 42.000 km², controlada pelas FARC desde 1998, quando o Presidente da Colômbia, Andrés Pastrana, concordou em retirar as tropas federais de uma área onde atuam as FARC, para dar início ao pretendido processo de paz; Pastrana desejava também conceder uma área ao ELN, porém a população do Departamento de Bolívar foi contra a concessão de área nessa região ao ELN. Em 2002, o Exército Colombiano inicia a retomada da Farclândia, já que os dirigentes das FARC não aceitaram o reinício das conversações de paz. Veja FARC.



FARE - Forças Armadas Revolucionárias Equatorianas: irmã das FARC. Veja FARC.



Fasci di Combattimento - Esquadrões do Fascismo, de Mussolini: a roupa foi inspirada nos “homens de jaqueta de couro negro” de Lenin, os revolucionários de primeira hora da Revolução Russa, que saíam diariamente à rua para colar cartazes nos muros e postes, e impor a nova ordem vigente. Veja Fascismo.



Fascismo - Ideologia totalitária ocorrida na Itália sob a ditadura de Benito Mussolini. Em 1919, Mussolini organiza os “Fasci di Combattimento” (Combatentes do Fascio - machado rodeado de varas, símbolo da autoridade no Império Romano) e as Esquadras de Ação, movimentos nacionalistas, antiliberais e anti-socialistas. “Em 23 de março de 19919, Mussolini e seus amigos sindicalistas fundaram um novo partido. O programa era uma tomada parcial do capital financeiro, o controle do resto da economia por conselhos econômicos corporativos, o confisco de terras da Igreja, reforma agrária e a abolição da monarquia e do Senado. (...) Isso o tornou um nacionalista não apenas na tradição esquerda-romântica de Mazzini, mas na tradição gananciosa dos antigos romandos, cujas ‘fasces’ transformadas em insígnia radical na Revolução Francesa passaram a ser, segundo ele achava, um símbolo útil, assim como Lenin havia escolhido a foice e o martelo dos antigos sociais-democratas. (...) Em 1919, o fracasso econômico de Lenin tinha afastado Mussolini da expropriação cabal da indústria. Ele agora queria usar e explorar o capitalismo muito mais do que destruí-lo. Mas seria, no entanto, uma revolução radical a que ele faria, baseada na ‘vanguard élite’ do pré-guerra do marxismo e do sindicalismo (o governo dos trabalhadores), que permaneceria até a sua morte como o mais importante elemento na sua política. (...) Parafraseando Marx, ele se empenhou em ‘fazer história e não tolerá-la’. Uma outra de suas citações favoritas era ‘vivre, ce n’est pas calculer, c’est agir’. Esse vocabulário era semelhante ao de Lenin, abundante em imagística militar e verbos fortes e violentos. Como Lenin, Mussolini ficava aflito para que a história acontecesse rapidamente – ‘velocizzare l’Italia’, diziam os futuristas de Marinetti. (...) Havia muitos miots poéticos a seguir: o mito nacionalista do século XIX, de Garibaldi e Mazzini, o mito da “Realpolitik’ de Maquiavel (outro dos autores favoritos de Mussolini) e ainda o mito mais remoto da Roma e seu império, que esperava que fosse despertado de seu longo sono para marchar com suas legiões” (Paul Johnson, op. cit., pg. 76-7). Na concepção de Mussolini,, o Estado é corporativista e representa os interesses de todas as classes sociais. Em outubro de 1922, Mussolini organiza a marcha sobre Roma, ocupa a capital e se proclama Primeiro-Ministro. O Grande Conselho Fascista transformou-se num órgão do Estado, e os Camisas-negras foram legalizados, trazendo ameaças para as eleições de abril de 1924, que resultaram numa maioria fascista. Em 1924, o assassinato de Giacomo Matteotti, o mais intransigente dos deputados de oposição, foi assassinado, colocando um fim nas ilusões de Mussolini, que queria permanecer no poder sendo reverenciado e amado. O início do terror fascista começou depois de um discurso de Mussolini, a e Jan 1925: os jornais de oposição foram banidos, os líderes de oposição foram presos numa ilha, dentro da máxima: “Tudo para o Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”. Foram adotadas uma série de “leis fascistas”, algumas constitucionais, algumas punitivas, outras positivas, sendo as últimas as “Leggi di riforma sociale”, expressando a existência de um Estado corporativoEm dezembro de 1925 assume todos os poderes de chefe de Estado e se proclama o “Duce”. Mussolini definiu o Fascismo como “uma democracia autoritária, concentrada, organizada de forma nacional” (Mussolini, in “Opera Omnia”, XXIX, 2). Movimentos fascistas ocorriam em toda a Europa em meados de 1920. Em 1923, o regime camponês búlgaro de Aleksandr Stamboliski, praticante do “comunismo agrário”, foi derrubado por um putsch fascista. Com ambições expansionistas, Mussolini converte a Albânia em protetorado italiano. Na II Guerra Mundial, fica do lado dos nazistas e, em 1945, é morto por tropas da resistência, ao lado de sua amante, Clara Petacci. Junto com o Nazismo, o Fascismo teve reflexo no Brasil, seja dentro do Governo getulista, seja junto ao Integralismo. Veja AIB, Balilas, Carta del Lavoro, Integralismo e NAZI.



Fascisti della prima ora - Fascistas desde a primeira hora: ingressaram no Partido Fascista antes da “Marcha sobre Roma”, em outubro de 1922 (a ditadura fascista foi estabelecida na Itália no dia 3 Jan 1925). Veja Balilas, Fascismo, Integralismo e Nazi.



FATF - Financial Action Task Force (of Money Laundering): criado durante a reunião de cúpula do G-7, em 1989, em Paris, para combate à “lavagem” internacional de dinheiro oriundo das drogas. Baseado na Convenção de Viena, de 1988. Veja Drogas e Máfia.



Fatwa - Decreto religioso islâmico. Veridito islâmico, como o decretado contra Salman Rushdie, autor do livro “Versos Satânicos”, pelo qual foi condenado à morte pelo Ayatolá Khomeini. Veja Fundamentalismo e Salafismo.



