Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63309 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10705)
Erótico (13595)
Frases (51839)
Humor (20195)
Infantil (5625)
Infanto Juvenil (4962)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141339)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1968)
Textos Religiosos/Sermões (6366)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Arre, chiça, foda-se, caralho, merda... Raios me fodam !... -- 30/06/2003 - 10:52 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ao longo da minha vida aconteceram uns quantos factuais pormenores que, ao avaliá-los hoje com estreita e rigorosa isenção, se por um lado me deixam absolutamente tranquílo de consciência sobre a ideia que faço do genérico humano no que a incoerência activa concerne, por outra via causam-me confragimento, sensação péssima e desoladora que me penaliza o resto dos dias.

Escrevi há duas semanas um texto erótico que titulei de "Aí não... Não...", espécie de chuchadeira irónica sem valor literário, que conta nesta altura com 108 leituras. Em contrapartida, o soneto a seguir inserto, produto de meditação árdua e com construção única em português, mereceu apenas 13 cliques.

Ora, em face de tantos usuários se reclamarem agentes de vasta cultura linguística, surpreende-me bastante a incoerência que referencio, pormenorzinho de somenos importância que sem mais delongas explica o sábio fenómeno que me rodeia. Que havemos de fazer ?... Aceitar com vénia e educação este e outros descaros com semelhante cariz?!... É... Pois então não é !...

 

Escritura
Versos a 24 Letras = 5 palavras

Poete ou não mera estultícia
Palavra por palavra eis aqui
Meu coração expresso para ti
Em soneto medido com perícia

Sonho na distância a carícia
Além dos escombros do pecado
Que o mundo renega endeusado
Mas pratica pleno de malícia

Ainda que sofra esta delícia
Que sinto inteira a palpitar
Segundo a segundo em solidão

Nunca sobre mim será notícia
Algo que faça algures provar
Que traí meu próprio coração

Torre da Guia

 

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui