Eis-nos aqui - todos os usineiros - em órbita usinal, provavelmente o único sítio no universo onde a inteligência humana - para quem tem de facto inteligência - é absolutamente livre. É evidente que alguns desvios que alterem o padrão limite terão de aceitar pequenas e simpáticas correcções do provedor celeste, algo que não custa nada acatar.
Eis-nos aqui pois nesta privilegiadíssima situação e ainda há quem queira impor a outrem condicionamentos da mais diversa ordem. Afinal, e tão simples como isso (o dito é do meu amigo Rui)só lê quem quer. Repito, só lê quem quer e quem quer dá ou não resposta.
Custa de facto a adquirir esta sensibilidade e eu, quanto a mim, confesso que andei uns tempos às aranhas para me aperceber do magnífico estado de estar que a UL a todos proporciona.
Doravante - e que formidável é eu poder deveras sentir o que escrevo - poderá vir o insulto em medida e tamanho desmedidos que eu, aqui com a minha quase ridúla funda de David, estou na disposição de enfrentar qualquer estrondoso Golias.
Mas estou... Estou admiradíssimo, estou surpreendido, embascado, eu sei lá como estou, quanto ao facto de constatar que na UL e em pleno ano 2003 ainda há gentinha do quilate daquela que aqui estupidamente se revela. Estupidamente e, que é o mais interessante, com propósito que à vista é cúmulo de bater record: metem o enfadonho bico no insulto e não querem depois vê-lo de volta sob os excelsos olhos que os dota. Fabuloso!
Pois, tudo isto é uma espécie de conversa fiada em escrita. Há quem escreva, mas para outrem, que estar nisto é sinal de quem não tem que fazer. Fabuloso: nem por ela dá que também escreve porque não tem mais que faça. Lindo! Parece a cobra que andava em redor da macieira, tentando e ao mesmo tempo mete o rabinho na boca, o que para uma cobra é uma coisa facílima de fazer.
Quando estes estados de descaramento insensível atingem o bloqueamento, toda a gente sabe o que se faz. Abre-se a caixinha do palavrão e zás. Zás porque tem de ser assim mesmo naquele desprevenido e azado ensejo.
Ah... Também aparecem os Zéquinhas e as Lelés a darem logo conselhozinhos... Lindos... Lindos. Até parece que estão a falar para bebés que não ouvem nem vêem absolutamente nada.
E tudo, tudo apenas , por não se aplicar a regra do meu amigo mindelense Rui Maia: não se lê... É tão simples como isso!
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