FBI - 1. Federal Bureau of Investigation (Escritório Federal de Investigação): órgão da Polícia Federal dos EUA, subordinado ao Ministério da Justiça (DoJ), atua também como força antiterrorista. Possui escritórios de representação em Brasília e no Rio de Janeiro. Em espanhol é “Oficina Federal de Investigaciones”. Veja Echelon, NSA e acesse www.fbi.org. 2. Frente Brasileira de Informações: no dia 19 Jun 1965, Houari Boumedienne depôs Ben Bella, na Argélia. Enquanto Ben Bella era um aliado de Fidel Castro, Boumedienne desejava uma Argélia socialista, não internacionalista, mas como o do egípcio Násser. Em Out 1969, Miguel Arraes, Marcio Moreira Alves, Almery Bezerra e Everaldo Noroes criaram, em Paris, a Frente Brasileira de Informações (FBI), ligada a organizações de esquerda, de oposição ao Governo militar do Brasil. Com os recursos recebidos de Boumedienne, Miguel Arraes cobriu as despesas da FBI, que passou a desenvolver guerra psicológica contra o Brasil, especialmente contra as Forças Armadas, fazendo denúncias de tortura (veja no verbete “VAR-Palmares” a “Grande Ação” ou “roubo do cofre de Adhemar de Barros”). No dia 15 Nov de 1969, o jornal “El Siglo”, porta-voz do Partido Comunista Chileno, anunciou em editorial a criação da FBI em Paris, com filiais no Brasil e em outros países latino-americanos. O Chile, com um regime marxista em vias de ser instalado por Salvador Allende, era um refúgio de terroristas e exilados brasileiros (“Betinho”, FHC, José Serra), e foi o primeiro país a lançar seus boletins em espanhol – Frente Brasileña de Informaciones, na Casilla Postal 3.594 – Santiago do Chile. No Uruguai, Paulo Schilling e Carlos Figueiredo de Sá, ex-juiz da Justiça do Trabalho e militante da ALN, ambos cassados pelo AI-5, assumiram a coordenação da rede. O jornal uruguaio “De Frente”, na edição de 8 Jan 1970, dava início à campanha da FBI, publicando a matéria “Torturas en Brasil”. No dia 15 Jan 1970, houve uma reunião no Centro de Convenções Mouber Mutualité, pertencente aos sindicatos comunistas de Paris, no Quartier Latin, com representantes de partidos políticos, sindicatos e personalidades da esquerda mundial. Tendo ao fundo uma foto de Carlos Marighela, George Casalis, professor da Faculdade de Teologia Protestante de Paris, presidiu a cerimônia, em que participaram da mesa Miguel Arraes, o advogado Jean-Jacques de Félice, Jean-Paul Sartre, Michel de Certau, o padre jesuíta redator da revista “Notre Combat”, Pierre Jalée – presidente do Comitê de Defesa da revista “Tricontinental”, Jan Talpe – físico belga e ex-professor da USP expulso do Brasil por envolvimento com a ALN, e Lengi Maccario – Secretário-geral da Federação Italiana de Metalúrgicos. Em um livreto da FBI, foram transcritas mensagens de solidariedade e apoio a várias organizações, como a Liga Comunista (Seção Francesa da IV Internacional), o Movimento Separatista Basco (ETA), o Comitê Palestino, a Fundação Bertrand Russel e o Comitê de Iniciativa Belga de Solidariedade com a América Latina. Os boletins da FBI, editados em francês e espanhol, focalizavam temas como “perseguição de religiosos e operários católicos”, “extermínio de índios”, “exploração de flagelados”, “ditadura militar”, “tortura de presos políticos”, “esquadrões da morte”. A Amnesty International (Anistia Internacional – AI) se aliou à frente de mentiras da FBI, os “subversivos da pena”, no dizer de Del Nero em seu livro “A Grande Mentira”. No período de 15 Mar a 9 Abr 1972, na Igreja São Clemente, em Nova York, a FBI apresentou um extensa programação contra o Brasil, englobando conferências, debates, filmes e representações; a programação contou com a presença do teatrólogo Augusto Boal, do cineasta Gláuber Rocha e de Márcio Moreira Alves, entre outros. Em Mai 1972, Miguel Arraes viajou sigilosamente para Santiago do Chile, onde manteve contato com o presidente Salvador Allende; a viagem tinha como finalidade a organização de uma seção latino-americana do Tribunal Bertrand Russel (TBR) e articular a FBI na Argentina, Peru e México. No dia 30 Out 1972, o jornalista Castello Branco assim escrevia em sua coluna: “Ficamos sem saber se a campanha é movida por grupos esquerdistas internacionais, instruídos por brasileiros exilados, ou se ela é inspirada por correntes econômicas e políticas interessadas em torpedear o processo de desenvolvimento de nosso país.” (Del Nero, op. cit., pg. 421). Em 1973, a FBI promoveu 2 campanhas contra o Brasil: a 1ª foi iniciada na Bélgica, para suspender a realização da Feira “Brazil Export 1973”; o Comitê Belgo-Europa-América Latina e o também belga Movimento Cristão para a Paz desenvolveram intensa campanha para suspender a Feira; a outra campanha ligava-se ao “julgamento” do Governo brasileiro pelo Tribunal Bertrand Russel; foi desenvolvida campanha para recolher dados e identificar pessoas dispostas a testemunhar no “julgamento”, previsto para outubro. Um dos principais membros do TBR, o Senador italiano Lélio Basso, seguindo os passos de Miguel Arraes, esteve no Chile, convidando terroristas e foragidos a testemunharem perante o Tribunal; o militante da ALN, Fernando Soares, asilado na Itália, foi ao Uruguai também para convidar terroristas para o mesmo fim. Com a Contra-revolução Chilena (11 Set 1973) e a deposição de Allende, as atividades da FBI foram suspensas no Chile, com a revoada dos subversivos, e o julgamento do Brasil e de outros países latino-americanos foi adiado. Em novembro de 1973, o Comitê Francês da Amnesty International, em ligação com a FBI, organizou um Congresso sobre tortura, repetindo as acusações de sempre contra o Brasil; uma das poucas reações vistas foi a do professor Denis Bucan, romeno naturalizado francês; comentando notícia do jornal “Le Figaro” sobre o evento, Bucan destacou que a Anistia Internacional nunca tinha feito nenhuma crítica contra a tortura e o extermínio nos países comunistas. Aliás, convém lembrar que no livro “O ópio dos intelectuais”, Raymond Aron, pensador francês, faz a mesma crítica contra seus pares. Segundo Luís Mir (op. cit., pg. 394), a FBI era uma “estrutura política que abrigaria todas as organizações armadas e de oposição à ditadura, tornando-se uma rede de informações internacionais de poderoso alcance político na denúncia de torturas e violações dos direitos humanos no Brasil. (...) centenas de pessoas trabalhando em várias capitais européias e latino-americanas e expressivo número de voluntários estrangeiros sem remuneração.” Veja ALN, AP, CEIAL, Clero progressista, Frades Dominicanos, MPL, TORTURA e VAR-Palmares.



FBIS - Foreign Broadcast Information Service (Serviço de Informação de Transmissões Estrangeiras), dos EUA: realiza monitoramento das transmissões em todo o mundo. Veja Big Brother, CIA, Diplomacia de cruzeiro, Echelon e NSA.



FBS - Forward Based System: conceito utilizado pela União Soviética para designar sistemas nucleares instalados pelos EUA fora de seu território e que poderiam alcançar o território soviético. Veja SALT e START.



FBT - Fração Bolchevique Trotskista: grupo dissidente do Partido Operário Revolucionário Trotskista (PORT). Deu origem à liga operária, que, por sua vez, denominou-se Convergência Socialista. Veja PCB, PORT e PT.



FCOC - Frente Continental de Organizaciones Comunales (Frente Continental de Organizações Comunitárias): o VI encontro realizou-se em Porto Alegre, RS, no período de 30 Out a 02 Nov 1997. Veja FSM.



FDHC - Fundación para los Derechos Humanos en Cuba (sede: Miami). Segundo a FDHC, em 1995, havia em Cuba 241 prisões com 289.000 presos, sendo 10% por motivos políticos. Veja Balseros, Cambio Cubano, CDR, Concílio Cubano, Revolução Cubana e UMAP.



FDLP - Frente Democrática de Libertação da Palestina. Grupo insurgente palestino. Veja Intifada e Sionismo.



FDN - Força Democrática Nicaragüense: comando anti-sandinista, apoiado pela CIA (“Contras”). Veja CIA, “Contras” e “Irã-Contras”.



FDPLP - Frente Democrática Popular de Libertação da Palestina. Movimento insurgente palestino. Veja Sionismo.



FDTL - Força de Defesa de Timor-Leste: criada em 2001, para dar segurança ao país recém-criado, que teve suas primeiras eleições em 30 Ago 2001, para escolha da Assembléia Constituinte. Para 2002, está prevista eleição para presidente do país. Veja INTERFET, UNAMET E UNTAET.



FEB - Força Expedicionária Brasileira: combateu o nazifascismo na Itália, durante a II Guerra Mundial (1944-45). O comando do corpo expedicionário coube ao general Mascarenhas de Morais. Na Itália, o contingente brasileiro foi incorporado ao V Exército, sob comando do general Mark Clark. O total dos efetivos da FEB chegou a 25.334 pessoas, que, em 239 dias de ação, capturaram 2 generais, 892 oficiais e 19.573 praças. As baixas da FEB foram as seguintes: mortos (13 oficiais, 430 praças e 8 oficiais da FAB); feridos e acidentados (1.577 feridos em ação de combate, 1.145 acidentados – dos quais 487 em ação); prisioneiros (1 oficial e 34 praças); extraviados (23, dos quais 10 enterrados como desconhecidos). As vitórias brasileiras foram: Camaiore, M. Prano, Monte Castello, Castelnuovo, Montese, Zocca, Collecchio, Fornovo. As cinzas dos heróis brasileiros mortos no conflito foram transladadas de Pistóia, Itália, para o Brasil no dia 5 Out 1960 e repousam no Monumento Nacional dos Mortos da II Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.



FEBB - Frente de Exilados Brasileiros na Bolívia. Veja Anistia e Organizações de “Frente”.



Fedayn - Suicidas muçulmanos: empregados em atentados, especialmente contra alvos israelenses. Veja Fundamentalismo, Intifada, Shehadin, Síndrome de Nova York e Sionismo.



FEDEFAM - Federación Latinoamericana de Asociaciones de Familiares de Desaparecidos. Veja Anistia e Desaparecidos políticos.



