Ex.mo Senhor Waldomiro:
Por um lado, serve este compromisso essencialmente de público "auto-stop" a que me submeto para que radical evite eventuais tentações de réplica aos insistentes insultos que sobre mim persistem. Ignorá-los-ei. As inconveniência e insustentabilidade literárias do género têm uma óbvia solução: não se lêem e um rigoroso ponto final constitui permanente e adequada resposta.
Por outro lado, considero o meu tirocínio usinal concluído, mereça o que merecer em apreciação o decurso da emotiva experiência que regular desenvolvo há cerca de 16 meses.
O auto-regulamento a que me sujeito é de molde a não infringir no mínimo passo o que por bem apraza à comedida e boa utilização da Usina de Letras, exercício que dominarei com rigor extremo por forma a não causar qualquer perturbação ou inconvenência aos cordatos e benquistos usuários.
Posta a rota, à guisa de assunção plena face ao futuro que aí vem, irei tranquílamente pelo mar da palavra rumo à grande nação lusófona e, entre bonanças profícuas ou tempestades maléficas, aqueço a fé de que hei-de chegar algures onde vislumbre porto franco.
Pela minha parte os motivos baseados
nos "isto", "isso", "aquilo" e "por causa de" cessaram definitivamente.
Ainda assim optimista, do fado para o samba, saúdo-o entre cordiais e lusos cumprimentos.
Torre da Guia
PS = E o exposto não tem, Prezado Senhor, outro fim senão o exacto conteúdo que exprime.
|