por me chamares "Mila Azul"...
Que belo!
Não é sem razão que me apaixono por ti,
dia após dia; hora após hora; minuto e segundos...
Zaponês, Guima? Ainda não desconfiou que estás aqui, no Rio, bem pertinho de mim. Burrinhozinho ele, né?
Mas, o assunto que aqui me traz é outro. Embora deva, ainda, dar-te felicitções por nem clicares em textos que não prestam.
Como me elegeste tua "conultora de carteirinha", vou mostrar-te uma Pequena e modesta Paráfrase que ensaiei, por falta do que fazer... Lá vai!
(Miscigenando Bocage com Camões)
PARÁFRASE DO "VERME"
Prazeres, danos meus e desenganos;
Não me venhas assim, carcaça imunda!
Corpo senil e que já nem tem bunda,
Na carne vil e ossos tão profanos!
Sou verme, mas da terra vou vivendo
Da podridão horrenda que fenece,
E todo me arrepio, se aparece
Verrino ser que a alma traz “ardendo”!
Meu ser recusa e náuseas são profundas,
Deste nojento ser que foge à vida,
Em vãos trejeitos, o bafo a feder!
Das trevas lamacentas oriundo,
Aliviadas, olhando a partida...
De ignóbil ser que pede pra viver!
ESTOU TREINANDO O "SONETO".
COMEÇO A TOMAR GOSTO...