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Cartas-->Ramo para a Usina -- 13/04/2003 - 00:46 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

            

              

RAMO PARA A USINA
 
 
 
 
As pedras e as palavras viajam no tempo
E nós lêmo-las... Absorvêmo-las
Vindas de longínquas montanhas
Como se fossem pessoas tatuadas
Cegas... Surdas... Mudas... Insensíveis
Com mensagens esculpidas nas mãos
Flores... Animais... Riscos... Caracteres
Sinais que nossos olhos desvendam e sentem.

E chegaram aqui sob os abraços da erosão
No curso imponente do rio dos lábios
Clarins... Fanfarras de antigos sábios
Sentimentos... Tormentos... Prazeres
E carregam-nos, vergam-nos, amoldam-nos
Entregam-nos os ramos floridos de outrora.
 
E agora... Sim... O que faço agora?
É Domingo... Domingo com dois milénios
Dois mil e tantos Domingos de História...
E recordo-me... Todo limpinho
De alvo colarinho e lauto penteado
Garboso... Vaidoso... Todo por fora de mim
 Na mão com um raminho de flores
Para minha madrinha e meu padrinho...
 
Hoje não tenho a quem dar
Entre os alegres repiques dos sinos
O raminho real a exalar doces odores...
Ou tenho?! Sim... Ainda tenho...
Dizem que é virtual!... Se é... É!
Ofereço-o à Usina com íntima fé.
 
Torre da Guia
 
 
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