FEINU - Força Expedicionária Internacional das Nações Unidas. Veja ONU e UNEF.



FELA - Frente Estudantil pela Luta Armada: formada na USP, foi desarticulada em 1970, quando foram presos integrantes depois de colocar uma bomba em um elevador da USP, em outubro de 1969. Veja AP (Ação Popular), LIBELU e USP.



FELACH - Federação de Estudantes Latino-Americanos na Checoslováquia. Veja AP (Ação Popular), Organizações de “Frente”, UIE, UNE e USP.



FELCN - Fuerza Especial de Lucha contra el Narcotrafico (Força Especial de Luta contra o Narcotráfico), da Bolívia. Veja Drogas.



FEMACO - Federação Mexicana Anticomunista.



Feniano - Participante da associação revolucionária irlandesa de mesmo nome, criada em 1861, com o objetivo de separar a Irlanda do Reino Unido. Veja Batalha de Boyne, IRA e Tories.



FENOC - Federación Nacional de Organizaciones Campesinas Indigenas. Veja Organizações de “Frente”.



FENOCIM - Federación Nacional de Organizaciones Campesinas Indigenas y Negras (Equador). Veja Organizações de “Frente”.



Fenômeno Capitão Swing - Revolta ocorrida em muitos condados da Inglaterra, em 1830. “Incêndios provocados eram a grande fonte de destruição, muito mais que a simples destruição de propriedades” (in “George Eliot”, pg. 816). “Swing” tornou-se o nome genérico para todos os que operavam como incendiários e destruidores de maquinaria no início da Revolução Industrial. “O ‘progresso’ inglês tinha criado suas próprias energias peculiares, e eram poucos os que ansiavam por atacá-lo, a menos que esse ataque se originasse de pessoas como Carlyle, que queria voltar à Idade Média” (“George Eliot”, pg. 749). Veja Carbonário e Luditismo.



FENU - Força de Emergência das Nações Unidas: o Brasil participou da Fenu I, com o Batalhão Suez, no Egito, de 1957 a 1967, com efetivo total, em 20 contingentes, de mais ou menos 6.300 homens; na missão, morreram 6 militares. Veja UNEF.



FER - 1. Frente de Esquerda Revolucionária. Veja Organizações de “Frente”. 2. Frente Estudantil Revolucionária (Peru): grupo atuante na Universidade de San Cristóbal de Huamanga, na década de 1970, que deu origem ao Sendero Luminoso (SL). Veja Organizações de “Frente” e Sendero Luminoso (SL).



FES - 1. Frente Estudantil Socialista. Veja Organizações de “Frente”, UIE, UNE e USP. 2. Frente Estudantil Secundarista. Veja Organizações de “Frente”, UIE, UNE e USP.



FET/JONS - Falange Española Tradicionalista y de las Juntas de Ofensiva Nacional-Sindicalista: grupo atuante durante o Governo do ditador Francisco Franco, na Espanha. Veja Autoritarismo falangista e Guerra Civil Espanhola.



FFL - 1. Legião Estrangeira Francesa: força antiterrorista. Veja Terrorismo. 2. Fundation France Libertée (Danielle Mitterrand): presta apoio ao EZLN e ao Fórum Social Mundial (FSM). Veja EZLN e FSM.



FFS - Front des Forces Socialistes (Frente das Forças Socialistas): de berberes, na Argélia.



FGA - Forças Guerrilheiras do Araguaia. Veja Guerrilha do Araguaia e PC do B.



FGAS - Frente Guerrilheira Américo Silva: braço armado do grupo “Bandera Roja” (Bandeira Vermelha), da Venezuela. Veja Organizações de “Frente”.



FGM - Female Genital Mutilation: circuncisão feminina (corte de parte do clitóris, ou totalmente), comum entre mulheres árabes e alguns povos afro-asiáticos, inclusive cristãos. Veja Mutilação feminina.



FHSA - Federal Hazardous Substances Act (Lei Federal das Substâncias Perigosas): rigor na comercialização de substâncias perigosas entre Estados (EUA).



FIA - Federação dos Inválidos do Afeganistão: veteranos russos, que combateram no Afeganistão (1979-89). Veja Talibã.



FIDEH - Fórum Interamericano de Direitos Humanos.



Fidelismo - Relativo ao regime de Fidel Castro, ditador comunista de Cuba. A exemplo de seu colega comunista, Kim Il-Sung, da Coréia do Norte, Fidel Castro já nomeou seu irmão Raul para sucedê-lo na dinastia comunista cubana. Veja Autoritarismo falangista e Kimilsungismo.



Filhos da Loba - Educação da infância e da juventude fascista, em que as crianças eram incorporadas aos 6 anos de idade. Veja Adestramento, Balilas, Movimento de massa, Novilíngua e MST.



FILM - Frente Islâmica de Libertação Moro: movimento separatista atuante nas Filipinas.



FIMD - Federação Internacional de Mulheres Democráticas. Veja Organizações de “Frente”.



Fim da História, O - (The End of History?) ensaio escrito em 1989 pelo Dr. Francis Fukuyama, após a queda do Muro de Berlim, cuja tese consiste no fim da evolução histórica devido à implementação da democracia liberal a grandes setores da humanidade, em seu caráter de ideologia definitiva, e último e melhor sistema de governo, que produziria a máxima satisfação aos seres humanos – antevendo aí a dissolução da União Soviética e demais regimes totalitários, comunistas ou não. A rigor, o “Fim da História” já era concebido antigamente pela Igreja Católica, quando pretendia impor a religião cristã a todo o mundo, assim como a Internacional Comunista, que tentou e tenta ainda hoje comunizar todo o planeta. O fundamentalismo islâmico tem o mesmo objetivo – islamizar o planeta, ou seja, implementar o Fim da História sob o governo de Alá. Veja Fórum Social Mundial, Fundamentalismo, Internacional Comunista, Komintern e OLAS.



FINCEN - Financial Crimes Enforcement Network: agência do Departamento do Tesouro dos EUA, de combate à lavagem de dinheiro sujo. Desempenha papel semelhante ao que se prevê para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (CCAF), após a aprovação que tipifica o crime de “lavagem” de dinheiro no Brasil. Veja Máfia e Máfias atuantes no Brasil.



Finger - Programa que informa sobre as pessoas da rede (Internet), como o nome e outro dado a partir do seu endereço e a sua última conexão. O programa é útil para identificar crimes feitos pela Internet. Veja Hackers.



FINUL - Força Interina das Nações Unidas no Líbano: desde 1978, no Sul do Líbano, área ocupada por Israel até o ano 2000; o mesmo que UNIFIL. Veja UNIFIL.



FIP - Força Interamericana de Paz: Em 1965, temerosos da expansão do comunismo na República Dominicana, os EUA praticam uma intervenção unilateral, que levou, a posteriori, à convocação da X Reunião de Consultas do TIAR, a fim de referendar o ato consumado e organizar a Força Interamericana de Paz (FIP). A FIP foi constituída por tropas do Brasil, Costa Rica, El Salvador, EUA, Honduras e Paraguai, sob comando de um general brasileiro, restabelecendo a ordem no país depois de mais de 16 meses de atuação (1965-66). Veja Big Brother, Diplomacia de cruzeiro, FAIBRÁS e Guerras americanas.



Firewall - “Parede de fogo”: programa de segurança de acesso (Internet); sistemas de “filtragem” de acesso a servidores comerciais (bancos), para determinar quem pode acessar determinados serviços (os dados confidenciais são criptografados).



FIS - Front Islamique du Salut (Frente Islâmica de Salvação): fundada em 10 Mar 1989, foi proibida em 4 Mar 1992, quando foram anuladas as eleições (2º turno) que o FIS venceria na Argélia; com isso, teve início a guerra civil. Às vésperas das eleições, ricos xeques do Golfo Pérsico depositaram 12 milhões de dólares na filial Cartum do Banco Islâmico Faiçal, de onde foi transferida para a FIS. No início de 1992, mais 20 milhões de dólares foram transferidos de Cartum para a FIS. O FIS luta pela implantação de uma república islâmica na Argélia; líder: Abassi Maddani. O GIA é seu braço armado mais belicoso. O Exército Islâmico de Salvação (EIS) é outro grupo extremista operando na Argélia. Veja BCCI, Fundamentalismo, GIA, IMB e Movimento Islâmico Armado.



