Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63362 )
Cartas ( 21354)
Contos (13305)
Cordel (10362)
Crônicas (22581)
Discursos (3250)
Ensaios - (10726)
Erótico (13599)
Frases (51885)
Humor (20199)
Infantil (5632)
Infanto Juvenil (4974)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141355)
Redação (3365)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1969)
Textos Religiosos/Sermões (6374)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->NASCE UMA POETA -- 25/11/2000 - 19:07 (Fernando Tanajura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NASCE UMA POETA



A poesia de Hercília Siqueira é sincera e simples. Vem do sentimento, da alma, das coisas do dia-a-dia. Quer falando da amizade, do amor, da solidão ou cantando as tantas saudades ou as alegrais e tristezas do coração, ela se

desnuda sem medo de errar, mas com uma firme intenção de tornar este mundo melhor e mais saudável. Assim a pegamos a dizer:



Me leva a navegar,

queria contigo ver o mar...

Transporta-me com tua magia,

telepatia, até bem perto das estrelas

(in Me leva)



Destarte, ela vai com sutileza transformando as realidades banais em momento de sonho e magia.



Hercília não rebusca seus versos, talvez sem querer confundir o leitor, talvez por querer refletir propositalmente sua alma simples e expontânea. Ela é aberta em seus pensamentos mesmo quando chora e diz:



Um dia te chamarei de querido,

meus olhos mal vão enxergar

por tantas lágrimas a rolar

(in Querido)



Ou quando se absorve no seu questionamento - que é o questionamento do muitos viventes deste planetinha tão habitado e tão solitário - quanto às incertezas do estar só:



Me diz o que vai ser de mim

distante de ti?

(in amor distante)



Ou finca o seu matutar na simples pergunta:



Por que tens sempre que partir?

(in Desistir)



Para, em certo ponto, se entregar cansada de tudo:



Cansei de sofrer,

Não quero mais.

Procuro a paz.

(in Espelho)



Assim, sem uso de muitas figuras de linguagem, ela vai poetando a vida ao seu modo único e singular no seu livro de estréia LIA AZUL [96 páginas,

publicação: Multilínguas e Gráficas Ltda./São Paulo-SP - 2000 (?)]



Como todo poeta estreante, ela ainda está presa ao seu "eu real". Com tempo, amadurecimento e leitura, certamente ela irá nos presentear com um "eu poético" dos mais ricos da poesia brasileira contemporânea.





© Fernando Tanajura Menezes

(n. 1943 - )

Poeta, escritor, dramaturgo

http://tanajura.cjb.net



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui