Claro que, quem clicar sobre um dos textos de replicativo insulto intragável que escrevi antes deste preciso momento, irá supor que desmereço totalmente a minha bandeira.
O preconceito, infelizmente, pode muito mais do que o autêntico clamor do peito. Há gente que condena antecipadamente um inocente por gáudio íntimo e assim produzir nos outros efeito exibicionista. É uma atitude gratuíta, mas tem o poder suficiente para com astúcia iludir os que pensam em cima do minuto imbuídos cerebralmente pelas mazelas do passado.
Bem... Adiante... Ao lado de minha foto coloco doravante a minha bandeira e reafirmarei o esplêndido prenuncio do "poeta fingidor": a minha pátria é a minha língua.
Elegi a minha bandeira como anjo da guarda preventivo da minha linguagem. E é esta, tão só, a minha religião: prender-me a mim mesmo para não fazer mal aos outros, embora os outros infalivelmente me irão fazer mal. É a vida... Né?!...
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