Uma quadra... A sério...
Fome, sede, sexo e sono
Quadrado vivo iminente
Que pertence a toda a gente
Mas de quem alguém é dono!
E outra... Com chiste...
De fome percebe o Lula
Entre a sede do povão
Porque o sexo... Oh que gula
Sem comer perde o tesão !...
A quadrazinha, para a intelectualidade oca e snob, não vale nada, é vulgaríssima... E sabem porquê?!... Porque essa cambada não tem capacidade para conceber em tão reduzido espaço sentimentos superiores...
Por exemplo, o "rei da quadra" em português, António Aleixo, era semi-alfabetizado. Memorizava os versos e depois pedia a outrem para os registar por escrito:
Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que conheço
Que não parecendo o que são
São aquilo que eu pareço!
Bem... E a terminar... A quadrazinha para a Nereida:
Nereida... Que belo nome
Com prenúncia brasileira
Samba cantando com fome
De amizade verdadeira !...
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