São apenas palavras, é apenas o tempo no calendário, mais uma notíca no jornal, nada além de uma morte banal um número na mórbida estatística da guerra, a sirêne da ambulância carregando mais um ferido, uma mãe de luto com um grito contido de tristeza.
Após muitos anos de existência e todos os avanços da tecnologia, estudos e progressos da ciência ainda nos deparamos com muitas perguntas e inúmeras reflexões que permanessem sem respostas lógicas para tamanha crueldade.
Até quando terremos que aturar o pior que o homem tem e suportar calado virando as costas diante de uma realidade violênta financiada pela ganância e falta de escrúpulos.
Muitas vezes me procuro no meio desse enorme quebra cabeça e vejo que sou uma dessas inúmeras peças, que nada fazem senão cruzar os braços e olhar para o umbigo esperando que alguém venha e resolva tudo, apenas levo a vida, sou mais um na onda da moda vendido ao sistema deixando a vida me levar.