Tal como em nome de Deus... Ou à moda de Saramago, em nome de "todos os nomes". Quiçá ainda paradigma do desesperado humilde: "Mata-me minha mãe que eu já não aguento mais".
Corrosão íntima - "vontade não-sei-de-quê, mas tenho de fazer qualquer coisa para f_ _ _-lo, para colocar-lhe o espírito em dolorosa angústia, massacrando-lhe o mento até à flor da pele". Amen!
Ela não imagina quanto eu daria - sem o fito de obter absolutamente nada para mim, nem que se me oferecesse depois - para tirar-lhe a cabeça do balde comum do pensamento teleguiado pelo malquisto peso, quanto a mim, dos encefálicos milénios de remédio sem remédio.
E ela sabe... Ela conhece o caminho das evocações para ferir-me e cativar os cegos de olhos abertos. Ela sabe, lá isso sabe rebentar com a escala toda ao termómetro da paciência de quem se lhe afeiçoe e não se submeta. Ela sabe... Lá isso sabe, conhece a conta, 180 milhões são muita gente e... Bem, sobre isto não desenvolvo mais. É campo minado onde até a mais angélica das palavras se diabolizaria.
O título diz o resto: Corrosão interior em nome das coisas belas exteriores! Ou não diz, porque ela deveras tem a razão política e eu, ainda que virtual, só de espírito nunca irei lá, pelo menos agora, em corpo?!
Fica este naquimho de texto para que a cadela da razão saia pela noite do íntimo a uivar e talvez, farta da condição, se transforme em loba.
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