FITCRE - Fédération Internationale des Travailleurs Chrétiens Réfugiés et Éxilés (Federação Internacional dos Operários Cristãos Refugiados e Exilados). Tem sede em Paris. Veja CSI.



FLAMD - Federação Latino-Americana de Mortos e Desaparecidos. Veja Desaparecidos políticos.



FLE - Frente de Libertação da Eritréia: em 1961, a FLE deflagra luta armada contra a Etiópia (absorvida pela FPLE). Veja FPLE.



FLEC - Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (Angola): surgido a partir de 1963, nunca produziu muito impacto militar; dividiu-se em facções que agem isoladamente, como as atuais FLEC-FAC e FLEC-R.



FLEC-FAC - Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda.



“Flecha quebrada” - Termo usado pelo Estado-Maior do Departamento de Defesa (DoD), dos EUA, para identificar ou relatar acidentes envolvendo armas nucleares, ogivas nucleares ou componentes nucleares.



FLEC-R - Grupo rival da FLEC. Veja FLEC.



FLN - 1. Frente de Libertação Nacional: lançada por Leonel Brizola e Mauro Borges, Governador de Goiás, um mês após a posse de Jango, que ocorreu no dia 7 Set 1961. A Frente enfatizava a ação exploradora dos capitais estrangeiros e a necessidade de nacionalização de empresas e efetivação da reforma agrária. Nacionalista, o “Manifesto de Goiânia” proclamava que “não seremos colônia dos EUA, nem satélite da URSS”. Compareceram ao ato o Prefeito de Recife, Miguel Arraes, os deputados Francisco Julião, Barbosa Lima Sobrinho e outros esquerdistas. Brizola, com anseios de se tornar o Fidel Castro sul-americano, pretendia criar um grupo armado, o que levou o jornal New York Time a considerá-lo a maior ameaça aos interesses dos EUA depois da Revolução Cubana. Com o major do Exército (cassado), Joaquim Pires Cerveira, durante o período de governo militar, agregou remanescentes do MR-26, promovendo ações terroristas no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, em conjunto com a ALN e a VPR. A Frente foi extinta em 1970, com a prisão de Cerveira. Veja Brizoleone e G-11. 2. Frente de Libertação Nacional: desencadeou a Independência da Argélia, negociada em 1962 por De Gaulle, após 12 anos de revolução sangrenta.



FLNA - Frente de Libertação Nacional de Angola. Veja UNAVEM.



FLNAL - Frente de Libertação Nacional da América Latina. Veja Organizações de “Frente”.



FLNC - Frente de Libertação Nacional da Córsega: movimento separatista francês.



FLNE - 1. Frente de Libertação Nacional Esperança. 2. Frente de Libertação do Nordeste: estava sendo criada por terroristas da ALN e da VAR no início de 1972, no Ceará e em Pernambuco, quando seus integrantes foram presos. Veja ALN e VAR.



FLNJ - Frente de Libertação dos Anões de Jardim (sigla em francês): estudantes franceses “libertam os anões do ridículo e da servidão” (estátuas de anões de jardim), para devolvê-los aos bosques, seu habitat junto à Branca de Neve... O inusitado fato foi utilizado como mote em uma propaganda da Renault, no Brasil.



Flotilha 13 - Comando israelense (naval), comparado ao Sayeret Mat’kal (Israel), ao Delta Force (EUA), ao Special Air Service (Grã-Bretanha) e ao Spetsnaz (Rússia).



Flower Power - Poder das Flores: filosofia dos hippies na década de 1960, que defendia um modo de vida baseado no amor e na fraternidade - e com muita maconha, LSD -, concorrendo para o fenomenal uso de entorpecentes na atualidade. Veja Drogas e LSD.



FLQ - Front de Liberation de Quebec: defende a separação da Província de Quebec, Canadá, com população de língua francesa.



FMIL - Frente Moro Islâmico de Libertação: principal grupo separatista das Filipinas, promove perseguição contra os cristãos no país; o 2º grupo em importância é o Abu Sayyaf. Veja Abu Sayyaf.



FMJD - Federação Mundial da Juventude Democrática. Veja AP (Ação Popular), Organizações de “Frente”, UIE, UNE e USP.



FMLN - 1. Frente Farabundo Marti para Libertação Nacional (El Salvador): na década de 1980, durante a guerra civil, 1/4 do país cai nas mãos da FMLN. Em 1992, o FMLN aceita o cessar-fogo, sob patrocínio da ONU; a guerrilha desmobiliza-se, constituindo um partido político, que elege, em março de 1994, 21 deputados no Congresso de 80 cadeiras. Em 1930, um levante de 30.000 camponeses, chefiado pelo líder comunista Farabundo Marti, é massacrado pelo Exército de El Salvador. 2. Frente Moro de Libertação Nacional: força rebelde muçulmana, com atuação nas Filipinas; em 02 Ago 1996, em Manila, um Acordo de Paz entre o governo filipino e a FMLN pôs fim a 25 anos de guerra na Ilha de Mindanao, no sul do país. Veja FMIL e Abu Sayaf.



FMP - Frente de Mobilização Popular: órgão de mobilização comunista, atuante antes de 1964, incluía a Frente Parlamentar Nacionalista (FPN), as Ligas Camponesas e os sindicatos rurais, o Comando Geral do Trabalhadores (CGT), o Pacto de União e Ação Sindical (PUA), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Ação Popular (AP), com o apoio ainda de oficiais militares nacional-reformistas e do ilegal Partido Comunista Brasileiro (PCB). Organizado em nível nacional, a Frente era dirigida contra o abuso econômico transnacional e contra as estruturas oligárquicas rurais, ou seja, contra o capitalismo, já que era dirigido por idéias socialistas, vale dizer, comunistas. Veja CGT, Folhetos cubanos, G-11, Ligas Camponesas, MURB e ULTAB. 2. Frente Patriótica Morazanista: grupo terrorista radical de esquerda, surgido na década de 80 como protesto contra intervenção dos EUA nos assuntos econômicos e políticos de Honduras.



FMR - 1. Frente de Mobilização Revolucionária. 2. Frente Manuel Rodriguez (Chile): o mesmo que Frente Patriótica Manuel Rodriguez. Braço armado do Partido Comunista do Chile, a FMR iniciou as atividades terroristas em 14 Dez 1983, com explosões em vários pontos de Santiago e interferências radiofônicas. Desde 1987, a FMR dividiu-se nas seguintes facções: Frente Manuel Rodriguez - Autónomo, Movimiento Manuel Rodriguez, Ejército de Liberación Nacional e Destacamento Raul Pellegrin. Veja Libro Blanco e FPMR.



FMR-A - Frente Manuel Rodriguez - Autónomo (Chile): dissidência da FMR. Veja Libro Blanco, FMR e FPMR.



FNAC - Frente Nacional de Apoio a Cuba. Veja Organizações de “Frente”.



FNB - Frente Nacional Bolivariano: grupo de militares venezuelanos que participaram das rebeliões de fevereiro e novembro de 1992, incluindo Hugo Chávez, eleito presidente do país em 1998. Veja Círculos Bolivarianos.



FNCA - Fundación Nacional Cubano Americana: a mais radical ONG anticastrista, com sede em Miami, EUA. O cubano Jorge Más Camosa, principal líder anticastrista no exílio, foi presidente do FNCA até Nov 1997, data de sua morte. A FNCA é acusada de estar envolvida em atos terroristas praticados em Cuba desde 1992. Veja Cambio Cubano, CDR e UMAP.



FNL - Frente Nacional de Libertação: entre 1954 e 1962, a FNL deflagra guerra civil na Argélia, contra o domínio francês.



FNLA - Frente Nacional para a Libertação de Angola: fundada em 1962, se opunha ao projeto socialista do MPLA e tem sua base na etnia Bakongo, do Norte do país. O movimento recebeu ajuda dos EUA e da China por ser um contrapeso ao MPLA, pró-soviético e com apoio de Cuba. A Frente desapareceu em 1970 e uma de suas defecções gerou a UNITA, em 1966, com o líder Jonas Malheiro Savimbi. Veja MPLA, UNAVEM e UNITA.



Foice e Martelo - Símbolo do Comunismo, copiado por Lenin dos antigos sociais-democratas. Veja Comunismo e Revolução Russa.



