Claro... Aguilhoado pelos santíssimos aguilhões do dito "santo trio" - à época sem outro remédio - sei rezar de fio a pavio o receituário católico-apostólico-romano. Como se podem esquecer orações onde um tipo era obrigado a rogar ao inventado Pai cinquenta vezes a mesma coisa todos os dias?!...
Inclusive, por tendência e imposição familiar, se porventura não tenho voltado uma sineta para cima, que enchi de merda para borrar o padre-tocador que acordava a malta, seria hoje provavelmente um ex-padre votado à excomunhão. Safa... Toninho!...
Fui imediatamente expulso... Pois fui!... Ao meu pai, durante uma dezena de dias sequentes, dava-lhe ataques repentinos de riso. Implicava a minha Mãe: - "De que é que te estás a rir, homem?" - "De nada, Maria... De nada...".
Ao que venho eu com este textozinho?!... Ah... Venho interrogar a abóboda celeste que acoberta os celestiais crentes do tipo "arder a foder constantemente o próximo", como é possível que íntimos tais aguentem a carga e a descarga do pecado?!...
Surpreende-me sobremaneira, no caso nítido que verto e foco, que tão conspurcada alma possa pedir ao Pai que me foda quanto possível. Estou banzado!...
Com megerice assim, com o ínvio descaro como aquele que a inepta ideia aqui explicita, deveras, oh Pai, se existisses... Estavas fodido!... Por isso mesmo, ninguém te fode. Nem eu... Foda-se!...
Torre da Guia
PS = Chat para a parede nº. 2
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