PUXA-SACO DO GOVERO! EU?
Recebi um e-mail nada educado este fim de semana. Um leitor que não assinou seu nome chamou-me de puxa-saco do governo e perguntou-me quanto eu ganhava para fazer isso. Além disso, o autor da mensagem ainda disse que meus poemas eram horríveis.
Ora, amigo! Se meus poemas são tão ruins assim, por que você os lê? Ninguém é obrigado a ler o que escrevo. Quem não goste, que não leia! Simples!
Quanto a ser ou não puxa-saco do governo, eu não o sou. Mas também não vou ficar metendo o pau o tempo todo sem dar chance para que faça aquilo que prometeu. Tenho conhecimentos suficientes para saber que governo algum é capaz de fazer mudanças profundas num país em seis ou um ano de governo. Do jeito que este país foi entregue na mão do atual presidente, ele não vai muda-lo nem com quatro anos. Quanto mais com seis meses. Agora se o país vai estar melhor ou pior do que está até o fim do governo, isso eu não posso saber. Mas pelo menos eu, vou dar uma chance a esse governo. Se errar, eu também vou cair de pau em cima dele.
Eu também não ganho para ficar fazendo propaganda do governo. Não é porque prefiro acreditar que ele vá cumprir o que prometeu até o final do mandato, que ganho por isso! Pelo contrário, além de não ganhar nada para escrever, eu ainda tenho que trabalhar em dois empregos para ganhar o meu sustento. Se não publicou mais do que estou acostumado a publicar, não é porque não gosto de escrever, é porque não disponho de mais tempo. Talvez se dispusesse eu até publicaria textos mais elaborados, mas nem tempo para corrigi-los eu tenho. Mesmo assim, ainda consigo algum tempinho tanto para escrever quanto para publicá-los.
Faço o que faço por amor e prazer! Não me abato com ataques ou ofensas. Aceito crítica construtiva, mas não o que vejo algumas pessoas fazer com colegas estimados aqui da Usina. Por isso não vou me rebaixar.
Quanto ao “Filho da P...”, não vou me dar ao trabalho de retruca-lo.
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