Sabe, amigo, porque podemos restabelecer contacto cívico e agradável? Sabe?!...
De imediato lhe digo: porque ambos temos a liberdade usinal em mão e não estamos submetidos a compromissos anteriormente firmados com outrem através da "trampazeca" dos e-mails. Não temos nada combinado estrategicamente com alguém para fazer a pertinaz concorrência aos montões de caca que aqui escorre todos os dias. Não temos, em mais um dos infinitos exemplos, a intenção de vigarizar quem quer que seja.
Bem... Ninguém confunda. A Milene não entra no aparato a que aludo. O caso é outro. Trata-se de um disparate mútuo de empolamento entre mim e ela. Trampa para cá, trampa para lá, ironia para cima, ironia para baixo, e a disputa está de facto a encaminhar-se para dar merda a sério por causa das implicações que têm sido introduzidas e acrescidas estupidamente, escrevo.
O estapafúrdio com a Milene iniciou-se com esta curta frase que aqui inseri para o João de Freitas.
"A Milene, João, deixe cair, não faça caso".
A partir daqui, exactamente daqui, a bola tem inchado e já parece o balão do antigo actor mexicano Cantiflas (Mário Moreno). Viu alguma vez um filme deste actor, Gustavo?... O que se passa comigo e a Milene é uma chuchadeira pegada. Uma agulhazinha que pique o balão, pum... Acabou, Milene Arder fica a fazer os seus escritos e a poesia que lhe aprouver e eu vice-versa, passem todos muito bem. Basta que nos respeitemos um ao outro e nos evitemos quanto possível, sobretudo não mexendo em gozos ácidos e ironias de alforreca.
Fui claro, Gustavo?
Aqueles que se intrometeram, começaram desde logo e sem mais a insultar e foram por aí insultados. Constate amigo, que venham assim em subtis rodinhas irónicas como o Senhor veio. Eu de imediato entenderei e dou a cabeça. Em termo de palavra, dos outros, tenho uma torre plena de beatas de cigarros até ao cata-vento.
Assim, ao deslizar da tecla, tome lá um abraço, se o aceitar e comparticipemos, cada um com seu pendor, no enlevo da Usina, que pelo mínimo é um excelente entretenimento para os "sessenta-e-meio-dez" como eu.
Lusas e portugas saudações, Gustavo Patere.
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