FOGUERA - Forças Guerrilheiras do Araguaia (PC do B). Veja Guerrilha do Araguaia e PC do B.



FOIA - Freedom of Information Act: do Departamento de Estado, dos EUA, dá acesso a informações antes consideradas sigilosas. Acesse www.foia.state.gov.



FOLE - Frente de Organização e Luta Estudantil. Veja AP (Ação Popular), UIE, UNE e USP.



Folhetos cubanos - Eram disseminados no Brasil pelo Movimento de Educação Popular (MEP), durante o Governo de João Goulart, e serviam de inspiração às Ligas Camponesas, de Francisco Julião, e aos Grupos dos Onze (G-11), de Leonel Brizola. Veja G-11, Ligas Camponesas, MEP e ULTAB.



Foquismo - Teoria revolucionária, em que a revolução seria iniciada em pequenos núcleos (focos), para começar a guerrilha rural, com objetivo de dominar a nação. O foquismo foi sistematizado pelo revolucionário comunista francês Jules Debray, e defendida por Fidel Castro e Che Guevara. O PC do B tentou colocar em prática essa teoria na região do Araguaia. “O treinamento a brasileiros em Cuba continua até os dias atuais, embora somente no terreno político-ideológico, na Escola Superior Nico Lopez, do PC cubano, Escola Sindical Lázaro Peña, Escola de Periodismo José Martí, Escola da Federação de Mulheres Cubanas, Escola da Federação Democrática Internacional de Mulheres e Escola Nacional Julio Antonio Mella, da União da Juventude Comunista. Por essas escolas já passaram mais de 100 brasileiros. Todavia, o mais importante em tudo isso, é que a ida de qualquer brasileiro para fazer cursos em Cuba depende do aval do Partido Comunista Cubano, após entendimentos anteriores, de partido para partido. Atualmente, existem diversos brasileiros, militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra vêm recebendo, em Havana, treinamento em técnicas agrícolas, e outros matriculados na Faculdade Latino-Americana de Ciências Médicas. O site do Partido dos Trabalhadores oferece vagas e publica as condições definidas por Cuba para matrícula nessa Faculdade” (Huascar Terra do Valle, in “Histórias quase esquecidas”, site Mídia Sem Máscara, 10/2/2003). Veja G-11, Guerrilha do Araguaia, Ligas Camponesas, MEP, OCLAE, OLAS, Organizações subversivas brasileiras, OSPAAAL, Pinar de Río, Revolução, Revolução Cubana, Tricontinental, UAPPL e ULTAB.



Força Tarefa Odessa - Organização especial dos EUA, criada pela CIA, os serviços de Inteligência militar e o FBI, para combater o comércio ilegal de matérias-primas nucleares provenientes da antiga URSS.



“Forças Populares” - Antes de 1964, ameaçavam agressivamente a unidade do Exército Brasileiro. Eram compostas pelas seguintes entidades e organizações: CGT, Frente Parlamentar Nacionalista (FPN), Ligas Camponesas, PUA, UBES, oficiais nacionalistas, sargentos, cabos e soldados, e lideranças políticas. Veja CGT, Folhetos cubanos, G-11, MEP e ULTAB.



Forced Entry - Ação Forçada, de Forças Armadas, contra país estrangeiro. Veja Diplomacia de cruzeiro, Governança global e Guerras americanas.



Foro de São Paulo - Movimento neo-socialista latino-americano, planejado por Fidel Castro, para adaptação das esquerdas à nova ordem mundial após a desintegração da união soviética. Líderes: Fidel Castro (Cuba), Lula (Brasil), Cárdenas (México). Veja Foquismo, Fórum Social Mundial (FSM), FSP, Internacional Comunista, OLAS e PT.



FORPRONU - Força de Proteção das Nações Unidas na Iugoslávia (o mesmo que UNPROFOR); desdobrada a partir de abril de 1992. Veja ONU.



Fórum das Mercocidades - Reúne prefeitos de esquerda, que governam cidades do Brasil, Argentina e Uruguai, a exemplo de São Paulo, Porto Alegre, Buenos Aires, Montevidéu, Rosário (ano 2001). Veja Fórum Social Mundial (FSM) e PT.



Fórum de Davos - Fórum Econômico Mundial. Veja WEF.



Fórum Mundial das Alternativas - Articulação internacional das esquerdas revolucionárias, muito influente no comitê internacional do Fórum Social Mundial, tem como principais expoentes 3 teóricos marxistas: o padre François Houtart, presidente do antigo Centro Tricontinental, hoje dirige o Centro de Estudos Tricontinental, na Bélgica; o húngaro István Mészáros e o egípcio Samir Amin. Veja Centro Tricontinental, Fórum Social Mundial, Rede Liliput e Tricontinental.



Fórum Social de Gênova - Reunião paralela ao G-8, em Gênova, Itália, em 2001. Participaram entidades brasileiras, como a CUT, o MST e a ABONG. Veja Antiglobalização, Fórum Social Mundial (FSM) e Macacões brancos.



Fórum Social Mundial - O I FSM foi uma reunião paralela ao Fórum de Davos (“Reunião anti-Davos”), ocorrida em Porto Alegre, RS, de 25 a 30 Jan 2001. Promovido pelo governo petista do Rio Grande do Sul (estadual e municipal), por entidades e cerca de 1.500 ONGs (500 do exterior), como Le Monde Diplomatique, ATTAC, CBJP (CNBB), CIVES, CUT, Ibase e MST, contou com a presença de intelectuais, como Emir Sader, Conceição Tavares, Frei Beto, Oscar Niemeyer, Danielle Miterrand e José Saramago; do embaixador cubano nas Nações Unidas, Ricardo Alarcón de Quesada; do líder da libertação da Argélia, Ahmed Ben Bella (que pregou a luta armada no Fórum); do ativista francês José Bové (que destruiu em 1999 uma lanchonete do McDonald’s na França e destruiu, durante o I FSM, uma plantação de soja da firma Monsanto, em Não-me-Toque, interior do Rio Grande do Sul, junto com Pedro Stédile, do MST, e o padre Thorlby, da Pastoral da Terra); de narcoterroristas das FARC (o ex-padre Olivério Medina, porta-voz das FARC, foi proibido de falar em público pela Polícia Federal, porém Javier Cifuentes, escoltado por 2 policiais da Brigada Militar, fez seu pronunciamento na PUC/RS, sob delirantes aplausos da platéia); de “militantes” do ETA; do ex-jogador de futebol, Raí. O FSM reuniu, ainda, o Fórum Parlamentar Mundial, o Acampamento Intercontinental da Juventude, o Acampamento Mundial dos Povos Indígenas (com homenagem à “Confederação dos Tamoios”, 1ª resistência indígena no Brasil, que durou 12 anos de guerra contra os portugueses – 1555-1567). Com custo de 2 milhões (1 milhão bancado pelo PT, ou seja, pelo contribuinte gaúcho – o Diário Oficial de 29/01/2001 publicou a relação de 163 convidados, que tiveram as passagens e a estada pagas pelo PT). Os ativistas de esquerda se reuniram, em tese, para combater o neoliberalismo e sua conseqüente globalização econômica, porém o objetivo principal é formar uma “quinta internacional comunista” para impor sua ideologia a todos os quadrantes do planeta. Nada como manter acesa a “práxis revolucionária” marxista, depois da queda do Muro de Berlim e do desmonte da URSS, quando o antagonismo “comunismo x capitalismo” foi substituído por “comutarismo x neoliberalismo” – maniqueismo sem o qual, parece, não consegue viver o pessoal da esquerda. O II FSM ocorreu no período de 31 Jan a 5 Fev 2002, em Porto Alegre, com 51.300 participantes de 131 países, 4.909 organizações, 2.620 sindicalistas, 170 índios e 35 ouvintes (dados da Folha de S. Paulo, 6 Fev 2002). Estiveram presentes no II FSM ícones da esquerda, como Frei Beto e Rigoberta Menchu, a indígena guatemalteca que recebeu um Prêmio Nobel da Paz por conta de uma mentira criada por ela. Ao II Fórum Social Mundial não compareceram os terroristas presentes no I FSM (FARC, ETA), nem Fidel Castro, pois, em um ano eleitoral para Presidente, não havia necessidade de expor muito o então tetracandidato “light” do PT, Luis Inácio da Silva (Lula-laite). O III FSM, realizado em 2003, reuniu 100.000 congressistas, 5.717 ONGs de 156 países, em torno de 1.300 seminários, conferências e oficinas, destinadas a “desconstruir a civilização cristã”. Participaram do evento expoentes da esquerda como Jean Ziegler, da Internacional Socialista; o lingüista norte-americano Noam Chomsky; o filósofo marxista húngaro István Mészáros, Emir Simão Sader; Frei Betto; o ex-frei Leonardo Boff; e – já eleito e empossado! – o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em discurso, antes de viajar para o Fórum de Davos, afirmou: “O Fórum Social Mundial é o maior evento político realizado na História contemporânea. E eu não tenho dúvida nenhuma de que ele vai contribuir, de forma decisiva, para que a gente mude a História da Humanidade". Veja Copyleft, EGP, Foro de São Paulo, Fórum Mundial das Alternativas, INPEG (www.inpeg.org.), Instituto Século XXI (www.forumsocialmundial.org.br), Macacões brancos, Movimento de Massa, MST, “Rede Liliput”, Sociedade Civil, WEF (Fórum de Davos), e www.worldsocialforum.org.



