Hoje, conforme dei palavra há exactamente um ano, seria o "Dia" de algo que felizmente e graças às circunstâncias não é.
Sereno, justo e sem dúvida alguma lídimo, o tempo é o supremo juiz de todas as coisas, coordenada global que inexorávelmente implanta a justiça face a todos os equívocos, tantos deles ainda fora do poder da observação humana.
Antes de mais, com a "causa" em evidente facto, pois ela existe em origem e eclosão sucessiva sob as atitudes da mesmíssima pessoa, estendo sem rebuço algum a minha penitenciada mão ao Mestre Egídio, mesmo que da parte dele não surja reconhecimento. Em Portugal, entre pessoas de dignidade e honra, é assim que se procede. Dignidade e honra não se lavam com água e sabão. Vergo pois à precipitada culpa, que assumo integral e sem delongas: peço sincera desculpa a Mestre Egídio pelos disparates e insultos que lhe dirigi.
É e será ainda o tempo que determinará, logo que perfaça um ano sobre esta data, se o próximo dia 15 de Abril se designará, aqui na Usina, de...
DIA DE MULARDER...
... Já que uma burra é animal demasiadamente pacífico para consagrar com adequado significado a verrina perversidade que o indivíduo em apreço manifesta.
E assim fica escrito em reservada memória se porventura o padrinho até ao dia marcado sobreviver e a "mula" também.
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