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Cartas-->Carta ao esplendor por entre as brumas do cepticismo... -- 09/05/2003 - 09:14 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Como não magoar as sensibilidades que deveras não sabem o que é evolução inteligente. Como apresentar à mesa do entendimento as inconveniências do bem-mal, da paz-guerra, do positivo-negativo e, no que a religiosidade concerne, de Deus-Diabo?

Quiçá simples, interrogar, irrompendo pela recente guerra posta no Iraque. O que é que neste intrincado imbróglio está bem e está mal? Quem é que, face à evidência e em situação posicional responsável séria, se atreveria a declarar que Bush e Saddam são dois criminosos, cabecilhas nítidos de ninhos criminosos cujo único desígnio se estabelece na exclusiva sobrevivência em estado de gozo pleno? Seria preciso, como é soer dizer-se, ter algo em sítio de aço e mesmo assim...

Há ou não há também dentro de nós uma espécie de dualidade confrontante que poderá resumir-se ao "está mal mas poderá estar pior"? Este vai e não vai em que nos colocamos, explícito ímpeto de sobrevivência implantada no cérebro, não será um férreo impedimento, à guisa de mal necessário, para que se tomem progressivas medidas de evolução humana tendentes a eclodir aprazíveis efeitos daqui, por exemplo, a um século?

Não... Os efeitos não seriam para nós. Para nós apenas seria a tranquilidade dos nossos espíritos, seria leme em destino, seria luz ao fundo do túnel, seria consciência de sorriso avante. Seria até um sonho em deliciosa mentira.

Não está determinado por tácito consenso universal, à luz de todos os raciocínios, de que não deve privar-se da vida ser humano algum? Porque insistir e persistir no crime e castigo se esta evidente dualidade está mal. Afirmarei, está criminosamente em mal total.

Que planos políticos e religiosos se desenvolvem actualmente que visem tão longo prazo? O exposto e a questão colocam desde já um sorriso trocista céptico em quem lê e seguramente mais se adensará naqueles que nunca tenham pensado e meditado sobre este desiderato.

Que quererei eu dizer quando exprimo "fusão do bem-mal". Não se deduzirá que sonho com um ser humano cuja origem surja antecedida de carga íntima que o leve a sentir asseguradamente em si o outro. De que serve dizer-se "não faças ao outro o que não queres que te façam a ti"? Para já, vai servindo perante a trágica avalanche de injustiças que vamos vendo, moendo e remoendo.

Nesta permissa, ensaio pois esta singela carta ao esplendor, e se o faço, sinto-o, sinto que tenho necessidade de sentir todos os outros comigo...

Ah... Alusivo... Muito alusivo mesmo. Por favor, deixem pelo menos o presidente Lula meter o pé na poça. Não se procure eventualmente afirmar desde já o erro que ainda não cometeu. Lula ainda não aqueceu a cama onde dorme em Brasília.

Enganei-me num facto surpreendente, facto que me coloca em esperançada luz em relação a muitíssimas coisas. Lula foi eleito deveras pelo povo. Admira-me como os adversários políticos foram vencidos. Praza que não seja só a nova moda política em voga: a esquerda a chegar-se à direita...

O confronto direita e esquerda também é interessante, pois é? Espécie de dois bem-mal estacionários.

De resto, para que escrevo eu esta carta ao esplendor se, na Usina, estará sempre mal?! Estas seis últimas linhas só aqui foram publicadas. O restante, fora deste contexto está seguramente bem e já tive até referências de agrado e aplauso. Altura haverá para o "sempre mal" virar para o "sempre bem"... Em breve irá suceder uma admirável deglutição e os pontos nos "ii" não surgirão mais por baixo.

Torre da Guia

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