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| Artigos-->Genesis da Escuridão -- 06/07/2002 - 16:14 (Gustavo Ranulpho Pluschkat) |
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Calaram meu grito, minha boca
Mas não cortaram as minhas mãos
Rasgaram minha pele, minha roupa
E me deixaram sem minha sedução
Então cegaram-me, mas ainda pudia escutar
Fizeram silêncio, mas suas respirações eu pude achar
E meu tato, meu gesto ficou diferente
Meu credo do néscio virou inteligente
Sem forças nas pernas, corri desesperado
Com suor e lágrimas, arrisquei
Sem tino, lábia, cor só dor, chorei
Como uma criança amada, pois que talvez estivesse errado
Pensei, pensei, pensei só pensar
Era minha mente, meu sonho o unico que não podiam tirar
Com os olhos ainda fechados o despertar era o que eu sonhava
Sem saber o que realmente havia em meus lados...andava só andava...
Suspiros de quem um dia seria um vencedor
Delirios, delirios de um esquecido, já fora meu amor...
Em meio a fome, meu coração parou
Os sentimentos já não sustentavam minha mesa
Meu rosto era um jardim de espelhos simetricos e uma fresta que restou
E era aonde só eu espiava, sem saberem de minha sutileza
Oh reinado de amarguras, para um simples homem sem clamor
E a unica coisa que se refletia era você, minha linda flor...e a única coisa que eu sentia era ela, minha última dor...
Gustavo Pluskat |
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