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Cartas-->A VERDADE DOS NÚMROS SEM A VERDADE DOS FATOS -- 19/06/2003 - 09:54 (ANTICRISTO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Os dados da revista Veja citados por Lumonê em “a verdade dos números” ignoram os fatores reais que os justificam, querendo equiparar pessoas de nível superior com as que não têm qualquer preparo profissional.

“3,2 milhões de servidores públicos custaram 39 bilhões
17 milhões de trabalhadores privados (de privilégios) custaram 19 milhões.

Isso significa R$12.000,00 em média para os funcionários públicos, contra R$900,00 em média para os trabalhadores privados de privilégios.

É justo que o dinheiro público, que é de todos os brasileiros, seja distribuído de forma tão grosseiramente desigual??

E tem mais!!! O polemico desconto atingirá apenas 330.000 inativos do serviço federal e 600.000 aposentados e pensionistas dos estados. Somando chega-se a 1 milhão de pessoas, num universo de 20 milhões, o que significa uma minoria nada representativa que perde ainda mais representatividade, se considerarmos os 40 milhões de trabalhadores que vivem à margem do sistema, sem qualquer direito, os quais por sinal, certamente serão favorecidos pelos resultados saneadores da reforma.”

CONSIDERAÇÕES:

“Privilegiados”? Não; pessoas de nível superior, aprovadas como os primeiros de milhares em concursos para exercer cargos importantes não podem ser equiparadas a analfabetos e semianalfabetos que trabalham nos setores primários. Fazem jus a melhores remunerações. Isso não é privilégio, e sim mérito.

“dinheiro público... distribuído de forma tão grosseiramente desigual??”.
Não. Os que se aposentam com proventos integrais têm descontos incidentes sobre a integralidade dos vencimentos, fazendo jus ao que recebem. Os que têm desconto sobre apenas partes dos salários é que não têm direito a se aposentar com proventos integrais. Nada injusto. Quem paga pouco recebe pouco. Quem paga muito é justo que receba muito.

“Uma minoria”.
Se é apenas uma minoria que recebe proventos acima do teto, por que acham que a reforma fará tanta diferença? Considerando que, para acabar com os proventos integrais deve-se acabar com os descontos integrais, não haverá ganho para o Estado, sendo essa reforma um simples meio de privatização, atendendo unicamente aos interesses de grupos do setor financeiro.

As revistas publicam os detalhes que favorecem aos seus patrocinadores, apenas meias verdades, para iludir a população.
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