Já tive em tempos idos. Talvez por não ser o clima apropriado, ela se foi... Chegou a dar maçãs, sete. E era linda, embora pequena, pois não se desenvolvia. Não era o solo próprio, como já disse. Mas, na memória, ela estará sempre...
E tanto existe que até tu a vislumbraste no meu jardim, a compor a paisagem com a minha borboleta multicolorida.
Aproxima-se a primavera. E o ar já se agita perfumando de aromas nossos olhos sedentos de beleza.
Borboletas, colibris, bem-te-vis, pardais, cambaxirras... E tantos bichinhos e insetos...
Lembrei-me de uma recitação que fiz, ainda menina, de Bilac:
"A natureza aqui perpetuamente em festa
É um seio de mãe a transbordar carinhos;
Vê que vida há no chão, vê que vida há nos ninhos
Que se balançam no ar entre os ramos inquietos..."
Obrigada, pela singeleza de tua lembrança, caro Guri-Tchê!!!