Lumonê fez labirinto para o leitor ir clicando. Não seria por mau instinto, mas as leituras vai somando. E o texto cadê? Vai clicando! Vai clicando! Vai clicando! Clica!

Seria desonestidade? Não. Acho que Luiz Lumonê, que sucedeu Lumonê, mas continua Lumonê, e que não é Lumonê, não teve infância! Brinca, tira cliques e explora a paciência dos leitores.

O que é Lumonê? Não é labirinto, mas é de tontear, como labirintite. O que é isso? Sei lá! Sabe-se, isso sim, que o Menu Clicante é teia de aranha. Vai enleando a pessoa, que vai clicando.

Mas o pior não é isso, porque, não sendo otária, a pessoa desiste. Se ele acha que não desiste, então chama todos de otários. O pior é que ele mesmo e o amigo se perdem também...

De noite principalmente. Além das quebradas e descaminhos, a escuridão só lhes permite verem os botões dos cliques. Clique aqui! Agora aqui! Clique de novo! Vamos! Insista! É bom para Luiz.

E nada de texto. Quando encontra, é preciso clicar de novo! O hábito faz o monge, sabe? É isso! Não é por mal. Lumonê até se diverte, clicando, clicando. O Labirinto Clicante é dele!