É da frota sectária sem pavilhão assumido. Nos estatutos tácitos que só os bem experientes vislumbram, alardeia-se o primórdio da amizade seleccionada, mas o pavilhão autêntico escorre de intriga e de permanente rebaixamento sobre aqueles que não se submetem à treta. Trata-se do género "rei que mata governa bem e nunca é assassino".
Eis-me em face da implícita espécie que alude ao padrinho de barriguinha gorda e dita leis até apodrecer, a coberto de cortina azul que tapa covil esconso. A sociedade da promessa continua a exibir o céu de ouro sob o abismo. O sonhador olha o espaço e precipita-se no infinito... Adeus... Bota-abaixo com espumante e muitos parabéns...
Em fundo ouço um tenor cantando intenso: "Ri-te palhaço...". Que primor de lata! Alô compadre, bolota tá caindo...
Meu bem... Cante baixinho: "Grândola vila morena, terra da fraternidade..." = Aonde é, aonde fica... Vou bem por aqui?!... Pelo menos a estrada é larga e sobretudo livre... Que belo é abraçar o tempo e o vento!
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