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Cartas-->... Aberta a António Caldas Brito = Esclarecimento ao futuro -- 02/05/2003 - 11:34 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Não sei, caro Brito, qual o pendor que perfilha no que ao enquadramento lusófono concerne, enquadramento real e físico, sem poesia, objectivamente prático em exercício e vivência.

Os brasileiros, cerca de 180 milhões, por evidente situação, constituem mais de metade do bolo humano. Os outros 120 milhões, espalham-se pelos quatro cantos do mundo, estrategicamente posicionados.

Somos pois à volta de 300 milhões de indivíduos em correlação lusófona e ainda com domínio sobre o espaço terreno, que é enorme, onde habitamos e vivemos. Temos narturalmente um privilégio inequívoco: ora anões ora gigantes, em território e população, não temos dificuldade alguma em nos irmanarmos e estabelecermos deveras um destino, "um por ali" que valha a pena encimar como desígnio.

Estamos atrasados em relação aos melhores da América e da Europa?!... Esta interrogação põem-se e não devíamos sequer equacioná-la. Para lograrmos qualquer avanço praza que não passemos nunca pelos horrores e temultos que os outros passaram. O nosso caminho não deverá ser "por aí".

Coloquei pois este enunciado para esclarecer que não posso ser outra coisa senão português, acima de tudo, ansioso por destino lusófono nem que só para até à morte me levar seja. A balela do dito "cidadão-do-mundo" não me satisfaz o ego. A experiência rolante que tenho da vida disse-me em silêncio que essa condição é triste, não dá aconchego ao coração e impede a felicidade de ser gente. O quadrado vital da vida não presta sem sólidos laços afectivos.

O que sou eu, pois, e o que sinto eu?! Sou e sinto que não quero Deus nem Diabo, não aceito Paz nem Guerra, não pretendo Bem nem Mal, não aspiro a nada que traga confronto... Estou derreado pela humilhação que ascende e descende. Estou esmagado pela milenar carga de processos que pende para a competição humana. Estou náuseado por aquilo que os outros vêem em mim e de facto não sou.

Por consequência, Caro Brito, aqui na Usina, nunca estive em paz nem em guerra com ninguém. Estive sim sob a tremenda "trampa" que a inteligência decorrente e estabelecida entre as partes gerou.

Uma pedra... Uma flor...
O mais pequeno ser vivo...
Um pedacinho de amor...
Tudo-tudo... É relativo...

Tudo merece desculpa
Com verdade e boa fé...
Afinal ninguém tem culpa
De ser aquilo que é!


Um abração, Amigo Brito...
Cultivemos a honra de sermos humanos em "beMal". Não temos por enquanto outro remédio. Escusado será que pequemos e peçamos perdão todos os dias. Agradeço-lhe sobretudo a iniciativa que tomou. O em face da Usina é de somenos. O importante é o que sinto dentro de mim e é isso que deveras lhe agradeço.

Torre da Guia

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