FP-25 - Forças Populares 25 de Abril: movimento esquerdista de Portugal, promoveu atentado contra base da OTAN no Sul do país, em protesto ao desdobramento democrático após a Revolução dos Cravos. Veja Revolução dos Cravos.



FPA - Fundação Perseu Abramo: contém documentos históricos da Anistia. Veja Anistia e www.fpabramo.org.br.



FPL - 1. Frente Popular de Libertação: organizada por Leonel Brizola no Uruguai, durante o exílio. 2. Forças Populares de Libertação (El Salvador): junto com o MIR (Chile), seqüestraram o empresário brasileiro Abílio Diniz, em 1989, com a intenção de arrecadar US$ 30 milhões para financiar a ofensiva final dos guerrilheiros salvadorenhos contra o Governo. Os seqüestradores foram: os chilenos Maria Emilia Marchi, Pedro Lembach, Ulises Gallardo, Sergio Urtubia e Hector Ramon Tapia; os canadenses David Spencer e Christine Lamont; os argentinos Humberto e Horacio Paz; e o brasileiro Raimundo Freire. Os canadenses foram repatriados para o Canadá e os chilenos deixaram o Brasil com destino a Santiago, no dia 24 Abr 1999. Empenharam-se até a medula (e a bula) espinhal para a libertação (“extradição”) dos terroristas o Cardeal Paulo Evaristo Arns e José Gregori, então Secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça – este último fez até uma visita de “cortesia” aos terroristas na prisão, em São Paulo, junto com o Senador Eduardo Suplicy e Lula. Veja Clero progressista, FPMR, Libro Blanco, MIR e OLAS.



FPLE - Frente Popular de Libertação da Eritréia: de linha marxista, fundada em 1970, absorveu a Frente de Libertação da Eritréia (FLE), em luta armada contra a Etiópia. Em 1993, a Eritréia tornou-se independente e a FPLE, no poder, foi rebatizada como Frente Popular pela Democracia e Justiça (FPDJ). Veja FLE.



FPLN - Frente Popular de Libertação da Palestina. Movimento insurgente palestino. Veja Intifada e Sionismo.



FPLP - Frente Popular para a Libertação da Palestina. É acusada de ter assassinado o Ministro do Turismo de Israel, Rehavam Ze’evi, no dia 17 Out 2001, durante a 2ª Intifada. Laila Khaled, uma das líderes da FPLP, famosa na década de 1970 por seqüestrar aviões, afirmou na ocasião que o próximo alvo será o 1º Ministro de Israel, Ariel Sharon. Veja Intifada, Seqüestro de aviões e Sionismo.



FPLP/CG - Frente Popular de Libertação da Palestia/Comando Geral. Movimento insurgente palestino. Veja Intifada e Sionismo.



FPLP/HABASH - Frente Popular de Libertação Palestina (Dissidência de Georges Habash). Movimento insurgente palestino. Veja Intifada e Sionismo.



FPLP/JIBRIL - Frente Popular de Libertação da Palestina/Dissidência Jibrill. Veja Intifada e Sionismo.



FPMR - Frente Patriótica Manuel Rodriguez (Chile): fundada em 1983 como braço armado do Partido Comunista Chileno. O nome advém do herói da independência do país contra a Espanha. Dividido em 2 facções no final dos anos 80, uma facção tornou-se partido político em 1991 e a outra, a FPMR/D, é um dos principais grupos terroristas ainda em atividade no Chile. Em Set 1986, notabilizou-se pela tentativa fracassada de assassinar Augusto Pinochet, matando 5 de seus guarda-costas. Em 1993, promoveu dois atentados à bomba a lojas da McDonald’s e uma tentativa de ataque a bomba a uma lanchonete Kentucky. A FPMR fez, no Brasil, pelo menos 3 assembléias anuais clandestinas, que ocorreram em algum dos três Estados do Sul, em 1990, 1992 e 1994. O chileno Maurício Hernández Norambuena comandou o seqüestro do publicitário brasileiro Washington Olivetto, ocorrido no dia 11 Dez 2001, e foi preso com mais 5 comparsas em São Paulo. Norambuena foi um dos dirigentes da FPMR, é acusado de ter sido um dos atiradores no atentado ao general Pinochet e de ter planejado o assassinato de vários agentes chilenos, como Roberto Fuentes Morrison. Atualmente, Norambuena é um dos chefes da Frente Patriótica/Dissidentes (FPMR/D). Condenado no Chile à prisão perpétua, pelo seqüestro e assassinato do Senador Jaime Guzmán, Norambuena fugiu de um helicóptero do presídio de segurança máxima de Santiago, o CAS (Cárcel de Alta Seguridad). A operação foi batizada no Chile como a “fuga do século”. Outros três “frentistas” fugiram na operação: Ricardo Palma Salamanca, Patrício Ortiz Montenegro e Pablo Muñoz Hoffmann. Entre os 10 foragidos do Caso Abílio Diniz (seqüestro, realizado por integrantes do MIR em 1989), havia membros da FPMR. A FPMR também é acusada de ser responsável pelos seqüestros do banqueiro Beltran Martinez, do Bradesco, em 1986, e do publicitário Luiz Sales, em 31 Jul 1989, seqüestrado durante 65 dias e libertado após o pagamento de US$ 2,5 milhões. No dia 8 Dez 1992, foi seqüestrado o publicitário Geraldo Alonso Filho, solto após 36 dias e o pagamento de US$ 3 milhões. A FPMR edita a revista trimestral “El Rodriguista” e tem um site, www.fpmr.org. Veja Libro Blanco e MIR.



FPMR/D - Frente Patriótica Manuel Rodriguez/Dissidentes. Veja FPMR.



FPR - Frente Patriótica Ruandesa (etnia Tutsi): após a guerra civil de 1993-94, contra a etnia Hutu, com mais de 1 milhão de mortos e mais de 1,5 milhão de refugiados, a FPR toma Kigali e se instala no poder (Jul 1994). Veja Genocídio e Massacre de Ruanda.



