Há 60 mil anos Marte não ficava tão perto da Terra. Outra oportunidade como a desta quarta-feira só daqui a 200 anos.
Era este o planeta que todo mundo queria ver, mas no Rio de Janeiro o tempo fechado não ajudou. O telescópio do Museu Nacional de Astronomia nem foi colocado em funcionamento.
Em Belo Horizonte, muita gente tentou ver o planeta vermelho na praça mais movimentada da cidade. Se Marte não brilhou no céu, pelo menos a diversão estava garantida.
Em Salvador, o tempo ajudou. A Associação de Astrônomos Amadores da Bahia colocou vários telescópios à disposição. Resultado: uma enorme fila no estacionamento de um shopping da cidade.
Já em Porto Alegre nem mesmo um frio de nove graus atrapalhou. No início da noite, as filas já eram grandes nos três pontos de observação montados pela Universidade Federal. Para muitos, a espera foi recompensada com imagens perfeitas de Marte.
Depois das 22h, quem ficou na fila teve que ter muito mais paciência. Uma nuvem no céu acabou provocando uma espécie de jogo de esconde-esconde entre Marte e os curiosos terráqueos.
Os astrônomos lembram que ninguém precisa ficar decepcionado. Marte ainda vai dar as “caras” pelos próximos 30 dias” (Jornal da Globo, 27/08/2003).
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