Em tenho plena consciência de que meus artigos desagradam muitas pessoas. Mas parece que muitas não entendem bem o que escrevo. Será que eu tenho expressado mal ou tais intérpretes são muito limitados?
Hoje, comentando meu artigo “COMO GOSTAMOS DE INUTILIDADES!”, alguém me enviou um e-mail com os seguintes dizeres:
“PARA UM PORNOGRÁFICO COMO VOCÊ, QUE INVADIU A USINA COM GRAVURAS NOJENTAS, CHEGA A SER IRÔNICO ESSE SEU ARTIGO, FALANDO DE TÍTULOS SUGESTIVOS, PARA QUE SEJAM LIDOS.
POR QUE NÃO MUDA SEU NOME, JOÃO DE FREITAS PARA JOÃO DOS ANJOS?
PARECE ATÉ UM ANJINHO NESSA FOTO... ACHA-SE TÃO INTELIGENTE, INTOCÁVEL, NÃO É MESMO? MELHORE SUA AUTOCRÍTICA QUE ELA ESTÁ UM POUCO NARCISISTA!
APENAS ISSO, "SHOW DE VAIDADE", AVILTANTE AO POVO MINEIRO, QUE É TÃO NOBRE E SIMPLES...
O nome e e-mail são fictícios. Não importa quem sou. Importa que você merecia ouvir isso.”
Eu, que não tive intenção de ofender a ninguém e recebo uma mensagem denotando tanta irritação contra mim, tenho apenas a dizer o seguinte:
Eu jamais neguei o caráter pornográfico dos meus pensamentos. Nunca me apresentei como moralista. Do ponto de vista religioso, sei que devo ser identificado mais como diabo do que como anjo. Não faço “autocrítica”, porque bastam as críticas feitas pelos outros. Eu pus em meu artigo simplesmente a realidade que vejo: os título que mais interessam à maioria dos leitores, cujo gosto só coincide em parte com o meu. Eu nem disse que eles estivessem errados. Apenas a mim não interessa muito ler trocas de ofensas de colegas. Se eu gosto de pornografia, e a maioria gosta, não tenho nada contra quem não gosta também. Eu não ponho pornografia em seções impróprias. Coloco-as onde acho ser o lugar delas.
Se me fosse possível, na seção de eróticos eu teria acrescentado um aviso:
"IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS, MAIORES DE 70 E OS QUE NÃO SÃO APEGADOS AOS PRAZERES DA
CARNE.
Mas não o faço, porque não temos como adicionar aviso na seção.