 Claro, Rosa Vermelha, que me lembro de si, pudera, lembro-me das flores e dos frutos esplendidamente naturais que perpassei através das palavras na heterogénea árvore sideral da Usina, mãe de todos os sentimentos escritos em português, produtos à luz da amálgama do "beMal" que deveras todos somos.
Você, mansa pomba colorida de asas em paz, para mim, não é menos nem mais do que os outros, mas tem e é uma magnífica diferença que só poucos têm: voa suave por entre as trevas da guerra do tempo. Imagino-a sempre a sorrir ainda que a tristeza paire na alma. Belo!
Você é pessoa, é ventre de mãe pleno sempre em permanente benção sob as agruras dos quotidianos tristes, é a gota de essência suave que perfuma de conformação os tristes.
Mas... Mas voltando ao real. Você juntou-se enfim ao elo que a ligará provavelmente à corrente do futuro. Falta abrir, ligar e fechar para sempre. Praza que sim... E que o sim se una ao sim através da solda íntima da vontade esclarecida.
Vou publicar este texto em "Cartas" para que conste que há sempre um correio no céu disposto a levar as palavras ao marco do coração. Um beijão em Você e um abração no seu elo. Um imenso e kiplinguiano "if" para os dois de ouvido posto na música do tempo que Mr. Big Ben impõe ao mundo. Se... Vocês se amarem firme não há mundo que desande entre o amor.
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