Tu és uma excrecência que por bestial acaso apareceu no ventre de uma virgem.
Regra número um do anarquista: não se queixa seja a quem for!
Tu, meu grande peido, vai cantar para o caralho... Deves ter, sim, jeito nado para instrumentos de sopro...
Arre... Enoja-me constatar que existem gajos como tu...
Como estás aí pertinho, se um dia chegares junto da tua actual professora, logo que ela te dispa (tu és incapaz de despir-te) e te contemple nuzinho... Bem... Tenho a certeza que não hesitará enviar-te imediatamente até à fumarada de um milagreiro índio...
Chorão... Anarquista... Tu?!... Não me faças rir... Não?!... Ando consoladoramente muito triste.
Lê, grande cabra e intrujão:
Mikhail Alexandrovich Bakunin (1814-1876)
Bakunin, o mais brilhante entre todos os anarquistas, pertencia a uma rica família de proprietários de terra na Rússia. Alguns membros da família de sua mãe tinham participado do levante decembrista de 1825, mas de início a rebelião de Bakunin teve carácter filosófico, quando ele descobriu Hegel e Fichre.
Foi Herzen que iniciou a sua conversão ao radicalismo e mais tarde, em 1843, quando completava seus estudos filosóficos na Europa, que se tornou revolucionário graças à influência de Wilhelm Weirling e Proudhon.
Durante os anos de 1848-1849, tomou parte activa nas rebeliões que ocorreram em Paris, Praga e Dresden; capturado após o fracasso da rebelião de Dresden, esteve preso na Saxônia e na Áustria, tendo sido entregue posteriormente à polícia do Czar.
Depois de um longo período de internamento na fortaleza de Pedro-e-Paulo, onde o escorbuto lhe provocou a perda dos dentes, foi enviado para a Sibéria, conseguindo mais tarde fugir para o Japão e de lá, via Estados Unidos, para a Europa.
Participou de uma fracassada revolta na Polônia e, tendo abandonado definitivamente suas ideias pan-eslávicas, desenvolveu uma série de teorias anarquistas o que lhe permitiu fundar uma organização política secreta, a Aliança da Social Democracia.
Em 1868 juntou-se à Internacional e liderou a corrente que se opunha a Marx; foi oficialmente expulso da Internacional em 1872, mas muitos membros oriundos da Itália, Espanha, França, Bélgica e Suíça saíram com ele, fundando uma organização independente, a chamada Internacional St. Imier.
Na década que se iniciou em 1870 Bakunin tomou parte nas revoltas de Lyon e Bolonha, acabando por morrer em Berna, onde foi sepultado.
Sua obra escrita é vigorosa mas muito mal organizada; o próprio Bakunin confessou a Herzen que não tinha qualquer noção de arquitectura literária, e só muito raramente conseguia concluir qualquer trabalho mais longo do que um artigo.
Era um activista e talvez a sua mais importante contribuição à causa tenha sido como fundador do movimento anarquista histórico, que acabaria com a destruição das organizações anarco-sindicalistas espanholas em 1939. Morreu a louvar a vida...
Um anarquista actual?!... É um peido fechado dentro do balão colorido de qualquer criança.
Torre da Guia
Cipriano Meira... O anarquista que não quis ser general! |