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Cartas-->Para Milazuleca do colibri-sabiá do Porto -- 01/08/2003 - 17:29 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Tens nítida e aflitiva dificuldade em polipalavrear, pelo menos enquanto escreves. Não sei como procedes quando o palvreado te passa em som pela boca. Suponho que em ameia de castelo inseguro o teu disco não terá nada a ver com a técnica hodierna de dar consolo ao ouvido. Deve ser uma tragédia!

Declamar classicamente, sabes?! Presumo que não saibas, em face do estado bacoco que a tua escrita aqui na Usina revela. Está tudo feito para ti, pois está? Salva-te do vergonhoso reconhecimento o acto lampeiro do "apagamento". Fazes por impor aos outros o esquecimento do que antes escreveste para voltares a repetir o mesmo depois. Tens em consumada veia o hábito dos comunistas que repetem a mesma cassete até à exaustão. Tem de pegar... Tem de pegar... E pega de estaca. À hora da colheita tapas o cesto a fingir que está cheio

Ferroas lateralmente na convicção estratégica que, ao obteres o enervamento adverso, consegues a auto-diminuição da personalidade de outrem. Essa táctica só funciona com os parvalhões limitados, enfermos do frustante complexo de se expressarem livremente.

Palpita-me que adoras possuir dentirrostros a pipilar em gaiola linda. Comigo, passarito invicto, não tens hipótese possível de intimidação. Em caso real preferiria ficar sem bico e sucumbir a espernear, mas bem coladinho ao chão.

Com a ardida e mexeriqueira atitude que aqui constantemente exibes poderias pelo menos esclarecer qual o estribilho literário em que te apoias. Que espécie de ramo cultural é esse que tem por base o medíocre "xerivi-tá-tá-tá" que na volta nunca evita o "tá-tá-tá-xerivi", tal como provocar borrão, dobrar papel e apresentar um simétrica borboleta feita por ti. Lindo... Lindo!

Mas expressa-te... Expressa-te... A liberdade de deitar cá para fora a fumaça intriguista da alma em nada me impede o espaço respiratório da imaginação. Pelo contrário, espevita-me. A tua encefalóide cadência já não me sugere indícios cerebrais.

"Oh... Guima... Diz coisinhas do Pessoa. O gajo é universal, até em mandarim está traduzido. Toma lá uma beijoca na nádega que estiver mais baixa, pertinho da coxa onde surge a linha que demarca a banha do abdómen... Exterior, querido, exterior..."

Piu-Piu-pi-pi-piuuuuuuu...

Gostas do meu cantar? É mavioso, pois é?! Aprecias? Uma vez que partes do princípio que estás a lidar com uma cambada de mongolóides, vai-te divertindo. Eu também me divirto...

Torre da Guia


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