Atiro-te os versos e olho-te
Parede inóspita
De branco a fingir paz...
Nem uma mancha se te vê
E no entanto não é de branco
O teu "tanto-te-faz"...
Solidão branca
Garrote em torno da garganta
E imagino-te por dentro
Toda de cimento
Pigando para o tecto de baixo
Negruras más...
Logo que cegue
Pintar-te-ei de negro
Para que os versos
Que incônscio te atirei
Não os veja mais !
Torre da Guia