Frades dominicanos - No início de 1968, houve várias reuniões no Convento dos Dominicanos do Bairro das Perdizes, em São Paulo, liderado por Frei Osvaldo Augusto de Rezende Júnior, congregando frades para tomada de posição política, que culminaria com a adesão do grupo ao Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP) – que teve, ainda naquele ano, mudado seu nome para Ação Libertadora Nacional (ALN). Participaram das reuniões Frei Carlos Alberto Libânio Christo (Frei Beto), Frei Fernando de Brito (Frei Timóteo Martins), Frei João Antônio Caldas Valença (Frei Maurício), Frei Tito de Alencar Ramos, Frei Luiz Ratton, Frei Magno José Vilela e Frei Francisco Pereira Araújo (Frei Chico). Frei Osvaldo, apresentando Marighela a Frei Beto, conseguiu a adesão ao AC/SP de todos os dominicanos que participaram das reuniões. Frei Beto também entrou em contato com a VPR por intermédio de Dulce de Souza Maia, nos meios teatrais, onde Frei Beto atuava como repórter da “Folha da Tarde”. A primeira tarefa que os dominicanos receberam de Marighela foi fazer um levantamento de áreas ao longo da Rodovia Belém-Brasília, para implantação de uma guerrilha rural. A área de Conceição do Araguaia, onde a ordem dominicana possuía um convento, foi assinalada no mapa como área prioritária, pois teria importante apoio logístico. O levantamento sócio-econômico da região foi feito com base no “Guia Quatro Rodas”, da Editora Abril. Esse trabalho passou a ser compartimentado, para aumentar a segurança, e os frades passaram a utilizar codinomes: Frei Ivo, o Pedro; Frei Osvaldo, o Sérgio ou Gaspar I, nos contatos que este tinha com Marighela; Frei Magno, o Leonardo ou Gaspar, era quem mantinha contato com Joaquim Câmara Ferreira; Frei Beto, o Vítor ou Ronaldo, ficou encarregado do sistema de imprensa e também dos contatos com Joaquim Câmara Ferreira, que coordenava as atividades do Agrupamento em São Paulo (o AC/SP se infiltrou na Editora Abril e no jornal “Folha da Tarde”, do Grupo Folha). Na “Folha da Tarde”, Frei Beto recrutou os jornalistas Jorge Miranda Jordão (Diretor), Luiz Roberto Clauset, Rose Nogueira e Carlos Guilherme de Mendonça Penafiel. Clauset e Penafiel cuidavam da preparação de “documentos”, e Rose, do encaminhamento de pessoas para o exterior. Na Editora Abril, a base de apoio era de aproximadamente 20 pessoas, comandadas pelo jornalista Roger Karman, e composta por Karman, Raymond Cohen, Yara Forte, Paulo Viana, George Duque Estrada, Milton Severiano, Sérgio Capozzi e outros, que elaboraram um arquivo secreto sobre as organizações armadas (servia também como fonte de informações para organizações subversivas). O AC/SP tinha assistência jurídica, composta de 3 advogados: Nina Carvalho, Modesto Souza Barros Carvalhosa e Raimundo Paschoal Barbosa. Quando procurado pela polícia, em São Paulo, Frei Beto, que havia ingressado no convento dos dominicanos, em São Paulo, em 1966, foi acobertado pelo Provincial da Ordem, Frei Domingos Maia Leite, e transferido para o seminário dominicano Christo Rei, em São Leopoldo, RS. Frei Beto foi preso no RS, onde atuava junto com a ALN para fuga de terroristas ao Uruguai. Veja AC/SP, ALN, Clero progressista, Frente Brasileira de Informações (FBI), Guerrilha do Araguaia, Organizações subversivas brasileiras e VPR.



France Libertée - ONG de Direitos Humanos, presidida por Danielle Mitterrand. Apóia o EZLN (Chiapas, México) e o Fórum Social Mundial (FSM). Veja EZLN, FSM e Organizações de “Frente”.



Frankstein food - Alimento transgênico, como é conhecido na Europa.



Franz Eher - Foi a principal editora nazista. Veja NAZI.



FRELIMO - Frente de Libertação de Moçambique: de linha marxista-leninista, foi fundada em 1962.



Frenologia – Pseudociência favorita do século XIX, tentava identificar o caráter de uma pessoa por meio da forma da cabeça e das saliências cranianas. Na Inglaterra, George Combe estudou crânios das pessoas, especialmente crianças, para “educá-las melhor”. Mais tarde, o criminalista italiano Cesare Lombroso e seus seguidores passaram a estudar a aparência física das pessoas para prever o comportamento criminoso e, assim, tentar evitar que cometessem crimes. “Tudo isso fazia parte de uma proposta positivista em relação à vida humana” (in “George Eliot”, pg. 82). Charles Bray, ligado à escritora George Eliot, “até colecionou algumas cabeças de criminosos e ia pela zona rural oferecendo-as como evidência de que a leitura das saliências poderia ser traduzida em leitura de caráter e, finalmente, em política social” (in “George Eliot”, pg. 107). “Os frenologistas e estudiosos do crânio apoiavam essas descobertas asseverando que o cérebro feminino pesava 140 gramas menos que o cérebro masculino e era, por definição, inferior. Mesmo quando os estudiosos do crânio foram tachados de cientistas de Segunda categoria, as conclusões permaneceram. Com seu cérebro menor, sua deficiência de crescimento e vontade mental, as mulheres eram mais sujeitas às doenças de nervos, isto é, histeria e todas as enfermidades correlatas. Isto tudo, também era tido como ‘científico’, a despeito da evidência de que os homens eram muito mais numerosos nesse tipo de doença. A ciência médica vitoriana era claramente dirigida por considerações sociais e políticas” (“George Eliot”, pg. 414). Veja Racismo.



Frente Ampla - União das esquerdas radicais após 1964, pretendiam desestabilizar o Governo militar, sob a fachada de reivindicações do tipo “anistia geral”, “eleições diretas”, para poderem operar livremente no País. Veja Organizações de “Frente” e Organizações subversivas brasileiras.



Frente Polisário - Frente Popular de Libertação de Saguia El-Hamra e Rio de Oro: luta pela independência do Saara Ocidental, contra o Marrocos.



Frente Única - Idealizada pelo ex-Ministro San Thiago Dantas, desejava unir todas as esquerdas em uma “Frente Única” (1963), para dar suporte consistente ao Governo João Goulart e suas “Reformas de Base”. Os partidos comunistas e o exibicionismo de Brizola impediram a formação dessa Frente. A “Frente Popular” de Jango, com o PCB e as organizações dominadas pelo “Partidão”, foi o que sobrou da pretensa “Frente Única”. A “Frente Única” pelo menos serviu como inspiração para a moda da década de 1960, sendo uma peça feminina bastante “sexy” – ao mesmo tempo em que debutavam as chinelas hawaianas e a camisa “ban-lon”., também conhecida como camisa “volta ao mundo”. Veja Frente Ampla e Organizações de “Frente”.



FRETILIN - Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente: após a “Revolução dos Cravos”, a FRETILIN separou o Timor-Leste de Portugal, sob a liderança de Xanana Gusmão. Em 07 Dez 1975, as tropas indonésias do ditador Suharto invadiram o Timor-Leste. Posteriormente, a FRETILIN passou a denominar-se FALINTIL. Veja CNRT, UNAMET e UNTAET.



FRODEBU - Front pour la Democratie au Burundi (Frente para a Democracia no Burundi): partido dos Hutus (maioria), no Burundi. Veja UPRONA.



FROLINAT - Frente de Libertação Nacional do Tchad.



Front Company - Empresa de fachada, fictícia, “laranja”. Utilizada, p. ex., pelo narcotráfico.



Front National - Frente Nacional: partido de extrema direita, de Jean-Marie le Pen (França), que derrotou o ex-Primeiro Ministro Jospin no primeiro turno das eleições presidenciais, em 2002. Partido acusado de ser xenófobo e contra a imigração no país, especialmente a população muçulmana. A Frente Nacional pretende retirar o país da União Européia e quer a volta do franco como moeda nacional. Veja Limpeza demográfica.



FRPL - Forças Rebeldes e Populares Lautaro (ala militar do Mapu-Lautaro, Chile): junto com o Movimiento Juvenil Lautaro, formam o “Complejo Partidario Mapu-Lautaro”. Veja FPMR, Libro Blanco e MIR.



FRU - Frente Revolucionária Unida (Serra Leoa): movimento guerrilheiro, em maio de 2000 seqüestrou 500 integrantes da ONU. No conflito, que teve início em 1991 e durou 9 anos, morreram 50 mil pessoas e 10 mil ficaram mutilados (os rebeldes da FRU cortavam os braços, as pernas ou as línguas de civis). Veja ONU, Tortura e UNAMSIL.



FSLN - 1. Frente Sandinista de Liberación Nacional (Nicarágua): movimento fundado pelo marxista Carlos Fonseca, derrubou a ditadura de Somoza e tomou o poder em 1979, com Daniel Ortega. Atualmente transformado em partido político, tem parlamentares eleitos; seus integrantes são conhecidos como “sandinistas”, em memória de Augusto César Sandino. Veja “La piñata” e http://members.nbci.com/nchcrp. 2. Forças Socialistas de Libertação Nacional: no dia 17 Ago de 2000, 11 homens assaltaram um posto policial (Departamento de Policiamento Ostensivo – DPO), em Carapebus, Norte do Estado do Rio de Janeiro, roubando armas e pichando na cidade “A solução para o Brasil é a luta armada. FSLN”. O líder é o ex-pára-quedista Nelson Faria Marinho, então com 56 anos, que logo foi preso.



