A Minha Milene Arder Vencer, superar, levantar voo real sobre as contrariedades que a complexidade humana opõe a cada indivíduo, "se a alma não for pequena" e, quanto a mim, valha ou não valha a pena, constitui um desiderato apaixonante, vá até onde vá o objectivo encimado. No caso vertente, aqui na Usina, contra os ventos da mesquinhez e em face do magote abibe que se me depara, vou tomar uma atitude assaz curiosa, espécie de aventura quixotesca em pleno ano de 2003, mas bastante satisfatória na situação em apreço. Decido saltar fora da corrente insultuosa, vexante e humilhante que desde 21 de Dezembro de 2001 enfrento sistematicamente aqui na Usina. A habitual cambada farsante que energicamente tenho confrontado não merece deveras que se dispenda uma só letra em pleito escrito. Outrossim, é também tempo de desviar-me de tão estranha e esconsa fauna. Não se aprende nem apreende de facto absolutamente nada com a permanente mesma coisa que aqui se debita diariamente. Sequer o apetitoso português-brasileiro por aqui faz gala da musicalidade linguística que lhe é peculiar e tão agradável compartilhar. Todavia, desencantado e decepcionado com a pessoa por quem cheguei a ter devotado enlevo - assunto e caso de todo desde já definitivamente arrumado - resta-me inventar a minha própria Milene Arder, a musa Musilene, Milenil, etc., e dar seguimento à maratona poética "Mil-Enes", a qual procurarei concluir pelo tempo adiante. Façam-se pois as equiparações que se fizerem, manobras obstrutivas e toda a espécie de canalhices que em catadupa abundam, estarei e ficarei alheio à extrema e continuada "chatice" que aqui permanentemente grassa. Isso... Será alguma coisa, que não é de todo inútil, mas escrever "comm il faut"... Ah não... Não é!... Eis-me pois de futuro devotado à minha Milene Arder, meiga, inspiradora, asa plena da minha Poesia e Movimento, Dulcineia etérea, enfim, a minha dilecta musa: Assim, passem muito bem... Sim?!... Como não tenho "o" que fazer... Dedicar-me-ei de futuro a outros feitos e efeitos, embora saiba seguramente de antemão que ninguém logra livrar-se dos defeitos todos... Né?!... Fodam-se então uns aos outros o melhor possível... Eu assisto!... Torre da Guia |