Homens.
Sempre fui meio cricri para esse assunto, em se tratando de relacionamentos com o sexo oposto acho até que construí dentro de mim um muro de Berlim (rimou meio sem querer), muito por causa dos erros que cometi e cometeram comigo.
Não que eu não goste de homens, não é bem por aí, mas eles sempre me fizeram complicar demais a vida, eles têm aquelas frescuras com o “nível de relacionamento” que mantém com você, parece até que tem pavor de assumir algo mais sério, embora te encham de gentilezas até conseguirem o que querem.
Mas comigo não! Passei a ser extremamente seletiva com os meus pares, aliás isto acabou me rendendo uma temporada sozinha, quem escolhe demais acaba só mesmo, mas sabe que tem sido bom, passei a valorizar mais a minha individualidade e a cuidar melhor de assuntos meus.
Quem me vê falando assim pode até achar que sou uma amarga, mal amada, etc, mas não é nada disso, é bem aquela história de gato escaldado que tem medo d’água fria sabe, é claro que ter alguém para amar é algo importante, mas na minha vida passou a ser secundário.
Nós mulheres modernas descobrimos o prazer de ter uma vida independente e vivenciar o sucesso profissional de uma maneira mais intensa, minha mãe vive me falando que vou ficar pra titia e eu não dou a menor bola, sei da importância que o amor tem na minha vida, mas não sou mulher de urgências.
Namorei muitos caras e acho que gostei de verdade, de verdade mesmo de um só e foi numa fase ainda meio adolescente minha, aquele lance de não fazer planos ou brincar de fazê-los, de ficar sem fazer nada um do lado do outro dando risada e comendo pipoca, saindo por aí para se divertir juntos e tal, depois disso só tive relacionamentos mais sérios e me diverti pouco, os namoros pareciam mais com treinos para o casamento.
Homens.
Quero muito ter um, mas um dia quem sabe, no momento estou fechada pra balanço.