FSM - 1. Federação Sindical Mundial: criada em 1945, com sede em Moscou, era o principal instrumento do Movimento Comunista Internacional (MCI), para subversão em todos os sindicatos dos países não-comunistas. Veja Escolas de subversão e espionagem, Komintern e Organizações de “Frente”. 2. Fórum Social Mundial (veja verbete).



FSM 2001 - Fórum Social Mundial 2001: realizado na cidade de Porto Alegre, no período de 25 a 30 Jan 2001. Veja Fórum Social Mundial e WEF.



FSP - Foro de São Paulo: criado em São Paulo, em julho de 1990, sob os auspícios do Partido Comunista de Cuba (PCC) e o Partido dos Trabalhadores (PT). É um movimento neo-socialista latino-americano, planejado por Fidel Castro, para adaptação das esquerdas à nova ordem mundial após a desintegração da União Soviética. Seus líderes são: Fídel Castro (Cuba), Luís Inácio da Silva, o “Lula” (Brasil) e Cuauhtémoc Cárdenas (México); outros expoentes do Foro, seguidores da “Teologia da Libertação”: ex-padre Leonardo Boff, Pedro Casaldáliga (Bispo de São Félix do Araguaia, MT), Werner Sienbernbrock (Bispo de Nova Iguaçu, RJ) e Samuel Ruiz Garcia (Bispo de San Cristóbal de las Casas, Chiapas, México - um dos líderes do EZLN), além de Frei Beto, editor da revista America Libre, do FSP. O VI encontro do FSP, p. ex., ocorreu em San Salvador/El Salvador, em Jul 1996, quando reuniu 112 partidos políticos de mais de 20 países da região, 187 delegados, 52 organizações, 289 participantes, 144 organizações convidadas, 44 observadores e 35 grupos da América, Europa e África. No encontro realizado em Cuba, em 2001, o FSP apresentou projeto de estender a todos os países da América Latina os padrões de “liberdade de imprensa” existentes em Cuba. Veja Clero progressista, Fórum Social Mundial (FSM), Frades dominicanos, OLAS e Teologia da Libertação; leia “Que é o Foro de São Paulo?”, no site Mídia Sem Máscara (www.midiasemmascara.org), edição nº número 4, de 16 Out 2002, e acesse http://www.forosaopaulo.org.



FUAC - Frente Unida Andres Cano: grupo esquerdista, com aproximadamente 60 homens, que atua na Nicarágua desde 1991, em choques com patrulhas do Exército.



FUB - Frente Universitária Berlim: pertencente à Universidade Livre de Berlim, concedia bolsas de estudo para doutrinação comunista. Veja Centro Tricontinental, Pinar del Río e UAPPL.



Fuehrerlexikon - Publicado em 1934 pela Editora de Otto Stollberg, em Berlim, apresenta a biografia de cerca de 1.600 pessoas que ajudaram o movimento nazista a alcançar a vitória total. Não foi uma publicação oficial do Partido Nacional Socialista (Partido Nazista), mas foi aprovada pelo mesmo. No prefácio, os editores explicam o objetivo da publicação: “O Fuehrerlexikon procura mostrar a realização do princípio do Fuehrer na vida pública da Alemanha”. O prefácio declara que o livro contém 1.700 biografias, porém tem cerca de 1.600, com mais de 100 espaços em branco; isso se explica porque em meados de 1934 houve o “expurgo de sangue” das facções Roehm-Strasser e a dizimação da liderança das S. A. – indicação de que havia cerca de 100 pessoas envolvidas no expurgo que anteriormente constavam do Fuehrerlexikon. O número inclui figuras de prestígio que não eram nazistas fanáticos. Veja NAZI, S. A. e . S. S.



FULNA - 1. Frente Única de Libertação Nacional. 2. Frente Armada de Liberación Nacional (Paraguai): surgiu em 1960, sob inspiração da Revolução Cubana. Foi ligada ao Partido Comunista do Paraguai. Veja OLAS.



FULRO - Frente Unida para a Libertação das Raças Oprimidas (United Front for the Liberation of Opressed Races): por exemplo, Montagnards. Veja Racismo.



FUN - 1. Frente Única Nacionalista. Veja Frente Única. 2. Frente Universitária Nacionalista. Veja AP (Ação Popular), Organizações de “Frente”, UIE, UNE e USP.



FUNAD - Fundo Nacional Antidrogas. Veja Drogas e SENAD.



Fundamentalismo - Conceito protestante que surgiu no século XX, para defender e conservar os elementos “fundamentais” da fé cristã, através da interpretação literal da Bíblia. Atualmente refere-se ao conjunto de ideologias que vêem, exclusivamente nos fundamentos da religião, a base para a organização da vida social e política. Principais movimentos fundamentalistas no mundo: 1) Fundamentalismo islâmico: teve origem no Wahabismo, uma teoideologia radical formulada na versão radical do Islamismo, no século XVIII; exemplos de fundamentalismo islâmico: xiitas no Irã, após a Revolução Iraniana de 1979, conduzida por Ruhollah Khomeini; a Gammaat-i-Islamia no Egito; a FIS na Argélia; o Hezbollah no Líbano; o Hamás nos territórios ocupados por Israel; a milícia Talibã no Afeganistão; 2) Fundamentalismo hindu: como exemplo temos: a organização Shiv Sena e o Partido Bharatiya Janata (BJP), os quais destilam seu ódio contra os demais segmentos religiosos da Índia, especialmente muçulmanos; e os Sikhs, membros de uma seita hindu monoteísta fundada no século XVI, que desejam fundar o Khalistão (“Terra dos Puros”) em território indiano; 3) Fundamentalismo judaico: o Eyal (Força Judaica Combatente) e o Kahane Vive. O Fundamentalismo mais forte e atuante no mundo é o islâmico. Muçulmanos perfazem mais de 85% da população dos seguintes países: Afeganistão, Argélia, Autoridade Palestina, Bangladesh, Egito, Indonésia, Irã, Iraque, Jordânia, Paquistão, Arábia Saudita, Senegal, Tunísia, Turquia, os países do Golfo Pérsico e a maior parte das novas repúblicas da Ásia Central e do Cáucaso, surgidas após o colapso da União Soviética. Nos países de Albânia, Tchad, Etiópia e Nigéria os muçulmanos são 25 a 85% da população. A Índia, Myanmar (ex-Burna), Camboja e as Filipinas têm significativas minorias muçulmanas. Veja Al-Qaeda, Fedayn, Hamás, Hizbollah, Mártires de Al-Aqsa, Revolução Iraniana, Salafismo, Shehadin, Sikhs, Síndrome de Nova Iorque, Sionismo, Talibã e Wahabismo.



FUNLEIDE - Fundação Leide das Neves Ferreira: criada para cuidar das vítimas do acidente com Césio-137, ocorrido em Goiânia em 1987. Na época, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) afirmou que 4 pessoas morreram e 244 ficaram feridas; porém, em maio de 1997, a CNEN entregou à Procuradoria-Geral da República uma relação de 798 pessoas que teriam sido irradiadas ou contaminadas na época do acidente. Atualmente, o depósito de rejeitos radioativos do acidente encontra-se na cidade de Abadia de Goiânia, a 23 km de Goiânia. Veja Césio-137 e Chernóbyl.



FUT - Frente Unitária dos Trabalhadores (Portugal): tendência marxista-leninista-maoista.



Fuzileiros Navais de San Marco - Força antiterrorista da Itália.



FZLN - Frente Zapatista de Liberación Nacional: braço político do EZLN. Em 01 Jan 1996, o EZLN anunciou que se convertia em uma Frente, abandonaria a luta armada e atuaria pela via política. Veja EZLN.



FZM - Frente Zapatista do México: braço político do EZLN. Veja EZLN e FZLN.





Arquivos I - Apresentação e Bibliografia:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=936&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - A e B:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=926&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - C e D:



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Arquivos I - E e F:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=928&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - G, H e I:



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Arquivos I - J, K e L:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=930&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - M:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=931&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - N e O:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=932&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - P, Q e R:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=933&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - S e T:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=934&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - U, V, W, X, Y e Z:



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