Guiminhazulzinho: Independentemente do confronto varrasco que travamos no aido virtual, concebes decerto que se não fosse a porca ardida até tinhamos hipótese fluente de bem cabecearmos às bordas da gamela da lavagem, embora os restos sobrantes não sejam tão gostosos como nas abastadas e fidalgas pocilgas. Da tua suína vida, claro, nada de efectivo conheço ou sei, mas pelo cheiro da bolota que tendes a preferir, calculo que se me deparará, entre quatro situações, uma: és solteiro, divorciado, viúvo ou a porca habitual deixou-te a balançar no estrado. Sequer presumo a quinta hipótese. Os recos anarquistas não costumam nem têm por hábito coçar o rabo de encontro ao solo. Todavia, como bem depreendes do foçamento geral, não há regra sem excepção. Por aí, oh santinho dos escrotos infelizes, o problema é teu, só teu e de quem não se adapte à tua integral safisfação. Também concluí que sentes uma enorme decepção, porque o criador de todas as coisas ignorou que não tinhas qualidade genética para te subir o costado até ao peito de um humano. Daí, pois, a tua espontânea propensão para invejares a pachorrenta situação do condigno ser asinino. Esse, Guiminhazulzinho, tem de facto o celestial privilégio de estender o coice quando bem lhe apetece. Suíno xenófobo, como bem deprendes, está desde logo lixado à partida, pelo que bastante lamento os revelativos assomos que demonstras quando a ardida da porca te passa o traseiro pelas bentas. Entretanto, admira-me que ela ainda não te tenha remetido um correiozinho em inglês afirmando que, mesmo à distância, "beija-to todo". Ela fez isso a tantos e surpreende-me que ainda não te tenha proporcionado doidas ânsias no parafuso varrão com uns ditozinhos à guisa de pomada da China, excelente ensejo para te impelir em brusca e gostosa agitação numa das patinhas da frente. És direito ou canhoto? Pronto. Se bem leres e meditares sobre este criativo textozinho, constatarás que não possuis essência criativa para tomares com sentida saudade um dos escritos onde Pessoa, em momentos desprevenidos, limpava o cu. Precave-te, Guimazinhazulzinho. Toma-te de brasileiro senhoril. Consabes que um porco bem lavadinho e dócil se torna numa beleza de bichinho. Ainda que perpasses por "einsteinianas" ideias, crê, eu sou "disneyco" e em qualquer posição dou-te com o Jerry ou com o Tom. Inclusive, se me indispuseres mais, dou-te até com os dois ao mesmo tempo. Azula... Azula muito... Coloca no altar o santíssimo do anodinismo e prossegue. Suinamente estás correcto. Manda muitas bolotas azuis à porca ardida para lhe minorares o incêndio (olha que não é azul) da esponja pingante logo por baixo do rabicho. Ro... Ro... Ro... Ro... Guimazinhazulzinho! António Torre da Guia |