Frequentei-a, a Juventude Antoniana, tinha cerca de quinze anos, na Rua dos Bragas, do lado esquerdo quem desce, logo à seguir à Faculdade de Engenharia, pois, no Porto...
Que é feito dela?!...
Naquele tempo, um de cada lado pendurados na parede, estavam os dois principais Antónios do país, o presidente Carmona e o primeiro-ministro Salazar. Ao centro estava o inevitável António de todos os Antónios, o santo, o que falava aos peixes na esperança de que os homens ouvissem...
Uma trintena de Antónios e, creiam, cinco Antónias e duas Antonietas, faziam parte do coral antoniano...
Hoje, na senda do nome, estou a lembrar-me de uma Antonina, mulher lavradeira das terras de Mindelo, personalidade marcante na palavra de quem com ela privou e conviveu...
Ah... Os Antónios tinham então fama de benignos, dados, pessoas que aceitavam a sorrir as manhas dos "Manueis"... Por isso... Os espertalhões, logo que logravam a boa fé a um António, gabavam-se ao outro dia da peripécia e propalavam: "Aquele... É que me saiu cá um António...". Ainda por cima!...
É António... Somos mesmo Antónios... Pois somos?!... E como muito gosto!...
Socorro... Querem destruir os Antónios!...
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