Interrogações a Solo... De preferência em Dó...

Arre...Há uma dezena de usinais críticos que não me largam os címbalos! Nota-se-lhes uma aflitiva e incontida ânsia para desovarem o insulto corrido, lamechando parvoíce atrás de parvoíce em sequência deveras estranha, tão estranha que, como me dá para fechar os olhos, só vejo rostos estúpidos e néscios a tagarelar ao meu redor. Ultimamente até tenho sonhado sob pesadas envolvências fantasmagóricas.

Porque o meu imbrogliozinho é tão só um mero caso em "off-side" de "chat" em letra-pobre, não entendo que não se me permita derimi-lo com quem estou em confronto. Afinal a pessoa em causa tem os címbalos muito mais afinados do que os 9... 8... 7... Talvez 6 marotões que andam armados em espertos e a sapatear verborreia abertamente estúpida.

Dois usineiros que abordaram o diferendo com sincera tendência a solucioná-lo, para que se extinguisse a fogueira entre as partes, firmes, exerceram intervenção correcta e claramente bem intencionada. Os outros lorpinhas não cessam de provocar e sempre mais e mais atear o mamarracho.

Pergunto-me fundo, olhando por outro ângulo: tais tipos saberão ou não saberão a figura quixotesca que estão a fazer ao redor da Dulcineia? Quantos Sanchos estarão por aí a rir-se de perdido gáudio?

Outrossim, saberão o que é poesia, o que é escrever e, fazendo-o quanto baste, tomar as lanças adversárias, afiá-las mais um pouquinho e enviá-las de volta para o alvo donde vieram?

Terminando o solilóquio: querem fogo, pois querem. Querem que a labareda alastre e o jogo de teclas bata em cheio no extremo do palavrão que nem embrulhado em papel higiénico passa.

Se é isso, vou pois cuidar de afinar os címbalos a preceito e lograr-lhes o tom preciso para me bem sair com a modinha do "Bate-o-pé" em marcha-samba: "Ai bate o pé... Bate o pé...". Bater o pé, não. Mais propriamente bater a tecla!

Vou tentar adormecer. Hoje é sábado! Obrigado Vinicius. Que o angélico coro do samba etéreo te livre de anjolas como estes.

Já agora... Como hábito faz o frade, quatro versinhos fazem o quê?! Às vezes fazem o bastante para colocar um grilo a teclar no vazio atrás de mim. Estou até surpreendido como é que o vândalozeco não atirou com o monitor contra o par de gaitas que forçosamente terá incornável a adornar-lhe a testa. Ora vamos lá então.

Se as coisas são como são
E são apenas virtuais
Para quê tanto tesão
Para torná-las reais?!...

Seus malandrecos!...
 

Torre da Guia

PS = Aos Usineiros que bem sabem guardar para si os seus problemas, sinceramente que lhes apresento as minhas desculpas pelos eventuais transtornos e incómodo que lhes causo pela minha parte. Peço-lhes que, pelo menos, lobriguem o estapafúrdio pelo lado humorístico e se divirtam. Logo que a minha confrontante cesse, creiam, também eu cessarei de imediato, reste o que restar no rescaldo. Estou disposto a aguentar com a cinza toda sem bater uma tecla sequer para essa banda... Arre!