A comoção produzida pela vitória de Rubinho Barrichello no GP da Alemanha, que extrapolou todos os limites em que a pieguice é capaz de induzir, fez aflorar, em alguns, o recalque; em outros, o reconhecimento do mérito. Da maioria das pessoas, brasileiros ou não, o que aflorou foi a natural inclinação do ser humano para o aplauso a quem de algum modo dignifique a espécie. Émerson Fittipaldi, pela Internet, manifestou-se como um gentleman, reeditando pelas pistas da expressão verbal a mesma performance que o celebrizou nas disputas automobilísticas. Já um outro piloto patrício, cuja carreira teve por destaque a trombada nos muros de Indianápolis, reeditou, também pelas pistas da expressão verbal, a mesma afoiteza que lhe quebrou o pé e a mesma soberba que o obscureceu já antes e tão cedo. Quanto recalque!
