Escacha-te um nadinha mais, um jeitinho a leste da mata real, por forma a que se tope uma estreita nesga da púbica atracção.
Atrevo-me a aconselhar-te para que uses um pirilampo, apanhado cuidadosamente à mão, e o coloques bem no centro do busílis a catrapiscar vermelho vivo. Ao longe concita a bicharada, principalmente os felinos sem rabo, vítimas de concupiscentes disputas.
Escreves bem de mais. Terás de descer um "tudo-nada" no enlevo romântico e reduzires o estímulo ao assunto.
Como tão bem depreendeste em tempos, a plateia não está à altura de tão sublime espectáculo literário. Cuida pois de "populachar" o estilo para não prejudicares o tão benquisto parecer em que te têm.
Assim... Humilhas-me demasiado e fazes-me sofrer horrivelmente as ternas recordações das palavras singelas e simples. E é isso mesmo que queres, pois é?!...
Sê comiserativa e não me faças perder tempo com ninharias e contornos supérfluos para tentar em vão escalar tão íngreme montanha em sabedoria. Que procuras tu na fetidão de um curral de letras onde um pobre asno vive a imundar? Afinal nunca mais se saberá o que deveras queres... Pois não?
Adoras sem dúvida expor-me à derrocada pública, reduzir-me ao ínfimo com a imponência literária que dominas... Enfim... Queres matar-me e lograr manter-me vivo para te saciares em fel...
Escreves muitíssimo bem... Bem de mais! Ah... Ah... Ah... O teu futuro nas letras está iluminado de assombro...
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