Dá mesmo gosto escrever umas singelas palavrinhas ao bem escrito, reconhecer o que de facto é bom e alenta o espirito para a escalada real da montanha da vida, rendendo justo preito sincero à harmonia que desliza triste entre suaves plumas para amaciar as mágoas em desabafo límpido.
Os sentimentos identificam-se e as diferenças diluem-se, dando a ideia que afinal a nossa existência tem os mesmos compassos, quer na terna melodia dos bons momentos, quer na trágica ópera das nossas dores.
Quando leio bom... Fico bom também. Quando assim me ocorre, apraz-me imenso agradecer o bâlsamo que me acalma o interior e revigora a vida. Até parece que é comigo e por isso sem hesitar e em vénia, agradeço: obrigado pelo magnífico tempero nas palavras. Que bem me souberam logo após o almoço.
Uma beijoca repenicadamente portuga.
Torre da Guia |