Francamente, não faças mais versos. Quem ler tuas palavras sob anúncio de tecto poético considerar-te-à desde logo um brincalhão imbecil, que deveras és, ridiculamente a azul claro, claríssimo, imprestável para criar um só pedacinho de céu. Não despeites nem decepciones os vates que colocam a alma na expressão.
Tens noção daquilo que escreves pretendendo que seja poesia?... Vá... Raciocina e constata que o meu conselho ser-te-à deveras útil. Não afectes com uma caleira toda rota o pobre e exíguo telhado de tua prosa. Considera exacta a opinião que exprimo. Não escrevas mais versos, não?... E então sonetos, ei pá, não atires pedradas ao clássico dos clássicos. És mesmo um paupérrimo diacho.